070 -- Paz

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     SEPHY PETROVA MIKAELSON         DUAS SEMANAS DEPOIS

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SEPHY PETROVA MIKAELSON
DUAS SEMANAS DEPOIS

A magia está me destruindo. A culpa está me destruindo. O olhar da minha irmã sobre mim está me destruindo. Olhar para Elijah está me destruindo. Destruída, quebrada, culpada... É assim que me sinto.

Eu matei a minha mãe e minha tia Hayley, elas morreram por minha culpa... E ela dói. Muito!

Sinto minhas costas baterem em uma madeira, meu pai me chamando desesperadamente, mas eu vi uma luz. A luz branca invade os meus olhos.

Acordo na floresta em um dia ensolarado, me levanto e escuto um barulho de uma cesta caindo. Olho para o o lado e vejo ela.

- Mãe.

- Sephy.

Corremos uma para a outra e nos abraçamos forte. Sinto o seu cheiro, que eu já tinha esquecido. Minha mãe se afasta e coloca as duas mãos nos meus ombros.

- O que você está fazendo aqui? - ela me pergunta. - Não era pra você estar aqui.

- Eu fiquei doente, mas tá tudo bem... - sorrio. - Eu quero ficar aqui.

- Não, você tem que acordar, Sephy acorda! - minha mãe diz e começo a escutar a voz de meu pai desesperado. - Tem que voltar para o seu pai.

- Mãe, me desculpa... Eu não consigo me perdoar.

- É uma pena, porque eu te perdoo, eu te perdoo Sephy, você precisa acordar, agora!

- Eu não quero te deixar aqui, sozinha.

- Eu não estou sozinha meu amor. - minha mãe diz e segura minha mão me puxando ao lado de árvores.

Avisto, tia Hayley cantando, uma mulher loira que está rindo junto com um homem loiro.

- Sua tia Hayley está aqui, Clarisse está aqui, Stefan está aqui... São só algumas das pessoas que eu conheço. - minha mãe diz e acena para a mulher loira que acena de volta. - Eu não estou morta por sua causa, eu estou em paz por sua causa.

- Se eu voltar, eu ainda vou te ver?

- Não filha, por um longo, longo tempo! - ela diz, sorrindo. - Então, é melhor que você tenha muitas histórias, faça desenhos, use sua voz, viva aventuras e tenha um amor épico, seja cada parte de você mesma, porque o melhor de mim está em você, Sephy. - seus olhos se enchem de lágrimas, assim como os meus.

- Eu te amo, mãe.

- Eu também te amo. - e me puxa para um abraço. - Para todo o sempre.

- Para todo o sempre.

Acordo puxando o fôlego e já sou abraçada por meu pai.

- Pai...

- Você está bem, você está bem...

- Pai, eu não quero morrer, eu não quero morrer.

- Eu sei meu amor.

Você já matou? Eu já e estou pagando as consequências. Meus ossos quebrando ao mesmo tempo, mas meu pai está aqui comigo. Minha primeira transformação para lobisomem. Solto gritos e mais gritos, uma luz azul sai da dentro de mim e meus ossos continuam a se quebrar.

No lugar das minhas mãos, agora estão com patas de loba, minhas unhas que estavam aparadas, agora estão afiadas e o sorriso de meu pai me olhando me dá um aperto de abandoná-lo na floresta sozinho.

Mas ele assenti e dou as costas correndo para o escuro da floresta. A melhor sensação que eu tive. Correr ao ar livre, me sentir livre da magia de tudo e de todos, não carregar culpas. É simplesmente maravilhoso.

O cheiro da terra molhada me satisfaz e o barulho dos riachos são satisfatórios. Ainda correndo pela floresta, avisto um rio e decido me ver no reflexo da água.

Minha pelagem branca e cinza com os olhos amarelos chamativos. É ruim pensar que minha mãe nunca teve essa experiência de se tornar uma loba e se sentir livre... Balanço a cabeça, tirando a minha mãe dos meus pensamentos e começo a correr novamente.

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