𝟒𝟗

13.5K 1K 198
                                    

👾

Eu nunca fui do tipo de rezar, ou pedir pra Deus alguma coisa

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Eu nunca fui do tipo de rezar, ou pedir pra Deus alguma coisa. Sempre quis conquistar minhas coisas sem ter que pedir pra alguém. Porque pra mim, quanto mais eu pedia, meus desejos se cessavam.

Pique o gênio da lâmpada, só tinha três desejos. E to usando meu segundo agora nesse momento, quando muleque eu tinha pedido pra Deus mudar minha mãe e meu pai. Porém foi aí que eles morreu, agora grande eu entendo o propósito. Ou eles morria, ou a merda ia continuar rolando.

Mas nada me tira desse chão, só a resposta de que minha mulher tá viva, to com a porra dos joelho no chão mesmo, pedindo a Deus uma salvação e uma nova jornada de vida depois que minha mulher levantar daquela cama.

── A cirurgia foi bem, e o transplante de sangue também. Ela já tá bem. ── Ariel diz.

── Ela tá viva porra, bora Ret! ─ Nicholas fala alto me chacoalhando.

Me levantei com as pernas trêmulas e em seguida fui abraçado pelos dois macho. Comecei a chorar que nem louco. Porra ela tá viva!

── Sai um pouco daqui Ret. ── Leandro pede ── A Sabrina já tá lá no ponto. ─ um sorriso apareceu nos meus lábios sem eu nem querer.

To a doze horas esperando a resposta da Ariel se ela tá bem ou não.

── Vou sair só por isso. ── afirmo.

To cheiroso e sentado no camarote vendo o corpo da mulher a minha frente amarrado em uma corrente velha

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

To cheiroso e sentado no camarote vendo o corpo da mulher a minha frente amarrado em uma corrente velha. Ela tem machucados em todo corpo e eu não sinto um pingo de dó da mesma.

── Você vai vomitar comendo isso. ── alemão fala a Leandro que aparece com um salgadinho na mão.

── Já vi coisa pior amigo. ── se senta na cadeira ao meu lado.

Como não tenho meu leite, vou no beck. Trago de leve e vejo a mina entrar na salinha.

── Cheiro ruim da porra. ── reclama e rimos ── Eae novinha? Qual a fita?

── Cuida dela aí branquela. ── ela revira os olhos.

── Isso vai ser divertido... ── Alemão sussurra.

Sabrina tava fraca, tava sem comer a tempos já. Sua roupa tava toda rasgada e sua cara toda roxa. Branquela pegou uma tesoura e picotou o cabelo dela todinho. A mina gritava de raiva e nois só ria.

Começou a hora da tortura. Enfreguei minhas mãos ansioso. Pode ser ruim um homem querer isso de uma mulher... mas ninguém meche com a minha.

A loira pegou um facão e na mesma hora cortou a mão dela. Vi que Leandro já largou o salgadinho na hora.

── Tira o olho. ── Alemão pede.

Branquela colocou uma luva na mão e a cena em seguida foi um pouco agonizante. Com a própria mão ela tirou os olhos da menina. Os grito tava me dando dor de cabeça já.

── A língua. ── Leandro fala.

Branquela já levou uma tesourona e segurou a língua da minha pra fora. Sabrina já tava sem força. A loira arrancou sua língua em segundos.

Seu corpo podre caiu no chão no chão e fiz questão de subir um pouco o corpo pra ver lá se agonizando no chão. Foi satisfatório ver sua morte.

── Sem problemas a partir de agora. ── Leandro sussurra.

── Sem problemas. ── Falo junto com o alemão.

Saimos do galpão e Leandro me levou pra casa, já to doido pra voltar pro hospital pra ver a Jasmine. To preocupadão, mas tenho que ver o Théo também.

Leandro me levou no morro. Nos despedimos com um toque e ele saiu, não mora mais na favela. Mora em um condomínio doido com a Ariel.

── Dona cida! ── chamo.

── É meu pai vó! ── escuto o grito do meu menino e sorrir.

Logo em seguida os dois apareceu. Minha sogra abriu o portão e o pivete já correu pra me abraçar. Peguei ele no colo e abracei ele com força, eu amo muito esse menino.

── Como ela tá? ── minha sogra pergunta.

── Tá bem, Ariel disse que a cirurgia foi de boa. ── deito Théo em meu peito ── Vou pra casa com ele dona cida.

── Tem certeza que não quer que eu fique com ele? ── pergunta.

── Não, to precisando ficar um tempo com ele. ── ela concorda e se despede do Théo.

Fui onde tava meu carro e coloquei o pequeno já desacordado no banco de trás. Dirigi pra casa de boa. Quando Théo tava na carona eu já prestava 100% de atenção na rua.

Cheguei em casa e subi com Théo no colo. Dei comida pras gatas e me deitei na cama junto com Théo. Abraço minha preciosidade com força.

Não sei oque vou fazer da minha vida se Jasmine não acordar.

Será que a Jas vai sobreviver?

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Será que a Jas vai sobreviver?

Fé em Deus.

04.09

Vida Loka Também Ama Where stories live. Discover now