Capítulo 22

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Mel

Eu ainda não tinha notado que eu tinha.

Asas, meu sonho de criança era ter asas.

Para poder voar bem alto.

Era o que eu pensava.

E agora estou num lugar com e
Parece ser o pai dos meus filhos tocando a minha asa e sinto como se estivesse me estivesse me tocando de forma íntima.

E ele parece saber o efeito que causou em mim, pois se afasta rapidamente, com suas bochechas tingidas de um tom leve de vermelho.

Também me afasto meu coração está acelerado e minha respiração desregulada.

- Ãh... Me  desculpe por isso eu só-..._ ele começa a falar mas o interrompi com um gesto de mão.

Ele se cala e me olha talvez esperando que eu fosse estapea-lo.

Apenas assenti a cabeça para ele demonstrando  que eu havia entendido.

Agora de longe consigo analisá-lo melhor.

E que homen! Nunca fui muito de sair e nem sou muito de ficar atirada para os homens mas também não sou cega.

Qualquer mulher do meu mundo já estaria babando nele, porque convenhamos ele é basicamente um deus grego.

Termino minha inspeção e volto meus olhos para os seu rosto que ostenta um sorriso de lado e as sombrancelhas levantadas e as mãos nos bolsos.

- Espero que isso seja um elogio._ se pronuncia.

Desperto de meus devaneio com a sua frase.

- Gostaria que saísse da minha mente._ rebato.

- Oh, mas que graça teria, não saber seus pensamentos nada inocentes sobre mim.

- Não conheço você muito bem, mas já anoto que tem um ego enorme.

- Pode dizer que eu tenho um ego  enorme mas, não pode dizer que eu sou feio.

Sua tentativa de desviar do momento constrangedor teve sucesso.

Revirei os olhos e cruzo os braços.

E quando eu mexo o ombro sinto uma leve dor.

Ele logo se alerta.

- Está doendo ainda._ ele constata.

- Seus corpo deve estar ainda se acostumando com o peso das asas, deve treinar para não arrastar as asas no chão e...não sei  se quiser posso te ajudar com isso._ ele fala em voz a última parte, como se estivesse inseguro.

Arqueio uma sobrancelha coisa que Drew me obrigou a aprender quando nos conhecemos.

Mas me sinto feliz por ele ter se oferecido para me ajudar.

Pigarreio não tinha notado que seus olhos estavam analisando meu rosto em busca de alguma coisa.

- Bom também precisamos treinar seus escudos, você sabe... Para não invadirem a sua mente e lerem seus pensamentos ao meu respeito.

Pelo visto ele vai atormentar enquanto puder com isso.

Mas no final acabo sorrindo, e por mais estranho que pareça sua presença não me deixa assutada nem receosa, sinto como se o conhecesse a anos mas não quer dizer que não desconfio dele um pouco.

Afinal acabamos de nós conhecer.

No final essa situação toda era estranha.

Mas, eu precisava fazer uma coisa.

Uma coisa que eu queria fazer quando eu descobri e entendi tudo o que tava acontecendo.

Dei um pequeno sorriso.

- Acho melhor eu dormir, amanhã pode trazer as crianças para mim._ aquilo não foi exatamente um pedido.

Pelo sua expressão ele também notou, e não se importou com o meu tom.

- Tudo bem, eu vou deixar você descansar, ãh... Precisa de mais alguma coisa?_ ele pergunta indeciso.

- Na verdade preciso sim, uma coisa que eu queria fazer a tempos.

Seus olhos violetas brilham em curiosidade.

- Ah e o que é?

Em um movimento rápido lhe dou um gancho de direita, sua cabeça vai para trás, e da alguns passos.

E quando volta a olhar para mim, seus olhos estão mostram a sua incredulidade.

Seu nariz sangrava agora, eke passa os dedos na região.

- Tomara que não tenha quebrado o meu nariz minha Rainha.

Dou de ombros, pelo seu olhar ele sabe o motivo do soco, e não me julga por isso.

- Durma bem_ ele faz uma pausa_ boa noite. Minha Rainha.

São suas palavras ao sair do quarto, me jogo de barriga para na cama e fecho os olhos.

E espero o sono vir me reinvindicar.

Herdeiros Da Escuridão EstreladaWhere stories live. Discover now