dois

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𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆

NEYMAR

— Oh pai não valeu. — Resmunga. — Só porque é jogador de futebol.

— E eu tenho culpa de ser bom? — Questiono.

— Davi, seu pai sempre foi assim. — Carol comenta ainda sorrindo. — Aliás, está na nossa hora, vamos?

— Espera só eu ganhar do meu pai nessa, mãe. — Falou e dei risada.

— Desiste não, uma hora você chega no patamar do papai. — Brinco e ele me olha indignado.

Davi era muito competitivo, isso ele havia puxado para mim, então em todos os joguinhos ou brincadeiras que íamos fazer, sempre acabava com um tirando sarro da cara do outro.

— Vai com a sua mãe. — Falo e o puxo para um abraço. — Boa aula.

— Valeu pai. — Disse retribuindo o abraço, dei um beijo na testa dele e ele levantou. — Vai ter volta em.

— Estou ansioso. — Digo.

Levantei junto e caminhei com eles até a porta.

— Tchau Ney. — Carol disse e me deu um abraço. — Para de comer alface, não faz bem.

— Beleza nutricionista. — Bagunço o cabelo dela, que reclamou.

Acenei para eles, e os observei entrar no carro. Carol e eu nunca chegamos a ter um relacionamento sério mas tínhamos uma boa relação principalmente pelo Davi.

[•••]

ANNA

Sentei no chão, para ajudar Zyan a arrumar os brinquedos que antes estavam espalhados por todo o quarto.

— Para quem você puxou ser tão bagunceiro? — Questiono e ele nega.

— Pra você, talvez? — Zaya pergunta, descendo os degraus da escada.

— Seu cu. — Retruco e em seguida arregalo os olhos quando meu filho me olhou confuso. — Seu cotovelo.

— Besta. — Za da risada e eu faço careta.

Voltei a atenção ao meu pequeno, que estava piscando um pouco devagar e bocejando mais que tudo.

— Está com sono, Zy? — Pergunto e ele me olha.

— Pouquinho. — Respondeu. Fiz bico achando a carinha dele a mais fofa do mundo.

— Vem com a mamãe, deitar para dormir um pouquinho. — Levanto e o pego no colo.

Caminho com ele até o banheiro e o sento em meu colo, para escovar os dentinhos dele, era a tradição dele, e deveria seguir a risca.

Após o fim da escovação, volto com ele no colo até a cama, e o deito nela, o cobrindo com o edredom e vendo ele se aconchegar ainda mais.

— Mamãe ama você, qualquer coisa estou na sala. — Falo.

— Também ama. — Respondeu e dei um beijinho em seu rosto.

Apaguei a luz e deixei o abajur que ele gostava ligado, sai do quarto, encontrando Zaya no corredor, me esperando.

— O que foi? — Pergunto.

— Nada. — Responde.

PHOTOGRAPHY | NEYMAR JRWhere stories live. Discover now