CINDY KIMBERLY

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N/A: Este capítulo irá conter conteúdo +18, e um personagem será g!p. Pois não tenho muita prática em escrever o sexo lesbico "tradicional". Então S/N será g!p, em outras palavras; tera um pênis. Se não gosta, não leia.

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POV S/N

● 𝑳𝒐𝒔 𝑨𝒏𝒈𝒆𝒍𝒆𝒔, 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒂 𝑴𝒐𝒏𝒊𝒄𝒂
● 𝑨𝒖𝒈𝒖𝒔𝒕, 24𝑻𝑯; 20:45P𝑴; 𝟐𝟎𝟏𝟖

Eu não sabia o que estava fazendo e estava ansiosa, muito ansiosa. Aquilo não era algo que eu fazia, na verdade, eu nunca tinha feito aquilo. Nunca fui de tomar o caminho mais fácil, gostava do desafio que era seduzir uma mulher, nem que isso demorasse dias, semanas. Mas depois que meu relacionamento de três anos acabou, fiquei sem paciência para sair e conhecer mulheres, era muita burocracia.

Meus amigos não paravam de me ligar, me chamando para sair e eu recusei todas as vezes, falei que tinha algo de melhor para fazer e fizeram até piada, "O seu de melhor para fazer seria se estivesse com alguma puta. Mas apostamos que você está no seu sofá comendo pizza e bebendo cerveja!" Não demorou para eu encerrar aquela ligação e iniciar outra que me levou a contratar os serviços de uma prostituta. Eu em toda minha vida nunca pensei que faria isso, porém, depois de cinco meses sem sexo e sem paciência de sair pra buscar, me pareceu uma opção tentadora e valida.

Com o Macbook em meu colo, eu analisava o site e procurei por um nome fino; e escolhi a mais cara. Eu iria fazer sexo com uma puta e no mínimo tinha que ser uma puta de nível! Não iria sair e pegar uma puta em qualquer esquina, ainda me arriscar a pegar um DST.  Peguei meu celular na mesinha de centro e anotei o número que tinha no perfil da mulher, liguei para ela e enquanto chamava, comecei a analisar as fotos dela; ela tinha uma estrutura média, tinha um corpo bem feito e firme, um cabelo negro e bem cuidado, o rosto era muito bonito. Eu ja tinha a certeza que iria me divertir bastante com ela. Depois de uns cinco toques e eu quase encerrar aquilo, a mulher atendeu e foi bem direta e me informou sobre os valores, dias e horas, eu falei que queria uma noite inteira e tinha que ser hoje mesmo, caso ela negasse todo aquele dinheiro que não era pouco nem de longe, iria pra outra. A mulher demorou a responder como se estivesse avaliando a oferta, mas logo me disse que faria, combinamos a hora e o preço, eu dei o endereço de meu apartamento.

- Espera! Me diga seu nome!

- Kimberly.

Não deu nem tempo para eu responder à mulher, que agora eu sabia que se chamava Kimberly, só ouvi os "pi, pi" em meu ouvido, indicando que ela havia encerrado à ligação, mas que mal educada! Fechei o Macbook e deixei o mesmo em cima da mesinha de centro, junto ao meu celular, depois de organizar minha sala; segui em direção ao banheiro de meu quarto para tomar um bom e longo banho. Ainda faltava algumas horas para Kimberly chegar e então não me apressei em nada, ao finalizar meu banho, sequei-me com a toalha e fui em meu closet para pode me arrumar de forma apresentável.

Ao estar definitivamente pronta, voltei para ala principal do meu apartamento e abri as cortinas, persianas e dei um sorriso de lado olhando a bela vista privilegiada da cidade, e do mar em frente ao prédio que eu morava. Me servi de uma dose de uísque e fiquei bebendo, sentada n sacada enquanto via o anoitecer se fazer cada vez mais presente, quando eu escutei o barulho na porta; virei toda dose de uísque em minha boca e me levantei, eu tinha dado ordem ao porteiro para deixar ela subir e eu tinha a impressão que seria ela atrás daquela porta. Deixei o copo sob a mesinha e entrei na sala, caminhando até a porta. Ao contrário do que eu imaginava, eu não estava nervosa e sim ansioso para passar a noite inteira transando, tinha muito tempo que isso não acontecia e meu amiguinho já estava depressivo.

𝐈 𝐌 𝐀 𝐆 𝐈 𝐍 𝐄 𝐒 Onde histórias criam vida. Descubra agora