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⚠️ ATENÇÃO ⚠️
Qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência… ou não.
Capítulo sensível 🚨

▶️ Em duas cenas sugeri músicas da playlist, pra quem quiser ouvir enquanto lê. 

Quem puder e quiser, siga no Twitter: @jkcatapimbas e @parkferinha 💜

Fazia um tempo que eu não sabia o que era tomar café da manhã no quarto, mas naquele domingo me obriguei a fazer isso

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Fazia um tempo que eu não sabia o que era tomar café da manhã no quarto, mas naquele domingo me obriguei a fazer isso. Não queria ter que descer para ver o casal que visitava a casa dos meus pais.

Passei a manhã pensando em Yoongi, analisando se eu deveria ter falado o que sabia sobre ele, no almoço do dia de ontem, se ocultando a verdade eu não estaria prejudicando a investigação. Provavelmente sim, mas não conseguia simplesmente entregá-lo.

A parte ruim de gostar tanto de alguém, era que mesmo tomado de decepção, não se deixa de gostar de uma pessoa do nada. Eu não conseguia simplesmente fazer surgir em mim, uma vontade de ferrar o felis catus, mesmo sabendo que ele errou feio.

A mesma coisa acontecia com relação ao Jimin, não conseguia deixar de gostar dele, mesmo sabendo que deveríamos manter distância. Depois da nossa conversa de madrugada, fui tomado por um misto de sentimentos que não me deixaram dormir direito. Ainda por cima quando dormi, sonhei consigo.

Como se foge de um problema, quando você só consegue pensar no "problema"?

Existia em mim uma vontade irrefreável de lutar por aquele homem, lutar pelo sentimento que eu nunca havia sentido por ninguém nessa vida, mas também havia medo de magoar meu tio de criação, e desânimo por ver que Jimin não queria insistir em nós como eu. De que adiantaria se eu tivesse que lutar sozinho?

Se o loiro resolvesse nos dar uma chance, eu estaria disposto a enfrentar tudo que pudesse aparecer como impedimento, de cabeça erguida. Porque Jimin me encorajava simplesmente por existir. Eu queria ser alguém melhor, mais decidido, seguro, corajoso, e sentia que ao seu lado, ganhava forças para realmente ser assim.

Claro que o coordenador tinha razão quando disse que eu deveria enfrentar meu pai por mim mesmo, até porque era eu quem queria aceitação. O Jimin pouco se importava com o que pensavam sobre sua sexualidade, por isso não escondia de ninguém na empresa que era pansexual. Sendo um cara resolvido, obviamente não ficaria com um gay no armário.

Afinal de que adiantaria passar por todo o processo de autoaceitação, noivar com um homem que nem para o melhor amigo homofóbico, escondia seu namoro, e ignorar tudo isso para se envolver com um gay incubado? Eu definitivamente precisava sim resolver minha vida, primeiro por mim, e depois para não ser visto como um indeciso pela minha paixão. 

Mas Park Jimin iria se casar!

Jae iria me chamar para ser o padrinho!

Não! A minha cabeça estava girando. Eu só queria uma colher de chá que me desse uma aliviada de tudo aquilo. E se eu tivesse sorte, ao descer para a sala, não me encontraria com o casal de visitantes, nas dependências da casa. O que era provável de acontecer porque minha sorte vivia lá na puta de pariu, e o destino vivia de filha da putagem comigo.

88° ANDAR (Jikook)Where stories live. Discover now