006 ↣ Sequestro

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Fui acordando devagar, meus olhos fecham algumas vezes até se acostumarem com a claridade

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Fui acordando devagar, meus olhos fecham algumas vezes até se acostumarem com a claridade. Quando meu olhos estavam completamente abertos, vi onde estou. Uma casa, totalmente abandonada, imunda. Sinto que meus braços estão amarrados por cordas, sentada em um sofá velho, penso em usar minhas forças e me soltar, mas minha visão foi invadida por um homem com cabelos até os ombros vindo em minha direção com uma faca.

— Por favor... Não me machuque. — eu falo fingindo, desespero.

— Claro, que vou te machucar, eu quero provar um pouco do seu sangue. — ele deixou o rosto de vampiro aparecer.

Os meus e os seus ouvidos são invadidos por meus gritos quando ele se aproxima de mim com a faca no meu pescoço.

— TREVOR. — repreende uma mulher. — Mantenha o controle.

O suposto sujeito chamado Trevor se afasta de mim, ainda querendo provar o meu sangue mágico. Observo a mulher de olhos verdes e com cabelos curtos.

— O que vocês querem comigo?

— Você é igualzinha a ela — fala a mulher, chegando perto de mim.

— Não sou Katherine.

— Fique quieta. — ela manda.

Fiquei quieta como ela mandou, mas observo tudo em volta. Não tento me soltar por motivos óbvios, eles pensam que sou uma humana medíocre e indefesa.

Eles foram para outro cômodo da casa, me deixando sozinha, mas dava para ouvir oque eles falavam.

— Já ligou pra ele?

— Não, liguei para um dos contatos, — respondeu a mulher. — você sabe como funciona.

— Mandou o recado pra Elijah ou não?

Quando ouvi esse nome, entrei em desespero. Com a minha força, me solto rápida e levanto do sofá, indo até a porta de saída.

— É isso, Trevor. — avisto a mulher passar para o outro lado no corredor. — Ele aceita ou não, a gente tem que esperar.

— Olha é... Ainda da tempo, a gente pode deixar ela aqui e não precisamos ir até o fim.

— Estou cansada de fugir. — fala a mulher, eu também.

— Mas se a gente fugir, faz a gente viver. — Trevor tenta convencer.

— Elijah é das antigas, se ele aceitar o acordo, nós estamos livres. — fala a mulher, acalmando Trevor. — Relaxa.

Já estava á beira da porta, quando dou um passo muito barulhento e a mulher percebe.

— Você! — ela me pega no flagra. — Não tem nada aqui por perto, se você acha que vai sair dessa casa... Está totalmente errada, entendeu?

— Quem é Elijah? pergunto me fingindo ser a Kátia -

Ela chega mais perto de mim e olha nos fundos dos meus olhos, parece que vai ver até minha alma.

— Seu pior pesadelo.

Ela me pega pelo o braço com força e me leva até onde eu estava, naquele sofá cheio de tábuas.

O meu pesadelo e de Trevor, querida.

                            [🧛‍♀️]

— Por que estou aqui?

— Você fica fazendo perguntas, como se eu fosse responder. — fala a Mulher, não me aguentando mais de tanto falar e perguntar coisas que ela não vai responder. Isso cansa até eu, imagina ela. 

— Você me pegou, o mínimo que você pode dizer é oque quer comigo.

— Sabe, realmente não quero nada com você. — ela finalmente olha pra mim. — Você é só uma entrega.

— Entrega para quem? — pergunto, olhando para ela, mas ela desvia a sua atenção para um livro empoeirado. —Elijah?

Ela dá uma risada e logo me olha, ainda com o sorriso nos olhos.

— Acertou. 

— Quem é ele? — pergunto. Perguntar coisas que já são do meu conhecimento... — Um vampiro?

— É um dos vampiros, os Originais. — ela responde voltando a sua atenção pra mim e cruzando os braços. — Não tem aprendido nada com os irmãos Salvatore?

— Já viu Stefan e Damon?

— Só de nome, á cem anos uma amiga tentou me apresentar a Stefan, ela disse que ele era do bem, mas eu gosto dos cafajestes.

São os melhores. Os mocinhos sacrificam você para salvar o mundo e os vilões sacrificam o mundo para te salvar. A diferença é grande. Nenhum vilão é vilão porque quer, eles tem alguma coisa no seu passado que os tornaram assim.

— Quem são originais? — volto as perguntas.

— Trevor e eu... Cansamos de fugir á quinhentos anos, queremos que acabe.

— Estamos usando você, para sair de uma encrenca

— Mas por que eu?

— Você é uma duplicata Petrova, Elena, você não é uma das mais poderosas, mas achamos você, é uma das chaves para quebrar a maldição.

— Como assim eu sou a chave? O que quebra a maldição é a pedra da lua. — eu falo, ignorando a parte você não é uma das mais poderosas, então quem é?

— Não! A pedra da lua, sela a maldição, o sacrifício é que quebra.

— Sacrifício? — pergunto, fingindo não saber de nada.

— O sangue da duplicata, quebra a maldição. — responde a muiher. — Existe uma duplicata, muito mais poderosa que você.

Está ficando interessante.

— трибридният дубликат. — fala a mulher.

— O que significa? — pergunto, realmente interessada.

— Uma duplicata que é tribrida.

— Uma duplicata que é tribrida

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The Petrova DuplicateWhere stories live. Discover now