Marina Rui Barbosa

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Era uma quinta à noite e S/N estava em uma videoconferência com a sua equipe. Por conta da pandemia, não puderam se encontrar presencialmente, então ela fazia tudo direto do conforto de seu quarto. Enquanto assuntos sérios e inoperantes eram tratados em seu computador, sua namorada entra sorrateiramente no quarto para buscar o livro que estava terminando de ler. Marina sussurra um "me desculpe" para S/N enquanto tenta caminhar sem fazer barulho.

Ela usava um pijama curto, que acentuava suas curvas e caia perfeitamente no seu corpo. Enquanto caminhava pelo quarto apenas preocupada em achar seu livro e não atrapalhar sua amada (Marina sequer olhava para ela) Ja S/N prestava atenção única e exclusivamente na ruiva. Ela a distraia de uma maneira que mais nada nem ninguém conseguia. Somente quando Marina saiu do quarto foi que S/N ouviu novamente as vozes chamando freneticamente pelo seu nome. Ela balança a cabeça rapidamente e volta sua atenção para o monitor no notebook à sua frente.

S/N: Me desculpem! Estava pensando em outras coisas, podem repetir?

Ela sorri amarelo e dessa vez presta atenção no que lhe é falado. Quando a reunião se encerra, ela manda uma mensagem para a namorada.

"Pode subir, preciso de você comigo agora."

Marina sobe as escadas correndo, pensando ser uma situação urgente.

Marina: Céus, você me estar parecia bem. O que aconteceu?

Ela apenas ri e confirma com a cabeça, a chamando para se deitar ao seu lado. Ela envolve o corpo dela com seus braços e as duas sorriem uma para a outra.

S/N: Eu só queria te dizer o quanto você é linda e o quanto eu sou sortuda por ter você na minha vida.

Marina sorri tímida dando um beijo no pescoço da namorada e encara a tatuagem enorme de borboleta no braço da mesma, logo depois erguendo o olhar para fixá-lo em seus olhos verdes.

Marina: Eu estive pensando exatamente isso nesses últimos dias. Acho que somos almas gêmeas.

S/N: Eu tenho certeza disso, bobinha.

Ela bate com o indicador na ponta do nariz da namorada e a beija. Elas foram tradicionais: aproveitaram o amor sentimental para então passarem o resto da noite aproveitando o amor carnal.

𝐈 𝐌 𝐀 𝐆 𝐈 𝐍 𝐄 𝐒 Onde histórias criam vida. Descubra agora