quatro

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𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆

ANNA

Batuquei os dedos na minha perna, enquanto tomava um gole da água que eu havia pedido ao barman.

Estavam todos bem animados, afinal ganharam o jogo e estariam de folga até segunda-feira, que era quando os treinos voltavam ao normal.

— Tá curtindo? — Marquinhos pergunta e afirmo. — Não está bebendo? — Analisa meu copo.

— Não gosto de nada alcoólico. — Respondi.

Ele assentiu e algum dos jogadores o chamou, fazendo com que ele se afastasse, me deixando sozinha.

Olhei para o telefone e tinham algumas notificações, de novas pessoas me seguindo. Mas aquilo não era o meu foco.

Pedi com todas as letras a babá que havia ficado com Davi e Zyan, — que se deram super bem. — que qualquer coisa ela podia me manda mensagem. Avisei das alergias dele e dos remédio que ele tomava, espero mesmo que ela tenha me ouvido.

— Está com uma carinha de mãe preocupada. — A voz de Neymar, soou bem próximo ao meu ouvido.

Um arrepio me percorreu e dei um breve saltinho de susto.

— Júnior, você não pode chegar assim. — O repreendo, que sorriu.

— E como eu devo chegar? — Questiona curioso.

— Ha várias formas críticas, Júnior. — Respondi.

Nossos olhares se cruzaram brevemente, e senti o mesmo calafrio de quando nos vimos a primeira vez. Neymar e eu tínhamos, uma conexão.

— Quer sair daqui? — Perguntou, sem desviar o olhar.

— Sim. — Respondo. — Não gosto de lugares barulhentos.

— Conheço um lugar silencioso.

Sorri e levantei do banco onde eu estava, pegando minhas coisas. Ele segurou em minha mão e saiu me puxando de forma delicada e devagar por todo o local.

Ao chegarmos do lado de fora, meus ouvidos gritando um "Aleluia", aos céus e ao todo poderoso. Respirei fundo o ar fresco da brisa leve que bateu em meu rosto, fazendo meus cabelos bagunçarem.

Fechei os olhos brevemente, aproveitando o friozinho. Quando os abri, ele estava com a cabeça levemente inclinada a direita, analisando meu rosto.

— E aí, vamos? — Pergunto.

— Agora.

[•••]

Soltei uma risada alta quando mais uma vez Neymar tentou fazer uma piada. Se eu era péssima em piadas, ele era bem mais.

Caminhávamos pelas ruas de Paris e ela estava tão silenciosa. Quando nos aproximamos da torre, ele segurou minha mão, mais uma vez me gerando um arrepio.

— É por aqui. — Repetiu.

Ele estava dizendo aquilo a minutos, desde quando saímos do carro em uma rua que eu não me recordo — estava torcendo que ele soubesse.

Então, apenas o segui. Deixando ele guiar os passos e o caminho. Estávamos bem próximos a fonte de maior beleza da França, ao menos eu acreditava.

— Se você for um assassino em série, deixa eu me despedir do meu filho? — Brinco e ele solta uma risada.

— Prometo.

Ficávamos cada vez mais próximos a torre e eu já estava totalmente desconfiada.

— Você confia em mim? — Ele pergunta parando no caminho, virando-se para me olhar.

— Não. — Nego e ele inclina a cabeça. — Mas eu amo arriscar.

Eu detestava arriscar.

{...}

— A gente pode estar aqui em cima? — Pergunto preocupada.

— Obvio que não. — Respondeu.

— Então vamos embora.

Ele me arrastou até bem próximo ao topo da enorme torre, eu não sei como mas ele tinha acesso a aquele lugar, que era fechado durante a noite.

— Aí perde a graça. — Disse.

Reclamei baixinho mais uma vez dos saltos e ele parou.

— Me da os sapatos. — Pediu e eu neguei.

Ele agachou até meu pé e tocou a pele, retirando o calçado. Confesso que senti um arrepio diferente.

Voltou a me puxar.

Quando ele parou e sentou na borda, observando a vista, eu conclui que ele é um maluco de pedra. Porém, ainda assim sentei ao seu lado.

— É lindo, não é? — Sussurrou.

— Muito. — Respondi encarnada com avista.

Dava para ver tudo dali. Fechei os olhos sentindo o vento outra vez. Como eu amo aquela cidade.

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PHOTOGRAPHY | NEYMAR JROnde histórias criam vida. Descubra agora