my London boy

904 34 8
                                    

(Ps - Quando aparecer '[...]' haverá uma quebra no tempo )

S/n point of view:

Passo a página de meu livro sentindo a textura grossa da folha de papel por meus dedos, estou em um momento da leitura em que a minha realidade tornou-se a realidade do livro e tudo o que desejo é ficar nesta situação para sempre.

Quando você sai de sua cidade natal indo para outro local aonde existem várias bibliotecas, acaba pegando o gosto pela coisa.

No Sul da California as coisas são diferentes de Londres e isso me assustou muito no inicio, não somente por eu estar praticamente sozinha mas também por ser uma cultura diferente.

Imagino que esteja indo bem até agora, se deletarmos o escândalo de semana passada.

Se bem que foi minha primeira vez andando pelas ruas de Londres desde de que cheguei, apenas eu e meus extintos então era provável que alguma coisa acontecesse.

Um som estridente ecoa por meus ouvidos fazendo-me voltar a realidade.

Bufo por interromperem minha leitura logo esticando meu braço até a mesinha de cabeceira aonde meu celular descansa.

Com o aparelho em mãos, um número desconhecido brilha na tela fazendo-me franzir o cenho, penso por um segundo e decido atender, nunca se sabe quem pode estar me ligando e o porque.

Hum, alô? trago o telefone para perto de meu ouvido esperando ouvir alguma resposta

Ah, olá. responde, quando o sotaque ecoa por meus ouvidos minha mente rapidamente leva-me para sua imagem

Semana passada enquanto conhecia as ruas próximas de minha nova residência, acabei por acidentalmente quase ser atropelada, fiquei morrendo de vergonha quando o motorista desceu de seu veiculo para ir até mim, até por que ele era lindíssimo.

Todos os britânicos são lindíssimos, mas aquele superava todos os outros poucos britânicos que já conheci.

Depois de confirmar muitas e muitas vezes que estava tudo bem comigo, ele acalmou-se e insistiu em pagar um café para nós tomarmos como desculpa, eu aceitei mesmo que a culpa fosse mais de meu aviamento do que dele.

Conversamos bastante e descobri que Louis Partridge, meu quase atropelador, era um cara bastante gentil e engraçado, foi bacana conversar com ele mesmo que para nos conhecermos tivéssemos que nos submeter a um quase acidente.

No fim ele pediu meu número para sairmos outras vezes, eu lhe dei e pensei que nunca mais o veria, mesmo que tenhamos trocado algumas mensagens ao longo da semana e parecêssemos próximos depois do ocorrido, nunca passou por minha cabeça que aquele britânico incrivelmente bonito ligasse-me realmente.

Louis? confirmo e escuto um leve barulho do outro lado da linha

Eu mesmo. Como está S/n? pergunta, sorrio por sua educação, por mais que seja o básico

Oh, estou bem. E você? respondo

Bem também. Ando tomando cuidado para não atropelar mais ninguém. brinca fazendo-me soltar um leve riso

A culpa não foi sua, já lhe disse. Aliás, eu deveria saber que uma californiana andando por essas ruas loucas de Londres não seria uma boa. digo e o mesmo ri fazendo com que eu sorria também

Definitivamente. Enfim, liguei para você por que gostaria de lhe fazer um convite. falou

Um convite? nervosa questiono

Imagines - Louis PartridgeWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu