vinte e sete

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📍Barcelona

ANNA

Senti Neymar envolver a minha cintura e permaneci de olhos fechados, ignorando a luz que já batia em meu rosto.

— Está na hora de acordar. — Ele disse.

Resmunguei e enfiei a cabeça entre os travesseiros.

— Meu amor...

— Não. — Respondi abafado.

— Anda dona preguiça. — Falou e puxou o edredom de cima do meu corpo.

Bufei e me sentei, olhando brava para ele, que sorriu. Se aproximou e deixou um selinho rápido em minha boca.

— Sem dentes escovados, sem beijo. — Murmurou ai se afastar.

— E é por isso que eu odeio você. — Digo, recebendo uma risada dele.

Neymar caminhou até o banheiro e voltei a me deixar na cama. Ouvi batidas na porta e pela forma, já sabia que se tratava do meu filho.

— Vem Zy. — Chamei.

— Oi mamãe. — Meu filho diz e abri um sorriso.

Ele entrou por fim, e fechou a porta. Correndo e deitando ao meu lado, se envolvendo em mim.

Puxei o perfume dos seus cabelo com o nariz, desfrutando do cheirinho único que meu nenê tinha. Amava ser a mãe dele, e como ele me amava como tal, era algo de se deliciar todos os dias.

— Achei que você já estivesse levantando, Chocolate. — Neymar disse.

Olhamos para ele que estava com as mais na cintura.

— Culpa dele. — Falo.

— Ô mãe. — Meu filho briga e abro um sorriso.

[•••]

Davi e Zyan, brincavam de bola no quintal enorme da casa do meu namorado. Enquanto eu via uma residir de fotografia.

Neymar estava no treino, mas logo daria a hora dele chegar. Uma moça chamada Marrie, a qual meu namorado havia contratado para cuidar da casa, não me deixou fazer o almoço e eu estava indignada. Porém falei a receita que eu queria fazer e nesse momento era o que ela estava fazendo.

— Cadê a galerinha de cowboy? — A voz de Neymar soou e olhamos na direção dele.

Ninguém havia entendido nada da expressão que ele havia usado.

— É tio, o senhor está velho. — Zyan comenta e eu dou risada.

— Vocês não conhecem a música? — Perguntou com ar de indignação.

— Não. — Davi respondeu por nós três.

— Inadmissível. — Falou.

Pediu que nós entrássemos e fomos até a sala, onde ele ligou a televisão e procurou a música que ele havia citado.

A melodia era legal, a letra eu não entendi nada e ele ficou nos olhando, que estávamos sentados no sofá. Esperou que esposássemos alguma reação e não fizemos nada além de careta.

— Alô galera de cowboy... — Cantou e dei risada.

— Amor, não tenta não. — Peço. — Põe uma do One Direction, que a gente fica feliz.

— Isso. — Zyan diz. — tia Zaza é viciada.

— Sem cultura. — Neymar diz.

*

— Ei mãe. — Escuto e olho para meu filho.

Ele tinha uma expressão confusa, e entranhei, o peguei no colo e analisei seus rostinho.

— O que foi?

— Será que se eu chamasse o tio Ney de papai, ele iria odiar? — Pergunta.

Arregalei os olhos e engoli em seco. Eu nunca havia pensado naquilo, apesar de sempre gostar da relação deles dois, que era como se fosse de pai e filho mesmo.

— Eu não sei, porque você não pergunta para ele? — Digo e ele fez careta, a que demora fazia quando estava pesando.

— Belezinha. — Disse no idioma que normalmente meu namorado e enteado conversavam.

O coloquei no chão e ele saiu correndo em direção ao quintal.

— Achei seu filho uma fofura senhora. — Dona Marrie disse.

— Não me chama de senhora, por favor. — Peço. — E sim, ele é uma fofura.

— Chocolate? — Neymar chamou.

— Vou ver o que a criança mais velha quer. — Brinco e ela da risada.

**

PHOTOGRAPHY | NEYMAR JRWhere stories live. Discover now