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Será possível um homem, ainda que por um momento na vida, se sentir completo?

Eu poderia até não crer, antes de sentir tanto prazer como na noite passada, mas passei a acreditar depois disso.

Ainda que para ter obtido tamanha realização de nirvana eu tivesse dolorido, com a pele toda ardendo, os músculos doendo, e diversos hematomas pelo corpo.

Parecia que eu tinha sofrido um ataque de uma gangue vampiresca, formada pelo Drácula, o Clã dos Cullens e os Irmãos Salvatore do Diários de um Vampiro... mas foi apenas Park Ferinha.

O que aquele homem tinha de gostoso, tinha de perigoso.

Toda essa análise foi feita enquanto eu me olhava no espelho do banheiro que havia no quarto do Jimin. Era por volta de oito horas da manhã, eu tinha acordado com calor e fui logo tomar um banho. A água que caía do chuveiro fazia minha pele arder mais ainda.

Entretanto, eu não me arrependi, foi gostoso demais. Catapimbas de transa deliciosa!

O marrentinho também parecia quebrado, visto que, das duas vezes anteriores que já dormimos juntos, ele levantou primeiro, mas dessa vez não. Quando entrei no banheiro, estava ainda com os fios loiros esparramados pela cama.

Quase não tivemos força na noite anterior, para trocar a roupa de cama e tomar banho. E por falar, em banho, apesar do nosso fogo inapagável, nos lavamos tranquilamente, trocando carinhos, passando hidratante um no corpo do outro depois, assim como a pomada cicatrizante.

As imagens do seu rosto contorcido de prazer, do seu corpo sempre tão imponente, mas que sob os meus toques ficava trêmulo, amolecido com o prazer que eu lhe dava, não saiam da minha mente.

Nos deitamos às três da manhã, sentindo a exaustão vindo, e dormimos. Meu corpo realmente descansou, mas lá estava eu, no domingo de manhã, sentindo os efeitos da transa animalesca que tivemos.

Quando fui levantar, minha bunda e quadril doeram tanto, que parecia que alguém tinha tentado me esquartejar. Era mais ou menos como alguém que ia para a academia pela primeira vez, sem se exercitar, e ainda pegou o peso de três elefantes com obesidade mórbida.

Nota mental: Ir mais devagar da próxima vez... ou não.

Mexi na necessaire do marrentinho, sobre a pia, em busca de alguma base que pudesse esconder pelo menos os destroços visíveis, e me surpreendi ao encontrar um produto específico. Era a base de alta cobertura e longa duração que a Jisoo tinha nos oferecido no Sex Shop.

Haviam outras bases e corretivos na necessaire, por que Jimin comprou aquela? E o mais curioso, por que não comprou quando estava comigo, preferiu passar lá depois? Sim, porque o produto ainda estava lacrado, era novo, intocado.

E eu achava que mesmo antes de fazermos sexo, ele já se sentia totalmente à vontade comigo. Não sabia se deveria perguntar ou não, o motivo que o levou a fazer aquilo, porém, de forma alguma julgaria seus motivos.

Acabei não passando nada em meus hematomas, voltei para a cama, sentei no espaço vazio, onde antes eu dormia, e fiquei olhando para o seu corpo adormecido.

Ele dormia virado para o outro lado, vestia apenas uma cueca boxer, e estava coberto com o lençol até a cintura. Tive a visão das suas costas nuas, marcadas por meus arranhões, assim como o pescoço, e os ombros. Sorri, lembrando do seu rosto cansado quando fomos tomar banho. Ele ficava extremamente relaxado após fazer sexo do jeito que queria.

Passei a mão por sua perna esquerda que estava por cima ㅡ a da cicatriz ㅡ e inclinei-me para aspirar seu cheiro, na região das coluna, onde deixei vários beijinhos e percebi seus pelinhos eriçarem.

88° ANDAR (Jikook)Där berättelser lever. Upptäck nu