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Alice 🔮

Eu tava enjoada que demais, porém não estava afim de falar pro Hugo porque a primeira coisa na mente dele ia ser gravidez, e o pior é que realmente tinha tudo pra ser gravidez, mas eu não estava afim de aceitar isso agora, ou até confirmar pra poder contar pra ele. Já imaginou se não é realmente? Capaz do meu marido endoidar depois de criar esperanças do jeito que ele é.

A gente curtiu o show juntinhos da melhor forma, ficamos até o final e o Hugo tava bebendo como se fosse seu último dia de vida, eu amava ver ele todo feliz, sorrindo, dançando e tirando graça com os amigos.

Hugo: Vai ter continuação na casa do Th.- Falou animado se jogando no meu colo e eu ri.- Bora, amor. Só essa vez, faz maior cota que o pai não mostra as habilidades de dança.

Alice: Vamos, de boa.- Sorri segurando o rosto dele e ele levantou os braços animado.

Hugo: Por isso eu casei com você.- Falou animado e sorridente, gargalhei e fiz um bico sentindo ele me beijar.

Dei vários beijinhos em seu rosto e ele se levantou indo falar com os meninos, me levantei também vendo que já eram sete horas da manhã e se eu tinha conseguido sobreviver até agora, conseguia por mais umas horinhas. Apesar de toda marra que o Hugo aparentava ter, ele ficava todo sem alegria no rolê quando eu não ia, muitas vezes nem ia.

Estavam todos dali bêbados, até a Carol. As duas únicas pessoas sóbrias era eu e o Fael, hoje eu tive pouca vontade de beber alguma coisa, já ele, tava cuidando da Carol. Eu desci com o Hugo no carro pra casa da Brenda, deixei ali e a gente foi andando até a casa do Th, Carol não quis ir pelo rolo que ela já teve com o TH então eu praticamente estava sozinha ali, mas o casal foi pra casa dos meus pais, que sempre rolava festa pós baile.

Pedrinho: Vai querer doce? Os menor tão bancando hoje.- Falou na porta da casa com uma cartelinha e eu encarei os dois, mas o Hugo negou bebendo a cerveja que tava na mão dele.

Alice: Nem ele e muito menos você.- Falei pegando da mão dele.- Mania feia de querer ficar usando droga.

Pedrinho: Rebeca não foi pra casa mas deixou a irmã, é foda.- Eu sorri falso e eles abriram o portão que tava encostado.

Mas me arrependi de pisar aqui na hora, todas as meninas estavam sem roupa, papo reto. Sem aumentar nada, as meninas estavam sem roupas dançando pros moleques e tinha até dois no cantinho transando no ar livre.

Hugo: Tinha esquecido como as festas do TH são pesadas.- Falou rindo e me puxou pra fora, Pedro saiu sem fazer questão nenhuma de estar ali também e eu ri.

É engraçado como o pensamento depois que você começa a namorar muda, antes eu tenho certeza que eles não faziam questão e amavam, hoje em dia mal conseguem pisar no lugar assim.

Pedrinho: Maluco, eu tô doido pra encher a cara hoje.- Falou com o Hugo, enquanto nos três estávamos parados ali.

Alice: Na casa dos meus pais tá rolado festa, querem descer pra lá? Carol e Fael foram pra lá.- Os dois se olharam e concordaram.

Fomos novamente buscar o carro e nisso eles com o som na maior altura enquanto eu dirigia que nem uma vagabunda pros dois mocinhos. Quando chegamos lá, falei com todo mundo, eles principalmente e se enturmaram fácil, já que tinha vários conhecidos deles.

Avisei pro Hugo que ia me deitar e ele perguntou se eu queria que ele fosse também, neguei achando fofo mas ele comemorou porque iria beber mais, na maior intimidade com geral aqui. Eu fui pro quarto e Rebeca dormia que nem uma morta, mas o Pedrinho entrou no quarto uns segundos depois e foi mexer com ela.

Eu me deitei rindo e eu só escutei ele falando pra ela que tava por aqui e que logo menos iria vir dormir com ela, a Rebeca que eu conhecia ia xingar só pelo fato dele ter acordado ela, mas ao contrário, ela riu e falou alguma coisa que eu não entendi e ele beijou a cabeça dela se levantando.

Alice: Cuida do meu marido.- Brinquei quando ele beijou minha cabeça também e ele saiu dançando.

Rebeca me olhou com cara de sono e sorriu se cobrindo com o lençol, eu me ajeitei na cama e fiquei olhando pro teto, coloquei a mão na barriga fechando os olhos e fiquei ali, eu cochilei não sei por quanto tempo, mas acordei com minha mãe trazendo os dois moços aqui pro quarto, eu olhei pros três e o Hugo veio na minha direção, se ajoelhou do lado na cama e segurou minha mão.

Hugo: Rodei muito até te encontrar.- Falou todo embolado.

Alice: Amor, fala baixo e deita aqui.- Falei com dor de cabeça.

Hugo: Desculpa.- Eu balancei a cabeça vendo ele cambalear ao se levantar.

Respirei fundo vendo que o Pedro já tinha se jogado na cama e o Hugo tava em pé tentando dançar, ou melhor, ficar em pé. Me sentei na cama e ele me encarou, viu minha cara de bolada e parou de tentar, se sentando na cama.

Ajudei ele a se ajeitar e ele deitou, ajeitei ele todo bonitinho e ele levantou a cabeça dizendo que queria mijar. Quase dei um grito no Hugo mas fui lá ajudar ele a achar o banheiro, ainda bem que tinha no quarto. Depois de todo um esforço, eu finalmente consegui dormir e ele nem se fala, capotou.

Cria do morro Onde as histórias ganham vida. Descobre agora