Herdeiros Da Escuridão Estrelada

Capítulo 6

Melanie

5 meses depois

Falta só algumas semanas, para os meus bebês chegarem.

Estou tão ansiosa, e feliz.

Briana e Andrew me ajudaram a fazer o financiamento de uma casa, Briana insistiu para morar junto comigo.

E Andrew se auto convidou também.

Vai ser bom  ter os meu amigos e irmãos, durante essa fase tão importante.

- Mel, para você tá sorrindo demais, parece que a sua boca vai rasgar._ Andrew fala.

Dou um tapa no seu braço.

- Drew, para de irritar a menina, vocês dois tão parecendo duas criancinhas._ Briana fala.

Andrew me da língua, a devolvo.

Bri nós olha incrédula, e acabamos gargalhando.

Estamos indo nesse momento para a casa de Campo que Bri tem.

Não sei porque ela insistiu tanto para que eu viesse, mas tudo bem, ainda tenho algumas semanas.

Bri estaciona o carro na frente da casa.

E, uau!

- Bri, essa sua casa me chamou de pobre em 5 línguas diferentes.

Drew dramatiza.

A casa era simplesmente...um espetáculo.

Tinha uma varanda extensa, com uns dois andares.

Havia uma rede  na varanda e uma cadeira de balanço.

A casa por dentro,era também magnífica, ampla sala, com móveis chiques, e um LUSTRE.

- Ok, Bri se você queria me humilhar conseguiu._ Drew fala com os braços cruzados.

Vou até ele, com dificuldade, até porque não se é fácil andar com a sensação de três melancias na sua barriga.

- Sua casa é bem bonita Bri._ agarro o braço de Drew.

- Que bom que gostaram.

Fala sorrindo.

- Agora, Drew me leve para um quarto.

- Nem um convite para jantar antes?
Pensei que você fosse romântica.

Gargalho, e lhe dou um tapinha no braço.

- É sério, eu tô cansada.

Quebra de tempo

Já é tarde da noite, por volta das meia noite, quando sinto algumas dores.

Ignoro, por ser até normal nós últimos meses.

Fico olhando para o teto e tento dormir.

Mas o sono simplesmente não vem, tento pensar em como vai o rostinho dos meus bebês.

Será se os olhos vão ser castanhos que nem os meus?

Ignoro a questão do possível pai deles.

Quebra de tempo

Desde meia noite que estou acordada e já são 4 da Manhã.

Não consegui dormir de jeito nenhum.

As dores vem aumentando gradativamente, e não sei se já chegou a hora.

Apoio minha mão na cabeceira da cama, para ter apoio para me levantar.

Quando finalmente, estou sentada sinto algo escorrer pelas minhas pernas.

A bolsa estourou.

Me desespero, as dores voltam gradativamente, me lembro dos treinos de respiração.

Inspirar, expirar...

Tomo fôlego.

- BRIANA, DREW!_ grito a plenos pulmões.

Os dois aparecem e quase derrubam a porta do meu quarto.

Estou ofegante, tentando regular a minha respiração.

- Qual é Mel, fez xixi na cama? Achei que já fosse grandinha._ Drew fala.

- Isso não é xixi Drew, corre me trás água fervida, panos limpos.

Bri fala já amarrando os cabelos vermelhos em um rabo de cavalo, e vem até mim.

Drew arregala os olhos ao notar o que é.

- Merda!

E sai correndo porta a fora para pegar as coisas que Bri pediu.

- Não vamos para o hospital?_ pergunto tolamente.

- Eles não vão esperar, para chegar no hospital, Mel._ Bri fala voltando seus olhos cor de uísque para mim.

- Deite._ fala num tom de ordem.

Drew chega, ofegante com todas as coisas que Bri pediu.

E vem para o meu lado, e aperta a minha mão.

- Pode apertar Mel, até quebre se quiser, mas bote os meus sobrinhos para fora.

Aperto a mão de Drew e grito.

E segue nisso por mais 55 min até sair o primeiro um choro fino, Bri está com um grande sorriso, ela está segurando uma menininha.

2 minutos depois, outro grito, mais um choro um menino dessa vez, choro de dor e felicidade.

- Vamos Mel, empurra, não pode parar agora.

Tento com mais afinco, e 3 minutos depois mais um choro.

Olho em suas mãos um menininho.

Sorri, e sinto minha pele aquecer.

Mas, de repente sou atingida por um cansaço, e sinto uma vontade inexplicável de fechar os olhos.

E tudo que vejo, antes da escuridão chegar.

É um homen alto, bronzeado, de cabelos pretos quase azulados e feição marcada e olhos violetas com constelações, ao pé da minha cama e segurando minha mão, dizendo.

" Não feche os olhos minha querida"