Capítulo 13

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AVISO: Lemon!

Ok, eu sei, aviso extremamente idiota, já que todo mundo estava esperando por esse Lemon, mas mesmo assim não custava nada deixar o recado para os distraídos. Agora, se mesmo quiser continuar a ler vão em frente, não sou o pai de ninguém para ficar dando palpites. XD
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O japonês depositou o garoto na cama, que resmungou quando o beijo foi encerrado. Depois disso, ele começou a caminhar pelo quarto, sob o olhar para o Duo.
-O que você está fazendo? –Perguntou o garoto.
-Precisamos tratar desse seu ferimento, pode infeccionar. Além dos outros que você tem no corpo.
-Volte aqui Heero… esqueça os ferimentos. –Protestou como uma criança e Heero deu um pequeno sorriso, enquanto estava de costas para ele procurando a caixa dos primeiros socorros.
-De jeito nenhum… preciso cuidar de você já que… -Começou mas impediu-se de continuar. Duo pôde ver nos olhos do japonês aonde ele queria chegar.
-Pare com isso. –Disse em tom firme enquanto o homem sentava-se ao seu lado na cama. –Minha decisão, minha escolha. E deu certo, não deu? Você está salvo e é isso que importa.
-Por um momento eu perdi o controle, Duo. Eu quase…
-Quase não é o mesmo que conseguir. Eu já disse Heero… -O garoto sentou-se, acariciando com uma de suas mãos o rosto de Heero. Era impressionante como ele parecia 100% curado, nem tinha sinais de que há minutos atrás estava quase morrendo. A sua idéia maluca realmente valeu a pena. E faria de novo se fosse preciso. -… eu confio em você. –Murmurou, depositando um leve beijo no queixo dele.
-Duo… seus ferimentos. –Heero sussurrou com uma voz rouca quando o pulso dos dedos do rapaz passearem pelo seu peito nu.
-Deixe-os para mais tarde. –Retrucou o garoto, dando outro beijo no queixo de Heero, bem próximo aos lábios dele.
-Nada disso. –O moreno conseguiu se afastar da tentação que eram aqueles lábios. Da tentação que era Duo por completo. –Vire a cabeça. –Ordenou com uma voz firme e Duo soltou um suspiro resignado. Era melhor deixar o vampiro ver os seus ferimentos e depois eles voltavam a conversa de antes. Melhor dizendo, a ação de antes, pois palavras não exigidas assim.
Heero molhou a gaze, limpando o ferimento no pescoço do rapaz. Sentiu algo entalar em sua garganta quando conseguiu tirar o sangue seco e ver com melhor precisão a marca da mordida. Com os dedos trêmulos, ele tocou no machucado, recuando rapidamente quando as peles entraram em contato. A cicatriz ficaria para sempre ali, marcando a pele perfeita. Sua marca. Ao mesmo tempo em que isso lhe dava uma sensação de melancolia, também lhe dava uma de posse. Duo estava marcado como sendo seu e nada, nem ninguém, poderia mudar isso. Rapidamente terminou de tratar o ferimento, fazendo um curativo, mas sabia que não parava por aí, pois com certeza a batalha contra Gwan não fora nada fácil.
-Terminou? –Duo perguntou quando sentiu a aspereza do curativo contra o seu pescoço.
-Não. –Heero segurou no rosto dele, o virando para poder ver o corte que estava na bochecha do garoto. Limpou o ferimento com a gaze e depois aplicou um remédio sobre ele.
-Você é bom nesse negócio de primeiros socorros. –Duo sorriu.
-A pessoa vira profissional depois de anos lutando contra demônios. –Resmungou o japonês.
-Sei como é.
-Tem mais algum ferimento que eu precise ver?
-Não. –O garoto de trança respondeu, remexendo-se na cama para logo depois soltar um gemido. Heero apenas ergueu uma sobrancelha descrente para ele.
-Onde dói. –Perguntou o japonês com um tom suave de voz.
-Minha barriga… aquele idiota bateu forte. Acho que eu também tenho umas costelas machucadas. –Resmungou enquanto percebia Heero olhá-lo profundamente, como se estivesse decidindo algo.
-Tire a camisa. –Disse por fim e o garoto piscou, abrindo um certo sorriso malicioso. –Eu quero ver os seus ferimentos. –Complementou o japonês ao ver o sorriso do caçador. Vagarosamente, Duo retirou a camisa, expondo aos olhos atentos do vampiro seu abdômen bem definido. Hesitante, Heero estendeu as mãos para tocar na pele clara, que era manchada por um grande hematoma formado pela surra que Duo levou. Levemente ele comprimiu seus dedos contra as costelas do garoto, provocando um gemido de dor nele.
-Mais devagar. –Resmungou o jovem de trança. –Eu to todo dolorido.
-Não estão quebradas, apenas feridas. Você é bem resistente, acho que o corpo precisa fazer par com a sua cabeça dura… hn… não estou surpreso. –Disse desdenhoso e Duo fez uma careta para ele como resposta. –Vai sobreviver.
-Não diga gênio. –Caçoou o caçador, pronto para dizer algumas poucas e boas diante da brincadeira de Heero, mas foi calado quando um par de lábios frios sobrepôs-se aos seus. Qualquer retórica morreu em sua garganta quando sentiu braços fortes envolverem a sua cintura, trazendo o seu corpo quente para perto do frio de Heero, fazendo a pele despida de ambos roçarem uma na outra.
-Você fala demais. –O japonês murmurou contra os lábios de Duo, quando se separou dele permitindo que ele respirasse. –E você precisa descansar. –Declarou, tentando se afastar dele, mas o garoto o prendeu contra a cama em um movimento ágil e preciso.
-Uma ova… eu me sinto muito bem. –Murmurou de volta, o beijando novamente.
-Mas Duo… você perdeu muito sangue, deve estar cansado. –Heero protestou quando se separaram mais uma vez. Certo, o jovem não estava mais tão pálido quanto antes e parecia estar se recuperando rápido. Mas ainda sim, foi uma grande perda de sangue que afetaria bastante o organismo de qualquer um, até mesmo de um caçador.
-Eu vou sobreviver. –Retrucou, atacando os lábios dele novamente enquanto descia suas mãos ágeis pelo peito desnudo, acariciando a pele dele aqui e acolá. Dessa vez, quando os lábios se separaram, a única coisa que Heero conseguiu fazer foi soltar um grunhido incoerente diante dos toques de Duo. O modo como o corpo dele deslizava languidamente sobre o seu estava despertando certas partes de sua anatomia.
Duo, por outro lado, estava apenas se deixando levar por um instinto meio selvagem, meio racional. Nunca fizera isso com ninguém antes, homem ou mulher, nunca desejara tanto alguém. Quando Heero o mordeu, a sensação ter seu sangue sugado pelo vampiro, o modo como ele o segurava possessivamente enquanto o marcava, fez uma estranha excitação dominar o seu corpo. Era como se eles dois estivessem destinados a serem apenas um. E que essa era a hora de eles cumprirem esse destino desconhecido. Deslizou mais pelo corpo do vampiro, sentindo algo duro roçar contra a sua coxa. Ergueu a cabeça para olhar para o rosto de Heero e viu que ele tinha os olhos fechados, a cabeça jogada para trás e os lábios entreabertos, como se quisesse captar um ar do qual ele não precisava. Sorriu de maneira feral diante disso, o instinto apossando-se ainda mais dele e o desejo apenas crescendo. Deliberadamente roçou a sua coxa contra o membro de Heero e esse soltou um gemido profundo, fazendo Duo sorrir ainda mais. Seja lá o que ele estivesse fazendo com Heero, apenas sabia que estava tocando nos pontos certos.
Heero abriu os olhos quando sentiu o caçador esfregar-se em si, e ergueu a cabeça para mirar aqueles olhos violetas escuros com a luxúria. Soltou outro grunhido, puxando Duo pelo braço e esmagando a sua boca contra a dele. Plantou ambas as mãos na cintura esguia, o trazendo consigo enquanto se sentava na cama, o fazendo sentar sobre as suas coxas. Enquanto ainda o beijava, deslizou as mãos pelo cós da calça negra, abrindo o zíper, cujo barulho foi suprimido pelos gemidos de ambos, e enfiou a mão por dentro da peça de roupa, encontrando o que queria rapidamente. Envolveu a sua mão fria no membro quente e pulsante de Duo, o comprimindo levemente. Como resposta, Duo soltou-se de si e jogou a cabeça para trás, dando um gemido gutural ao sentir a mão de Heero estimulando o seu pênis.
-Hee… -Murmurou rouco e o japonês sorriu um pouco diante da visão a sua frente. Os cabelos quase soltos da trança, o peito subindo e descendo em uma respiração ofegante, os olhos fechados, a face rubra e os lábios rosados entreabertos. Todo o conjunto de fatores criava uma imagem ao mesmo tempo angelical, sensual e perigosa de Duo. Uma imagem que apenas ele teria o prazer de ver, pois o caçador era seu, somente seu, e ninguém tocava no que era seu.
-Duo… -Heero sussurrou, deslizando um pouco por debaixo dele e ficando na altura dos quadris do jovem. O som de tecido se rasgando ecoou por todo o quarto e Duo arregalou os olhos, olhando para baixo. O japonês novamente deslizou pela cama, ficando a altura dos olhos de Duo. Os orbes cobalto emitiam um brilho selvagem enquanto um pedaço da calça do garoto estava presa entre os dentes brancos do homem.
-Minha calça… -Murmurou atônito. Heero tinha arrancado a sua calça apenas com os dentes. Ao perceber que agora estava totalmente nu na frente dele, sentiu um calor subir por seu corpo até alcançar as suas bochechas, o fazendo abaixar um pouco a cabeça e ter os seus olhos cobertos pela sua franja castanha. Sentiu dedos pousarem sob o seu queixo, erguendo o seu rosto para encontrar um par de olhos azuis.
-Você é… perfeito. –Virou-se na cama, com ele ainda em seu colo, e deitou o rapaz sobre o colchão, cobrindo o corpo dele com o seu. Agora era a sua vez de brincar. Deslizou pelo corpo nu, acariciando com os lábios e as mãos o tórax dele, a cintura, até que chegou nas coxas, passando direto pela a parte mais necessitada de Duo. Deu um beijo na parte interna da coxa esquerda do americano, dando um chupão logo em seguida. Duo soltou um grito diante da atitude. "Um ponto erógeno", pensou Heero "interessante".
-Heero… por favor… -Murmurou o rapaz quase sem voz.
-Por favor o quê? –Heero perguntou inocentemente.
-Eu quero… -Duo hesitou um pouco. O que na verdade ele queria? Ele nem fazia idéia direito do que estava fazendo. De repente, estranhamente, a voz de seu tio veio em sua cabeça: "Dormindo com o inimigo". Dormindo com o inimigo… na verdade, ele queria muito mais do que dormir com o inimigo.
-Duo? –Heero chamou quando o viu ficar em silêncio por alguns minutos. A única resposta que Duo deu para o japonês em relação a sua pergunta foi abrir um pouco mais as pernas para acomodar melhor o vampiro. Não importava, era um caminho sem volta e a partir de agora ele queria seguir essa trilha para ver até onde ela iria levar.
-Me faça… seu… Heero. –Disse rouco e o efeito da voz de Duo, mergulhada em prazer, foi direto para o seu membro já ereto, preso dentro de sua calça.
-Seu desejo… -O vampiro murmurou de volta. -… é uma ordem. –E sumiu por entre as pernas de Duo, abocanhando a ereção dele completamente e arrancando um grito estrangulado do rapaz. O americano curvou a coluna, levantando-se uns bons centímetros da cama ao sentir Heero sugá-lo com voracidade. O calor estava começando a ficar mais forte, vindo da ponta dos seus dedos até o último fio de seu cabelo. Quando deu por si, choques elétricos percorreram seu corpo e por reflexo ele abriu ainda mais as pernas, permitindo que Heero o engolfasse ainda mais. Despejou a sua semente dentro da boca do moreno, que engoliu cada gota sem hesitar. Uma das vantagens de não precisar respirar, nesse ponto ele não poderia reclamar muito que era um vampiro.
-Isso foi… -Disse ofegante enquanto Heero deslizava novamente sobre si, tirando a sua franja suada de sua testa.-… diferente.
-Nunca fez isso antes? –Perguntou o moreno, traçando beijos pelo rosto do rapaz.
-Não. –Admitiu, sentindo-se corar de vergonha.
-Hum… -Heero murmurou, esfregando a sua bochecha contra a bochecha rosada de Duo, tentando gravar o cheiro dele. -… você me pareceu bastante experiente quando me atacou.
-Eu não te ataquei! –Duo protestou, ficando ainda mais vermelho. Certo, segundo o seu lema ele não deveria mentir, mas o modo como Heero o olhava, com aquele brilho peculiar nos belos olhos azuis, o fazia ficar acanhado.
-Okay. –O japonês respondeu indiferente, rolando e saindo de cima de Duo, começando a encarar o teto. Não ficou muito tempo nessa posição, pois logo um peso foi posto em cima de seu corpo e ele agora estava encarando olhos azul-violeta. O jovem deu um sorriso estranho, algo que era uma mistura de malícia com graça. Lentamente o americano ergueu-se, sentando-se sobre o quadril de Heero e percorrendo seu olhar pelo corpo do moreno. Os olhos violetas pararam na divisão da calça com a cintura do homem, e a língua rosada lambeu os lábios em apreciação. Outro sorriso surgiu no rosto do rapaz que, com as mãos, fez com as calças de Heero a mesma coisa que o japonês fez com as suas.
-Duo… minha calça. –O vampiro murmurou surpreso e excitado ao mesmo tempo ao ser devorado novamente por aquele olhar.
-Estamos quites agora… e além do mais, você não vai precisar dela. –Sorriu mais ainda e começou a percorrer as suas mãos pelo tórax dele, descendo pela barriga, até que parou em um ponto na cintura, do lado esquerdo do corpo dele, começando a massagear aquele local. De repente Heero soltou um gemido e arqueou o corpo e Duo piscou os olhos, massageando novamente, com mais força, o mesmo local. Outro gemido, mais alto do que o anterior. O americano deu uma risadinha. Acabara e encontrar um ponto erógeno do japonês, muito interessante. Escorregou seu corpo pelo do vampiro, abaixando-se e substituindo suas mãos pelos seus lábios, lambendo o local e depois sugando. Heero deu um grito e arqueou o corpo, caindo na cama logo em seguida e conseguindo outro risinho de Duo. Usando as suas mãos, ele buscou por mais pontos sensíveis no corpo do japonês, alcançando a nuca dele e massageando o local. Um silvo foi ouvido quando ele tocou em um local entre a junção do ombro com o pescoço. Vitória! Achara outro ponto. Deslizou novamente por ele, lambendo e chupando aquele ponto no pescoço de Heero e ganhando como brinde outro gemido. Para alguém que geralmente era de muito poucas palavras, o vampiro conseguia ser bem barulhento na cama e isso estava excitando ainda mais o jovem.
Cansado daquele pequeno joguinho, Heero segurou Duo pelos ombros, virando ambos os corpos e agora ficando por cima dele, com um sorriso tão ou mais malicioso que do americano.
-Esse joguinho pode ser jogado por duo… ops… por dois. –Zombou e Duo jogou a cabeça para trás, soltando uma longa gargalhada. Heero observou fascinado a risada do americano, enquanto o rosto dele era moldado por fios soltos de cabelo. Suavemente estendeu a mão e passou pela franja castanha, descendo pela nuca e segurando um punhado do cabelo dele. Duo voltou a olhar para Heero, com os olhos brilhando em assentimento a pergunta muda do vampiro. Levemente o japonês começou a percorrer os dedos pelos fios sedosos, soltando as mechas do trançado. Quando terminou, Duo sacudiu a cabeça, deixando os longos cabelos cascatearem a sua volta.
-O que foi? –O rapaz perguntou quando viu o homem ficar quieto por muito tempo.
-Você é… lindo. –Murmurou, o beijando novamente, começando a mordiscar o queixo dele, descendo pela nuca, peito, envolvendo um mamilo e o chupando vigorosamente. Duo deu uma inspirada profunda de ar, sentindo a sua ereção ganhar vida novamente, enquanto a mão de Heero deslizava por entre os corpos deles e envolvia o pedaço de carne com os seus dedos, o acariciando. Outra inspirada profunda de ar foi dada por Duo, que estava achando que aquela brincadeira estava demorando demais. Ele queria saber o que tinha além das carícias, seu corpo queria mais. Deslizou a sua mão por entre os corpos deles e segurou na mão de Heero, a tirando de seu pênis. Olhos cobaltos olharam confusos para o jovem.
-Qual é o problema?
-Chega de brincar Heero. Eu quero mais. –Deitou-se completamente na cama, abrindo as pernas e se oferecendo ao japonês.
-Mas Duo… eu preciso te preparar primeiro.
-Não! Me tome, agora, eu não agüento mais esperar!
-Eu posso te machucar.
-Eu agüento… e algo que até agora está tão bom, eu duvido que me machuque assim. –Heero olhou incerto para ele, seu membro já estava totalmente desperto e dolorido entre as suas pernas, e ele parecia nunca conseguira resistir a Duo. Na verdade, como alguém conseguiria resistira a aquela beleza esparramada na cama, ofegante, corado, com os cabelos envolvendo a pele clara e as pernas abertas em um mudo convite? Tentação… tentação…
-Se você estiver certo disso…
-Sim… -Sussurrou rouco e Heero passou um braço por debaixo dos joelhos dele, erguendo as pernas esbeltas e as apoiando em seu ombro. Sem aviso nenhum, penetrou o garoto, que soltou um grito agudo diante da dor repentina.
-Duo… -Murmurou o japonês, acariciando a face dele, onde lágrimas silenciosas escorriam. Duo mirou seus olhos brilhantes em Heero, dando um pequeno sorriso para assegurar-lhe de que tudo estava bem. Hesitante, o moreno moveu-se mais um pouco, enterrando-se mais em Duo, que soltou um grunhido. Quando estava completamente dentro dele, parou, esperando o corpo menor e apertado ajustar-se ao tamanho dele. Ficaram longos minutos olhando um nos olhos do outro, quando Heero remexeu-se para ajustar-se melhor e bateu em um ponto dentro do americano que o fez dar um grito de prazer, pulando na cama. Heero aproveitou esse pulo e envolveu a cintura do garoto, o trazendo junto consigo e o sentando em seu colo. A mudança de posição fez o pênis do japonês novamente bater na próstata do caçador, arrancando outro grito dele.
-Heero… -Duo ofegou, seus olhos violetas agora brilhando de prazer, enquanto ele se impulsionava com o joelho sobre o colchão, deslizando pelo membro de Heero, que soltou um grito ao sentir-se ser esmagado por aquele buraquinho tão apertado. O japonês apertou mais os dedos no quadril de Duo, o ajudando na cavalgada. A cada descida do rapaz pela ereção de Heero ocasionava um grito de ambas as partes. Duo pôde sentir espasmos começarem a dominar o seu corpo, vindo das pontas dos pés, enviando choques elétricos pela sua ereção e subindo até a sua cabeça, o fazendo dar um grito gutural quando ele explodiu com toda a força, encharcando o abdômen de Heero. O japonês sentiu o líquido viscoso em sua barriga, enquanto as paredes internas do americano fechavam-se em volta de seu membro, o trazendo para o orgasmo também com um grito.
Ambos começaram a sentir o corpo mole assim que os espasmos começaram a diminuir e Duo caiu de costas na cama, levando Heero consigo, que caiu em cima dele. O garoto deu um sorriso bobo, envolvendo as longas pernas na cintura do vampiro, dando um longo suspiro.
-Será que isso me vale um dia de confissão? –Murmurou para o nada.
-O quê? –Heero desalojou a sua cabeça de entre o pescoço e o ombro de Duo, para olhar para o rosto dele.
-Nada. –Murmurou, dando um longo bocejo em seguida.
-Com sono? –Perguntou o japonês, remexendo-se na cama e deitando-se nela, puxando Duo para acomodá-lo entre os seus braços.
-Hum… hum. –Respondeu com uma voz sonolenta.
-Queria o quê? Eu mandei descansar, mas você me ouviu? Não… preferiu me atacar. –Disse zombeteiro, esperando uma resposta afiada do jovem, mas tudo que recebeu foi um sussurro quase inaudível perto da sua orelha.
-Ah… cala boca Hee-chan… vai dormir. –E o mausoléu caiu em silêncio depois disso por umas boas horas.
Agradeço a Yoru que me sugeriu esse trocadilho com o nome de Duo (duo=dois), valeu menina .
Obs: Eu sei que em "Buffy, A Caça Vampiros", se Buffy e Angel dormissem juntos Angel perdia a alma… mas eu não quis isso nessa fic, quero o Heero com todo o pingo de alma que ele tiver, pois eu preciso desses dois juntos para o final. E além do mais, eu não sou maluca a esse ponto de separar os dois. Não tenho desejos suicidas . Beijões e obrigada a todos que estão comentando.

Duo, o caça vampiros! Where stories live. Discover now