Helena é uma jovem doente que sofre uma drástica mudança de vida após perder seu pai. Ela briga com as mães e vai parar em outro mundo, literalmente. Helena acorda em um labirinto presa com um monstro, ao perceber as bizarras e mágicas criaturas mís...
Sorrio gentilmente enquanto enfio a mão na bolsa a procura de algumas moedas, ou xilings. Sinto um leve tremor no chão, oque me faz olhar pra direção do tremor, a um homem a cavalgar, o animal é branco, seus belos pelos brilham ao sol, e sua crina, tem um tom claro de amarelo, quase tão branca quanto o pelo, é um cavalo lindo.
Pela curta distância entre nós, não posso ver seu rosto, foco meus olhos novamente pra bolsa, encho a mão com algumas moedas e entrego ao jovem, sinto a bolsa sendo arrancada de mim brutalmente, e em uma falha tentativa de evitar a perca puxo-a de volta, porém é em vão. Ao erguer meu rosto, vejo os cabelos pretos do ladrão flutuando rapidamente para direção oposta a mim, e em questão de segundos o homem do cavalo branco quase me derruba passando a milímetros de mim, na direção do ladino.
-Pare agora ou sentirá o sabor da morte seu meliante!
O pequeno bandido para, levanta as mãos, e se vira devagar, seu semblante implora misericórdia, e seus olhos escorrem sem parar.
-Por favor, tenha piedade! - Ele se ajoelha.
O homem desce do cavalo.
-Onde estão seus responsáveis, plebeu?
Me aproximo, e reconheço o rosto do meu entre aspas herói, é o mesmo homem sobre quem eu cai após ser arremessada dos portões do labirinto.
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"Simoel" "Eu não sigo regras, eu as crio."
-Não tenho, por favor, me perdoe, vossa majestade!
Vossa majestade?
-Serei piedoso apenas por estar perante uma dama, e damas não devem presenciar as impurezas do mundo. Devolva esses pertences a sua dona.
-Obrigada vossa majestade! Sua piedade comoveu meu coração, nunca mais cometerei esse crime novamente!
O menino vem em minha direção, e de perto, posso ver seu rosto. Ele não passa de uma criança, deve ter de 7 a 10 anos.
-Me perdoe senhora! Nunca mais lhe incomodarei novamente.
Ele se curva e entrega a bolsa ainda de cabeça baixa. Eu pego, e coloco a mão na cabeça dele - Não faça isso novamente mocinho - Bagunço seus cabelos macios enquanto faço carinho.
Ele chora desesperado e me agarra
- Não deixe ele me levar! Não deixe ele me levar! Não deixe ele me levar! Por favor, eu te imploro! - O menino fala agarrado a mim.
-OQUE ESTÁ FAZENDO PLEBEU? Está assediando a moça? - O loiro se aproxima furioso.
Ele estende sua mão na direção do garoto sem toca-lo, o menino começa a flutuar.
-Por favor, não! - O menino implora com as mãos no pescoço, como se tivesse sendo enforcado ou estivesse sem ar.
-Por favor! Liberte ele! É apenas uma criança! - Grito em desespero vendo o menino se contorcer sem ar e roxo.
O príncipe abaixa seu braço, e o garoto cai no chão, sugando o ar desesperadamente e tossindo.
-Não vê que essa alma já foi condenada? Que esse corpo viverá em miséria até morrer e apodrecer?- o loiro se dirige a mim .
-E quem determina isso? Você?
-Sim, porque eu posso ver, além do que as pessoas mostram. Não sabe quem sou eu?