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Musiquinha que ouvi escrevendo boa parte do cap, principalmente a última cena. Boa leitura nenéns!💜

Meu sábado começou melhor do que meus dias anteriores, pelo simples fato de que eu iria almoçar na casa dos meus pais

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Meu sábado começou melhor do que meus dias anteriores, pelo simples fato de que eu iria almoçar na casa dos meus pais. Fazia um tempo desde a última vez que fui lá e eu sentia falta. Nem tanto pelo meu pai, afinal o poderoso Jeon só sabia falar de negócios, mas pela minha mãe, que sempre me dava colo como se eu ainda fosse um bebê.

Ok, talvez eu fosse um pouco filhinho da mamãe, como filho único sempre fui bastante mimado por ela. Pelo menos isso, já que meu pai sempre fora tão rigoroso. Jeon Nara era meu copo de água no deserto, não me tornei um homem amargo, como seu marido, por causa dela.

Pela manhã fui para a Espartano fazer meus exercícios diários, por uma hora, tomei banho na volta e passei um tempo preparando uma comida gostosa, que era uma das coisas que me relaxava. Apesar de Tereza - a senhora que cuidava do meu apartamento em minha ausência - cozinhar divinamente bem, geralmente eu cozinhava quando podia, ou quando não estava comendo pizza gelada do dia anterior.

Ao dar meio dia, fui até a casa dos meus pais, que já me esperavam. Eles também moravam em Daechi-dong, então não demorei a chegar. Enquanto o almoço estava sendo preparado, fiquei deitado no colo da minha mãe, no sofá grande da sala, recebendo um cafuné materno.

Meu pai, que estava no mesmo ambiente, falava sobre os lucros que a empresa estava ganhando naquele verão e juro que quase dormi com sua ladainha de sempre. Não que eu não me interessasse pelo assunto, o problema era falar de negócios até em casa, que para completar, sempre acabava com duras críticas relacionadas ao meu trabalho como administrador.

Para Jongsu, as minhas ações de planejamento, organização e execução nas áreas que eu trabalhava - que eram gestão de recursos tecnológicos, produtividade e ainda administração dos recursos humanos, às vezes - eram todas mal estruturadas ou impulsivas. Sendo que eu era super cauteloso em minha tomada de decisões. Ele não cansava de me criticar.

A questão era que lá estava eu, ouvindo um podcast de críticas do poderoso Jeon, quando a campainha tocou, me fazendo acordar do meu quase cochilo. Que eu soubesse, não estávamos esperando ninguém, mas de qualquer forma levantei do colo da minha mãe, para ficar em uma posição melhor, já que teríamos visita.

Quando a governanta abriu a porta da cobertura, ouvi uma risada conhecida. Era Kang Jae, e ele não estava sozinho. Park Jimin, seu noivo, também conhecido como minha paixão, estava consigo.

Olhei para minha mãe, ao meu lado, em busca de uma explicação, e só então ela pareceu perceber que não havia comentado nada comigo anteriormente. Provavelmente Jeon Nara achava que eu faria pouco caso de Jae em sua casa, tendo em vista que o homem quase sempre estava lá. Realmente eu deveria tratar uma visita dele com naturalidade, afinal meus pais não contavam com um filho gay interessado no noivo do tio de criação.

88° ANDAR (Jikook)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora