058 -- Hollow

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AYA PETROVA

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AYA PETROVA

Chegamos na cidade. Com as crianças dormindo no carro e Sephy acordada. Fomos para a nossa antiga casa. Hayley e as crianças ficaram no carro, vai ser rápido. Vincent vai curar Sephy, e vamos embora. Simples assim. Com Sephy nos meus braços, deixo ela no sofá deitada.

- Nosso lar, era orgulho da família é uma espelunca. - fala Klaus.

- Os poderosos caíram. - diz o nobre.

- Onde está Vincent? - pergunto, angustiada.

- Bem aqui. - fala o moreno e me olha franzindo a testa. - É bom te ver, Aya.

- Falo o mesmo.

- Eu mantive a minha palavra, agora a questão é se vocês manterão a sua. - começa Vincent. - Assim que eu curar sua filha, devem deixar a cidade.

- Não queremos ficar na sua cidade, perdeu a graça. - fala Klaus, debochado.

- Eu não ligo para essa porcaria de cidade, eu só quero que você cure a minha filha, só isso. - falo. - E se não ajudar, eu vou encontrar maneiras dolorosas para você.

- Traduzindo. - começa, Lucy. - Eles estão tentando dizer, que assim que você ajudar a minha sobrinha, nós vamos embora. - ela cruza os braços e vê que Vincent está parado no mesmo lugar. - Quer que eu desenhe?!

- Nos dê o que precisamos e iremos embora. - fala Elijah.

- Com licença. - diz Vincent, indo até a minha filha. - Muito bem. - ele esfrega as mãos e começa a recitar um feitiço, que faço questão de memorizar.

- Mamãe? - Sephy me chama e me olha.

- Pronto, sua filha está purificada.

- Obrigado. - Klaus agradece.

Sephy se levanta e anda na minha direção e dá de Klaus, mas é parada por um corvo morto que cai do céu e vários e vários corvos mortos caem em volta de Sephy, formando um círculo. Vou até Sephy em um pulo.

- O que é isso? - pergunta Klaus.

- Não sei. - responde Vincent.

- Mamãe, você consegue ouvir isso? - Sephy, pergunta apertando o meu braço. - Sussurros, dizendo várias vezes: Kre nan hum, kre nan hum.

- O que é isso?! - pergunto, quase gritando.

- É um dialeto quase esquecido, é crioulo, significa Hollow, o Hollow está vindo.

Desço as escadas com Hayley. Lucy está com as crianças lá em cima, brincando com uns brinquedos velhos. Observo Klaus colocando o último corvo dentro do saco de lixo.

- Como ela está? - pergunta, Klaus.

- A febre voltou, mas ela não sente dores. - digo, já no final da escada. - Ela quer vê você.

- Encontra uma desculpa, prefiro que ela não saiba que eu fui matar bruxos.

- Não podemos ser inconsequentes, Niklaus. - diz, Elijah.

- E como eu devo reagir? Devo deixar a segurança da minha filha para outros? - pergunta, Klaus. - Aya, você pode matar os bruxos.

- Eu não posso, pelo mesmo ponto que o seu. - respondo e vejo Klaus não gostar da minha resposta.

- Eu vou ver o que posso fazer. - diz, Elijah intervindo antes de uma discussão começar.

- Eu lido com Marcel, de nós três eu acho que é mais provável que eu não seja morta ao chegar na porta. - fala, Hayley. - Seja lá o que enfrentaremos, é tanto problema dele quanto nosso.

- E o que eu devo fazer? - pergunta, Klaus.

- O que você fez por cinco anos, ficar vivo por elas.

- Eu não posso morrer, esqueceu?

- Dizem que até seres imortais podem encontrar uma maneira de morrer. - falo. - Fica vivo.

- Você também.

Anoiteceu rápido e estou no local do ritual, coisa de Vincent. Várias pedras com crânios encima delas e muito fogo. Estou escondida nas árvores e vejo Klaus matar uns dos seguidores de Hollow. Elijah ataca um, enquanto Klaus e Marcel atacam outros dois. Quatro bruxos vão até as crianças, pegando elas e tirando do altar de pedra. O detetive usa o amuleto para puxar Marcel. Essa é a minha hora. Chego por trás do detetive em velocidade de vampiro e quebro o seu pescoço, escuto Vincent gritar e fogo envolve nós três.

- Entendemos tudo errado. - diz, Vincent chegando até o círculo. - Eles nos queriam aqui.

- Por que? - Elijah, pergunta.

- Eles querem canalizar seus poderes e ancorar o Hollow no mundo dos vivos.

As crianças ainda estão ligadas ao ritual, tento usar magia, mas quanto mais uso mais me sinto fraca. Vincent não pode nos libertar, não se matar uma criança. Uma áurea azul domina os meus olhos e não nos vejo no ritual.

- Onde estamos? - pergunta, Marcel.

Eu não respondo, meus olhos estão fixos em uma pedra com um crânio pendurado, onde saia a luz azul.

- Não olhe para a luz azul. - diz, Klaus me fazendo desviar o olhar.

- O que é isso? - Marcel pergunta, que imagino estar olhando na luz azul.

- Não, feche os olhos. - ordena, Klaus. - NÃO OLHEM! - grita.

E então fomos puxados para a nossa realidade, o fogo apagou e vejo Elijah no chão com um galho de árvore no coração e Hayley vindo em minha direção.

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