Spider-Girl • Dahmo

Aquele com fogo nas mãos

Dois dias haviam se passado. Momo e Tzuyu resolveram contar ao pessoal do instituto que Mina foi encontrada. Jimin ainda estava desaparecido e Momo tentava descobrir quem eram os outros dois junto do rapaz no dia em que encontrou a amiga.

As coisas andavam devagar no instituto. As heroínas não recebiam trabalho, nem notícias de Taecyeon. Tudo estava estranho demais.
Sehun estava em Nova York a alguns dias em reuniões de investidores e Jisub havia sumindo.

Momo havia terminado de preparar seu sanduíche de presunto e queijo e agora caminhava até o sofá. Em sua mão direita, estava o prato com o sanduíche e já na esquerda, um copo com seu refrigerante favorito. Sentou-se colocando as coisas na mesa de centro. Pegou o controle da televisão, começando a procurar por um canal que a agradasse. Passou pelo noticiário e algo chamou sua atenção.

— Uma dupla de assaltantes invadiram o banco central. A reféns e os policiais foram impedidos de entrar... — Falou a mulher.

Momo pegou seu celular e mandou uma mensagem para Tzuyu e logo a taiwanesa respondeu.

"Já estou saindo daqui. Te encontro lá"

Momo encarou o sanduíche, logo ouvindo sua barriga roncar.

— Que droga... — Estava relutante — Só uma mordida!

[...]

Momo saltou ao lado de Tzuyu no prédio em frente ao banco.

— E ai? — Falou a japonesa.

— Estou pensando em como vamos entrar — Disse Tzuyu.

— Pelos fundos? — Momo perguntou. A taiwanesa assentiu.

— Que tal uma de nós entrar pelos fundos e a outra pela frente? — A Hirai assentiu — Eu vou pelos fundos.

Tzuyu lançou uma teia e saiu dali. Momo respirou fundo e fez o mesmo. Voou passando pelos repórteres e policiais, adentrando o banco. Haviam pessoas no chão a encarando, Momo pode ver o medo em seus olhos.

A heroína caminhou por ali, não ouvindo e nem vendo nenhum dos assaltantes.

— Ora, ora, ora se não é a aranhazinha que eu tanto queria conhecer — Pode ouvir uma voz feminina. Virou-se, vendo a garota do prédio antigo. Ela usava seu traje branco e em sua cintura, havia duas pistolas no coldre.

— Quem é você? — Perguntou, logo vendo a garota sorrir.

— E isso interessa? — Falou ao se aproximar.

— Libere essas pessoas! — A garota gargalhou.

— E por que eu faria isso? — Cruzou os braços com um sorriso debochado no rosto.

— É o dinheiro que você quer, não é? — A garota assentiu e então suspirou pesadamente caminhando em direção aos reféns. Desamarrou as mãos de cada um e se levantou.

— Dêem o fora daqui antes que eu mude de ideia! — Todos saíram dali rapidamente — Agora sou só eu e você...  — Caminhou para perto da heroína.

— Eu não queria ter que socar esse seu rosto bonito, mas não tenho escolha — Momo falou. A garota riu.

Em um movimento rápido, levou suas mãos até as armas em sua cintura, mas antes de tirá-las do coldre, Tzuyu apareceu lançando uma teia em direção a garota, prendendo seus braços.