𝟏𝟖

26.3K 1.5K 330
                                    

Ret

Passo a gillette com cuidado sobre meu queixo tirando todo cabelo que pensava em crescer em meu rosto

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

Passo a gillette com cuidado sobre meu queixo tirando todo cabelo que pensava em crescer em meu rosto. Sorrio satisfeito e ligo para Jasmine, bufo quando ela não me atende.

Ano novo foi simplesmente maravilhoso, ficamos na praia até dia dois de Janeiro. Depois viemos pra casa de boa. A favela está calma, nenhum B.O ao não ser o da irmã da Jasmine.

── O Seco! ── a voz grita e saio de casa.

── Qual foi? ── pergunto confuso.

── O bitola tá brigando lá na frente pô. ── bitola era o nome de Lucca.

── Oque eu tenho haver? ── pergunto e fecho a porta.

── Ele bateu no filho dele e sua mulher partiu pra cima dele véi, ele meteu a cabeça dela na parede. ── a raiva tomou de conta de mim e eu apenas verifiquei se a arma estava na minha cintura.

Quando tive a confirmação eu apenas sai de casa indo em passos rápidos até a lanchonete da mãe da Jasmine. Quando vi o filho da puta sendo segurado por dois mano e Jasmine inconsciente nos braços de seu tio eu apenas peguei Lucca pelo pescoço o jogando no chão.

── Gosta de bater na mulher dos outros filho da puta!? ── distribuo chutes pelo seu corpo ── Eu que sou o homem dela não bato por que você bateu nela filho da puta? ── chutei e em seguida me agachei distribuindo socos em seu rosto. Vi a marca das unhas supostamente de Jasmine e fiquei com mais raiva ainda

── Não seco, não... ── atrapalho sua fala distribuindo mais socos em seu rosto.

── Ninguém meche com a minha mulher seu arrobado. ── o pego pela blusa o jogando no chão novamente

── Chega Ret! ── batata gritou e apenas peguei a arma que estava na minha cintura apontando pra cabeça do filho da puta.

── Você vai morrer. ── destravo a arma.

── Faz isso não seco, por favor, por favor. ── o filho da puta chora.

── Para! ── Sabrina grita.

── Moio! ── o menino grita correndo.

── Bora descer logo Ret! Se os cara ver você com arma você é preso e ele também porra! ── guardo a arma na cintura.

── Não me deixa aqui Caralho, eles vai me pegar. Eu to com droga porra. ── deixo mais um chute em sua barriga e em seguida sai junto com os muleque. Eu vou matar esse filho da puta!

━━━━━━━

Corro pelos corredores hospital logo achando a sala, entrei com tudo e vi minha princesa deitada na cama com a cabeça enfaixada. Vejo que estávamos sozinhos e sem nem ligar eu comecei a chorar. Chorei até perceber que estava deitado com a cabeça na perna de Jasmine recebendo seus carinhos.

── Não era pra acontecer isso. ── sussurro ── Era pra tudo dar certo, sem você se machucar, sem eu, ninguém machucado...

── Não fale isso amor. ── sussurra e a encaro ── A culpa não é sua, é do Lucca...

── Por isso eu vou matar ele! ── solto um rosnado.

── Não, não, não. ── a encaro confuso porém com ciúmes.

── Ele te bateu! Você ainda protege ele!?

── Vai deixar o Isaac sem o pai!? ── levanta a voz e em seguida solta um gemido de dor.

── Tá tudo bem? ── pergunto e ela concorda.

── Bom senhora Collins, não foi nada demais, porém terá que colocar um curativo em sua cabeça, machucou um pouco ── concordamos

━━━━━━━

Coloco Jasmine com calma na cama e Cloe e Despina já correm para se deitar com a mesma.

── Vixi Maria tem até gato aqui. ── a vó de Jasmine diz e rir.

── Eu que tinha elas dona preta. ── conto e sinto um carinho em minha mão.

Encaro Jasmine e em um pedido silencioso e deduzo que ela quer ficar sozinha comigo. É muito falatório mesmo quando a família de Jas está aqui é uma barulheira da porra.

── Eu vou ainda colocar umas roupas pra lavar, lavar a louça sabe. ── murmuro e a mãe da Jasmine já deduz tudo.

── Eu vou colocar umas roupas pra lavar lá em casa, vamo lá preta? ── A vó de Jasmine concordou e em seguida as duas de despediram saindo.

Tranquei a porta de casa e lavei a louça que havia deixado hoje cedo. Desliguei as luzes e fui pro nosso quarto. Me deito na cama com Jasmine e ela sorrir me abraçando. Beijo sua testa com calma e minha cabeça é empurrada pra baixo, vejo sua blusa molhada na região dos seios e já entendo oque está acontecendo. Ajudo ela tirar a blusa e seu sutiã.

Beijo seus lábios e em seguida abocanho seu seio. O gosto do leite quentinho em minha boca é inconfundível, solto um suspiro de felicidade sentindo a tranquilidade tomar de conta. O leite de Jasmine me acalma mais que maconha pô.

Mais agora eu tava pensando. Oque um cara baiano, vai sair de Bahia pra vim pra um fim de mundo desse?

Simples, nasci e fui criado até meus cinco anos pela minha mãe e meu pai, passei os malditos cinco anos vendo minha mãe apanhar pra um cara que na verdade não ajudava em porra nehuma em casa. Oque deu foi que meu pai ficou devendo pra uns cara e os cara teve que matar, depois minha mãe morreu de depressão mesmo. A única tia que quis me ajudar morava em São Paulo, aí ela foi pra Bahia me buscar e depois vinhemos pra cá. Infelizmente ela morreu quando eu tinha quatorze anos. Nois morava no asfalto ainda.

Então depois de um tempo, com conta de água e luz pra pagar eu fui atrás de trampo. Não me queriam porque nem estudar eu estudei. Sei só o básico porém na matemática eu manjo. Aconteceu que eu conheci o Pierre procurando um bico por aqui, ele me mostrou a favela e de primeira comecei a ficar de olho quando os tira vinha. Fui subindo de cargo até virar braço direito do Pierre. O foda é que agora ele tá preso, tá preso porque quer ficar com sua mulher livre. Ela também me ajudou pra carai, a base do meu relacionamento com Jasmine foi tirada deles. Passaram por autos e baixos mais nenhum traiu o outro.

Mas o foda é que eu quero que meu relacionamento com a Jasmine seja mil maravilhas véi, quero casar, ter filhos, viajar. Fazer tudo que eu puder. Não vou nem relar a mão nela, se eu fizer isso eu mesmo me mato no dia seguinte e olhe lá. Nunca vou trair minha princesa, ela é a minha mina de fé, a única mulher que vou confiar e pretendo passar o resto da minha vida com ela. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza!

 Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza!

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

3.4


Iiiii, alguém vai morrer...

12.08

Vida Loka Também Ama Où les histoires vivent. Découvrez maintenant