Capítulo sete

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💌 Olá, você que está do outro lado da tela!

Me desculpem pela demora na att. Minha vida tá meio doida, mas sempre acompanho vcs lá no Twitter!

Tenho me dedicado bastante na história, espero que vcs estejam gostando! Se sim, não deixem de votar no capítulo e comentar muito! Eu amo os comentários de vcs!! ❤️

Beijos,
M.

•••

"Oh spaces between us
Keep getting deeper
It's harder to reach you
Even though I try
Spaces between us
Hold all our secrets
Leaving us speechless
And I don't know why"

(Louis)

Eu sempre gostei muito do oceano, principalmente quando eu podia fazer analogias à sua força, sua calmaria, ao seu esplendor e ao seu infinito. Gostava do som que ele fazia, de como suas ondas pareciam conversar quando quebravam na beira da praia. O oceano sempre foi... um amigo. Mas, desta vez, a água estava gelada, muito, muito gelada. Ela batia com força em meus pés e eu precisava me equilibrar em meu próprio eixo para não cair. A areia que entrava por entre meus dedos não era fofinha e molhada, ela arranhava e machucava. A praia estava me machucando.

Olhei para o horizonte e não ouvia nada, nem o barulho do vento. Tudo silencioso. Lá na frente, uma tempestade se formava e um barco perdido navegava em águas perigosas. Muito, muito perigosas.

Ouvi meu telefone tocar, procurei em meus bolsos, mas eu não tinha bolsos. O volume do toque ficou mais alto, preciso atender, mas não consigo alcançar o telefone. Alguém precisa falar comigo, mas não consigo, não consigo atender...

•••

Me assustei com o toque incessante do celular. Estava sonhando com praias e tempestades, mas não me recordava ao certo o que tinha acontecido. Olhei em minha volta, com os olhos semicerrados, estava nu, apenas enrolado no lençol da cama, que estava vazia.
Alcancei o aparelho na peça ao meu lado e olhei para a tela, era Anne.

— Alô? — minha voz estava grave e a garganta seca.

— Louis, querido, tudo bem?

— Oi Anne, tudo ótimo e você?

— Tudo bem, meu amor. Quanto tempo! Eu te acordei? Você estava dormindo? Me desculpe!

— Não se preocupe, Anne, já passou da hora de acordar — tirei o telefone do ouvido para olhar as horas. Dez e quinze da manhã.

— Ah, mas hoje é domingo, é dia de dormir até mais tarde — ela sorriu — Lou, tentei ligar para Harry, mas ele não atende, acredito que o telefone esteja desligado. Estou ligando para saber se vocês vêm almoçar aqui em casa hoje.

Ah, o almoço de domingo.

Me enrolei no lençol e sai pela casa procurando por Harry.

— Louis? Alô?

— Ah, oi, estou aqui. Anne, ele não está em casa, não o vi sair, não sei para onde ele foi.

— Que estranho, ele costuma fazer isso? Sair sem avisar?

Como dizer para minha sogra que ultimamente eu não sei muito sobre o paradeiro do filho dela ou o que ele costuma fazer, porque não nos falamos com tanta frequência e, quando conversamos, tudo acaba em sexo e palavras não ditas?

— Hum... não, ele não costuma fazer isso. Ainda são dez da manhã, provavelmente ele saiu agora à pouco. Eu... eu realmente não sei — eu ainda estava um pouco confuso, embriagado pelo sono e pelo despertar abrupto.

Sincerely yours | l.s Where stories live. Discover now