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-Sah Filiph, está é Helena. Uma plebeia que se mostrou digna de estar na presença da realeza, após se mostrar diferente de qualquer outro dessa cidade, demonstrando compaixão e coragem. Princípios raros e admiráveis, tanto, que a tornam apta ao cargo de acompanhante real. - O príncipe parece ter certo orgulho de mim, como se eu fosse um prêmio.

O homem me olha de cima a baixo.

-Talvez você esteja a procura das qualidades erradas Simoel, em que bondade e misericórdia podem ajudar alguém?

-Filiph, veja bem... Ela tem algo de diferente.

Do que diabos o príncipe agora nomeado "Simoel" quer convencer este homem?

Ele me dá outra olhada e suspira.

-Tudo bem, levei ela até a governanta, porém sabe que se ela não for realmente apta, ela ficará brava comigo, e eu com você.

-Que isso Filiph... Ela é sua mãe, cara, e você é meu melhor amigo, e graças a mim você deixou de ser meu acompanhante pra treinar e ser sucessor do comandante do exército cara, você me deve essa.

-Tudo bem, tudo bem, você falou com seu pai por mim e eu falo com minha mãe por você. Mas ela não parece grande coisa... - Ele olha pros meus peitos e revira os olhos com desdém. - Enfim, se você está tão convencido, eu tentarei.

-Grande amigo você é! Grande amigo!

Ele dá tapinhas nas costas do companheiro e me empurra. Filiph, um jovem moreno de cabelos lisos jogados pelo rosto e olhos verdes; que me fitam com desgosto.

-Me acompanhe plebeia.- O moreno fala já caminhando.

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Depois de alguns minutos chegamos em uma pequena biblioteca/escritório, seja lá quem for que deveria estar aqui aparentemente não está, e Filiph parece irritado com isso.

- Onde diabos minha mãe se meteu? E cadê a ajudante dela?

Em silêncio seguro pra não rir ao perceber que o moreno corou de nervoso. Ele é tão babaca.

- Está debochando de mim?

- N-não s-enhor!- Digo sem olhar seus olhos me segurando pra não rir.

Ele me puxa pelo cabelo e me faz olhar seus olhos.

- Porque não quer me olhar nos olhos plebeia?

Com o rosto do moreno exageradamente perto, viro os olhos perdendo a graça e corando de vergonha.

- Qual a graça?

Ele segura meu cabelo forte, nossas faces estão tão próximas que posso sentir sua respiração e seu hálito quente, lembra hortelã.

- Qual é o problema? Não quer falar?

Ele cheira meu pescoço, e por extinto dou a joelhada mais forte que consigo em suas partes baixas.

Ela se curva e quase se ajoelha com as mãos em suas partes, enquanto geme de dor.

O barulho da porta abrir atrai nossa atenção.

- Filho? O que faz aqui? - Uma senhora baixinha e peituda entra sorrindo, mas seu sorriso se desfaz ao me ver. - Hm, quem seria essa criatura?

Na falha tentativa de falar, Filiph geme, a moça o encara aguardando uma resposta mais verbal.

Ela ergue sua mão e um pó branco brilhante voa na direção de Filiph.

- Muito obrigada mãe. - Ele volta à posição normal e se ajeita para falar. - Então, essa, é uma plebeia que agradou o príncipe Simoel, ele a quer trabalhando aqui, mais especificamente como acompanhante de alguém.

- Hm...- A moça se aproxima, abaixo a cabeça em silêncio aguardando a velha me analisar detalhadamente. - Você é tão magrinha minha filha, não te vejo trabalhando aqui nem mesmo limpando, não deve aguentar nem levantar o balde.

Não é pra tanto tia...

- Sim mãe, mas o príncipe a quer... Não há oque fazer, você só precisa autorizar e fazer a coisa toda.

A moça respira. Ela se senta em sua mesa, e puxa uma cordinha que toca um sininho.

Uma pequena criatura brilhante entra na sala por meio de uma cortininha. Uma fada?!

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Entre Dois mundos Where stories live. Discover now