save me, hold me, give me support.

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( Ps- Quando aparecer '[...]', haverá uma quebra de tempo. )

S/n point of view:

Seguro o papel em minhas mãos com mais força, mas logo afrouxo o aperto dando-me conta de que ele pode rasgar por conta da pressão.

Meu marido e eu estávamos passando por nossa melhor fase, sem duvida alguma.

Lembro-me de estar doente por mais de semanas, os sintomas simplesmente não me deixavam o que obrigou-me a ir ao médico.

O mesmo que olhou para mim como se perguntasse para si mesmo como pude não perceber.

Eu estava grávida.

Não foi uma noticia ruim afinal, estávamos tentando a meses e desejávamos muito isso.

Porém não pude deixar de me preocupar, Louis está em uma fase boa de sua carreira, na verdade, desde que era apenas um adolescente inconsequente sua carreira já tinha decolado.

Fiquei muitíssimo aliviada em ver o sorriso que surgiu em seu rosto e o brilho de seus olhos assim que contei, me fez perceber que foi uma preocupação boba.

Sorriamos feito idiotas, Partridge beijava-me e agradecia-me por ser, segundo ele, a esposa mais perfeita do mundo.

Como não sabíamos o sexo de nosso bebê e, estávamos muito ansiosos, separamos um quarto para o nosso filho ( ok, já tínhamos reservado um quarto para nosso futuro bebê antes mesmo de começarmos a tentar engravidar. ), o pintamos de amarelo, compramos um berço, compramos roupinhas e acessórios.... tudo em cores neutras, para que pudéssemos usar tanto com um menino quanto com uma menina.

Recordo-me da sensação borbulhante que acendeu por meu estômago quando escutei os batimentos cardíacos de meu bebê.

Posso sentir o beijo carinhoso que Louis plantou em minha testa assim que o som soou por seus ouvidos também. Ambos choramos naquele dia, porém foi diferente, eram gotas de emoção.

Nossa animação não poderia ser medida, em todo ultrassom Louis pedia uma impressão, ele tem milhões de fotos de nosso pequeno milagre.

E eu, todas as noites adormecia com uma dessas impressões embaixo de meu travesseiro, enquanto desejava que tudo isso nunca acabasse, para mim aquilo não se passava de um sonho.

Talvez o universo tenha entendido errado. Toda essa felicidade retirou-se de mim quando o médico confirmou.

Confirmou algo que no fundo eu já sabia, depois de ver todo aquele sangue eu simplesmente soube que ninguém poderia reverter o que acabará de acontecer.

Eu ao menos consegui passar das doze semanas.

Faz algumas horas desde que voltamos do hospital. Não trocamos nenhuma palavra vindo para cá.

Nenhuma fala de conforto, nem um abraço de apoio, nada.

E quando estacionamos em casa esperava que ele me apoiasse assim como eu o apoiaria e o seguraria se ele precisasse chorar.

Mas ele simplesmente esperou eu descer do carro para sair com ele novamente.

Agora me encontro sentada em nossa cama, segurando a impressão do bebê que deveria pertencer a nós, algo que simplesmente nos foi retirado da forma mais dolorosa.

As lágrimas rolam por meu rosto sem pudor, e minha mente vaga por Louis.

Eu preciso dele, preciso de seu apoio, de seu abraço, seu conforto.

Mas ele não está aqui. O medo de perde-lo também me consome.

Deus, isso com certeza seria demais para mim.

Imagines - Louis PartridgeTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon