𝟔𝟕

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Caminho sobre as vielas segurando a mão de Théo

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Caminho sobre as vielas segurando a mão de Théo. Sinto tocarem em meu ombro e me viro pra trás vendo Amélia, ela estava morando na minha casa de aluguel.

── Oi Jas, eu tava mesmo que te procurando. ── sorrir levemente ── Eu conseguir uma casa lá no Rio de Janeiro, herança de família sabe? To me mudando pra lá.

── Isso é ótimo, se quiser o número de algum carreto... ── murmuro.

── Não preciso, mas eu queria te perguntar se tem alguém que precise dos móveis, vou doar tudo. ── uma ideia mirabolante me apareceu e sorrir concordando .

── Tenho sim, pode deixar tudo lá amor. E esse mês não precisa pagar viu? ── ela me abraça e sai.

Minha vó e meu vô não estão mais no Love, isso que acontece. Ela sempre quis fazer uma casa em cima mas nunca dava certo. Eles vivem brigando e ela quer sair de perto dele o mais rápido possível.

Vou cobrar trezentos no aluguel... mas antes tenho que falar com Filipe.

Passei pela casa da mesma mas parei ao escutar meu nome na conversa dela e de Vitória.

── Ah vó, ce sabe como é né. Pago pra ver que Jasmine não levou um chifre do seco. ── abro a boca supresa escutando Vitória dizer tais coisas.

Vi Filipe de longe e sussurrei no ouvido do Théo pra ele ir até o mesmo. Ele correu até o pai e Filipe me olhou confuso. Fiz um sinal de "espera" com a mão e ele concordou com a cabeça.

── Eu não acho, se tivesse traído, todo mundo já sabia. ── minha vó diz e respiro fundo.

── Duvido muito, Jasmine leva chifre, isso sim. ── Olhei pela pequena brecha do portão as duas conversando na mesa.

Dor, só sinto isso. Nunca esperei isso dela, uma pessoa que me conhece desde que nasci e nossa "amizade" veio desde isso.

── Ela não ajuda ninguém e tá cheia de dinheiro, eles ficam ostentando em todo lugar.

Eu já ajudo minha mãe e minha irma, as únicas que me ajudaram a vida inteira...

── Só sei que não quero mais papo, ela mudou muito, e foi pra pior. ── engolir o choro e me afastei do portão caminhando até onde Filipe estava me esperando.

── Oque aconteceu princesa? ── pergunta segurando meu queixo, me forçando o encarar.

── Depois. ── sussurro e ele concorda com a cabeça e beija minha bochecha ── Você ainda tem muita coisa pra fazer aqui? ── pergunto e ele nega ── Vamo pra casa?

── Vamo. ── fala.

Pegamos as gatinhas e arrumamos nossas coisas rapidamente, Théo está animado pois estava com saudade de casa. Ainda mais que Filipe fez uma enorme piscina na área dos fundos...

── Vamo ficar o resto do dia coladinhos. ── Théo diz animado entrando em casa.

── Tá muito calor, quero distância de dois metros de cada um.

── Ah não mãe... ── resmunga manhoso e solto as duas gatinhas.

Théo e Filipe são uma cópia do outro. Te juro!

Nesses dias de calor, quando eu falo que quero distância de Filipe. Ele faz questão de me abraçar todos os momentos possíveis. Théo é do mesmo jeito, não sai da minha cola. Parece um grudinho.

── Tava pensando em pegar outra gata. ── Filipe fala baixo olhando pro Théo fazer carinho nas duas.

── Vai ser bom, elas já estão velhas. ── sussurro e ele rir beijando meu pescoço.

── Você vai contar tin tin, por tin tin, do que você viu na sua vó. ── concordo com a cabeça e o encaro deixando um beijo rápido em sua boca.

 ── concordo com a cabeça e o encaro deixando um beijo rápido em sua boca

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── Vagabunda! ── Filipe exclama quando termino de contar tudo.

Ele limpa a lágrima que insiste em cair e me abraça, seu abraço é tão bom... me sinto protegida.

── Eu vou cobrar ela...

── Não precisa fazer isso. ── me solto de seu abraço o encarando ── Eu vou resolver, tá? ── ele concorda com a cabeça e me sento em seu colo.

Filipe aperta minha cintura e beija meu pescoço levemente, solto um gemido baixo sentindo meu corpo se arrepiar com o beijo.

── Mãe? ── escuto a voz de Théo e me afasto me deitando na cama.

── Eu! ── grito de volta e ele abre a porta do nosso quarto.

Filipe estava sentado ainda em choque, dou risada e Théo caminha até nós dois trazendo as gatinhas junto a si.

── A senhora tava chorando? ── pergunta.

── Não. ── minto e ele fecha um pouco os olhos igual o pai.

── Não mente. ── fala sério e olho pasma pra Filipe que gargalha.

── Foi só um pouquinho. ── junto o indicador com o polegar deixando um pequeno espaço entre eles.

── Sei... ── fala desconfiado e aperto suas bochechas.

Me sento na cama colocando o travesseiro atrás de meu corpo pra servir de apoio. Théo caminhou até mim se jogando sobre meu corpo. Ele meche na minha regata brincando com a mesma.

── Vocês não foram me ver... aí não dormir. ── explica com um bico nos lábios.

── A gente já ia filho. ── Filipe fala e se aproxima apoiando a cabeça em meu ombro.

── Demoraram... ── resmunga e vejo as duas gatas deitadas em suas respectivas camas.

Não sei porque, mas elas estão estranhas... preciso analisar bem as duas.

── Faz o leitinho dele amor? ── faço um biquinho e Théo faz o mesmo que eu encarando Filipe.

── Faço. ── beija a testa de nós dois saindo do quarto.

 ── beija a testa de nós dois saindo do quarto

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14.09

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