Capítulo 49

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Celeste

Não sabia que era o tipo que passaria o rodo em todos, mas...

Eu passei o rodo, fiz a faxina.

Porque eu peguei geral, pela mãe.

Até mesmo a Amren que finalmente conheci, e no mesmo dia foi.

Porém algo diferente acontece nessa de pegar todos.

Cassian e eu... Viramos amantes.

E puta merda, isso vai dar um merda muito grande.

Mas nenhum dos dois está nem aí para isso.

Podemos ser amantes a luz da noite e estranhos na luz do dia, por pura atuação, para que ninguém desconfie.

As noites tem sido menos sozinhas, tem sido mais quentes, e posso dizer sem medo que estou superando Feyre com essa subida na estrada que estou dando.

A lua estava brilhando, fortemente, invadindo o quarto com luz, e sua luz sendo engolida pela escuridão.

— Ain. -murmurei um gemido, sentindo Cassian me penetrar de lado.

A cama balançava a cada estocada.

Eu inclinei a cabeça por trás, a recostando em seu ombro enquanto ofegava.

— Meu corpo quer pecar com você, a todo o instante. -ele murmurou rouco em meu ouvido.

— O meu também. -sussurrei ofegante.

Nós gozamos, Cassian gozou dentro de mim, murmurando xingamentos diante do tesão.

Eu mordi os lábios, o sentindo beijar meu pescoço.

— Cassian, pela mãe... -murmurei me derretendo, sentindo seus dedos massagerem o meu clitóris.

— Vamos pra banheira. -ele disse.

Eu nos atravessei, e suspirei sentindo a água morna em meu corpo, eu sentei no colo de Cassian.

Eu o beijei, o sentindo me apertar contra si.

Eu lavei a juba do guerreiro illyriano, massageando o couro cabeludo, e então lavando cada mecha com atenção.

O illyriano não tirava os olhos de mim, enquanto eu trabalhava agora com o condicionador em suas mechas.

— Por que está me olhando assim?

Ele corou levemente.

— Nada. -falou.

— Uhum.

Eu lavei seus cabelos, então, ele começou a lavar meus cabelos, com cuidado e atenção.

A lábios encontraram os meus em um beijo lento.

— O que aconteceu com aquela cabana? -ele perguntou.

Eu quebrei o beijo.

— O que aconteceu?

Eu olhei para o nada.

Era noite quando voei para lá, eu estava bêbada..

Eu caminhei até a mesma, chutando a porta a vendo ir ao chão com a minha força.

Eu encarei cada canto sem emoção, tirando a rolha da garrafa de vinho com os dentes em um movimento rápido.

Eu cuspi ele o vendo rolar no chão.

Meus olhos estavam sem vida.

Ela voltou para a primaveril.

Eu suspirei trêmula, não de tristeza, em parte, mas a maior parte era de raiva.

Corte De Mundos OpostosWhere stories live. Discover now