But yourself

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Harry pov.

Eu olhava de Sirius para Remus e de Remus para Sirius, minha expressão de pânico sendo facilmente identificada em meu rosto super expressivo com meus olhos arregalados.

Nós havíamos tido uma reunião com Dumbleodore e Snape naquela manhã para conversarmos sobre as descobertas que eles haviam feito e nos introduzir nos planos que haviam bolado.

O diretor de Hogwarts havia dito ter descoberto algo, sua teoria a respeito do diário de Tom Riddle e do anel de sua falecida mãe sendo comprovada com uma magia negra ancestral que dizia algo sobre a divisão da alma e seus pedaços sendo colocados dentro de objetos aleatórios.

Isso fazia com que o bruxo pudesse ser considerado imortal, os pedaços de sua alma tentando voltar a vida e isso explicava muita coisa, a prova sendo que para dividir a alma o bruxo precisava matar pessoas, e quem matou mais pessoas que Voldemort?

Explicava praticamente tudo, na grande realidade.

Eu estava muito feliz por nosso diretor ser tão inteligente, porque ele ter entendido tudo isso significava que ele teria uma forma de destrui-las, sua mente criando um plano para realizar aquele objetivo e essa reunião ser apenas uma inclusão porque o diretor afirmava que existia uma profecia que me envolvia então eu devia fazer parte de tudo.

E de fato, ele tinha, mas o foco da conversa não foi esse.

Ele e Snape havia reunido alguns artefatos, 2 para ser mais exato, que eles conseguiam sentir a presença da alma do bruxo, dizendo que deviam achar uma forma de remover a alma dele de lá de forma definitiva, como eu havia feito com o diário.

Os artefatos eram o anel da mãe de Voldemort e um medalhão que pertencera a Salazar Slyterhin, além de, é claro, o diário de Tom Riddle.

Sem contar que outros artefatos haviam desaparecido da escola, objetos considerados importantes para os nossos fundadores e para o nosso diretor.

Um lunático.

Mas o colar de Salazar era falso. O medalhão era uma duplicata do original e dentro tinha um bilhete que parecia ter sido feito especialmente para Sirius.

"Ao lorde das trevas,
Sei que ao muito estarei morto quando ler isso mas saiba que fui eu quem descobriu seu segredo.

Roubei a horcrux verdadeira e pretendo destrui-la assim que puder.

Enfrento a morte na esperança que ao encontrar o adversário certo tenha se tornado outra vez mortal.

Meu único objetivo é vingar aqueles que foram mortos por suas mãos e talvez tentar provar para quem vale a pena de que sempre estive do lado da luz.

R.A.B"

Sirius engatou em um choro copioso desde o momento que leu aquele pedaço de papel, seu corpo tremendo enquanto rios de lágrimas corriam por seu rosto. Foi preciso um desmaius para que Sirius parasse de chorar, Remus levando o noivo até seu pequeno apartamento e me pedindo para os acompanhar.

Ao deitar o homem de longos fios cacheados na cama de casal, Remus o cobriu com carinho, deixando um beijinho no rosto do homem e vindo até mim.

- Você deve estar cheio de perguntas. - Ele diz com um sorriso e eu concordo, vendo ele seguir até a pequena cozinha de seu apartamento em Hogwarts e começar a ferver uma água em uma vasilha no fogão.

Aparentemente os nervos de Remus estavam tão sensíveis quanto os de Sirius porque ele não costumava tomar chá naquela hora da manhã por ele ser muito suscetível a calmantes graças a licantropia.

Bless Yourself - DRARRYWhere stories live. Discover now