Spider-Girl • Dahmo

Aquele de outra dimensão

— Já sabe com quem vai ao baile? — Momo perguntou vendo Chaeyoung olhando seus cd's

— Já — A coreana a encarou e voltou ao lado de Momo na cama com um cd em mãos — Me empresta esse? — A japonesa assentiu.

— E quem é? — Perguntou a olhando. Chaeyoung lia os nomes das músicas no cd.

— Mina — Momo quis rir, achando que era uma piada. Chaeyoung a encarou seriamente — O que foi?

— Espera. Não é uma piada? — A Son negou. Momo arregalou os olhos — Me lembro claramente de uma conversa que tivemos a uns dias atrás por telefone. Você disse que preferia morrer do que ir ao baile com a Minari.

— A qual é! Ela que me convidou, estou fazendo um favor a ela. Não é todo mundo que tem o direito de ir ao baile com Son Chaeyoung, não é? Ela tem sorte por eu estar fazendo essa caridade — Momo riu achando graça da amiga, ela sabia que no fundo, bem no fundo, Mina e Chaeyoung tinham sentimentos uma pela outra.

— Certo, Son — Se levantou e seguiu até o a porta do quarto — Dê o fora. Tenho um compromisso — A mais nova resmungou.

— E qual é? Comer a sua namorada? — Riu. Momo lhe deu um tapa na nuca.

— Claro que não, idiota! E nós... não fizemos nada ainda — Falou envergonhada.

— E por que não?

— Nós... estamos bem assim. Sem pressa — Momo falou sentindo-se corar — Agora vai.

— Tá, tá — Saiu do quarto — Que horror! Onde já se viu expulsar os amigos assim?

— Vai se danar, Chaeyoung! — Falou soltando um riso baixo. Assim que a Son estava no andar de baixo, Momo fechou a porta.

Seguiu até seu closet e pegou seu uniforme dentro de uma mala. O vestiu e então saiu de casa, seguindo até um lugar específico.

Adentrou o galpão andando devagar, logo viu Taecyeon. O homem sorriu para ela.

— E aí, cabeça de teia! — Falou ele a puxando para um abraço. Momo estranhou.

— Cabeça de teia? — Cruzou os braços.

— Apenas um apelido carinhoso — Ele sorriu largo — Venha comigo, por favor. Tenho novidades.

Adentraram a pequena sala do homem. Ele olhou para o lado de fora e fechou as persianas. Sentou-se em sua cadeira e encarou a heroína.

— Descobri algo — Falou ele.

— O que?

— O tal Jisub mandou os caras de sempre buscar as coisas. Falei com um deles.

— E o que descobriu? — Ele sorriu.

— Perguntei o que eram todas aquelas cargas, ele disse que eram peças para um grande projeto.

— Projeto? — Ele assentiu.

— As cargas são chinesas e o ouvi falando no telefone, não pude ouvir direito mas tenho certeza que ele disse algo sobre um instituto ter sido roubado — Momo estranhou.

— Tem certeza? — Ele assentiu mais uma vez.

— É só isso que tenho. Não vai me entregar para a polícia, vai?

— Bom... querendo ou não eu preciso da sua ajuda. Me prometa que depois que tudo isso acabar você vai parar com o contrabando.

— Eu prometo!

— Sabe quem eu sou? — Momo cruzou os braços o encarando.

— A sua identidade? — Ela assentiu — Não.