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Oi, meus céus! 💜
Att mais cedo!
Sim, a autora já chega bajulando, que é pra ninguém lembrar que passei uma semana sem postar att…

Volta o cão arrependido… *voz do Chaves*

Ah, tem três sugestões de músicas. Coloquem no modo "repetir", porque as cenas são um pouquinho longas.

Sigam no Twitter: @jkcatapimbas e @parkferinha 💜

Boa leitura, meus céus! 👉💜👈

Na noite de segunda para terça-feira, não consegui dormir

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Na noite de segunda para terça-feira, não consegui dormir. Eu finalmente teria a oportunidade que antes fora tirada de mim, e apresentaria o projeto que dediquei um ano inteirinho para construir, e mais um tempo para adaptá-lo a outros equipamentos da empresa.

Era o meu momento.

Jimin tinha me ajudado a passar toda a apresentação, no dia anterior, ouviu todas as minhas falas, também ajudou a organizar meus slides, e o protótipo. Ficou comigo o tempo todo, após o nosso expediente, e me acalmou quando a ansiedade parecia querer me dominar de vez.

Até o fim da tarde estava tranquilo, mas quando a ficha caiu que no dia seguinte eu teria que me apresentar para inúmeros acionistas, meu coração acelerou e não voltou mais ao normal. Para a minha tristeza, Jimin não dormiu comigo, mas disse que eu poderia ligar a qualquer hora que precisasse. Ele era um namorado maravilhoso.

O meu namorado.

Fiquei extasiado por Park Jimin ter querido me namorar, era surreal demais. Deu até vontade de chamar um oficial de justiça para fazê-lo assinar um contrato oficial de namoro.

Em meio aos problemas, aquela ferinha era o meu alento.

Então, o grande dia chegou. Tudo parecia estar certo, era o meu momento. Eu usava uma camisa vermelha ㅡ presente do coordenador ㅡ, por dentro de um terno preto, tinha o apoio do homem que amava, a apresentação estava preparada, e o protótipo pronto para demonstração. Nem mesmo meu pai ligou para me encher a cabeça.

Então por que eu estava com uma sensação ruim e estranha, de inquietação? Um mau pressentimento, que não me deixava ficar tranquilo?!

A reunião seria às oito e trinta. Antes das oito em ponto, saí de casa, dirigi até o prédio, e lá estava eu, na recepção principal, esperando o elevador para subir ao centésimo andar.

Deu até uma nostalgia ruim, lembrar que da vez passada não consegui chegar ao meu destino por ter ficado preso no octogésimo oitavo andar. Aquele não era o elevador da recepção dois, no entanto, assim que abriu, vi seu interior vazio, como raramente ficava por ser o acesso principal.

Tive medo de entrar sozinho, afinal, dizem que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes, mas é uma puta mentira.

Entrei sozinho mesmo, por falta de opção, apertei o botão de número cem, e esperei as portas fecharem, morrendo de medo de que algo acontecesse. Por que dessa vez não tinha um loirinho querendo entrar também.

88° ANDAR (Jikook)Where stories live. Discover now