Capítulo 9

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Rhysand

3 anos depois

Estou num estado de extrema felicidade.

Feliz por Hybern, ter sido derrotada.

Assim como a Rainha Briallyn foi morta pelas mãos da minha futura cunhada.

( Os acontecimentos de acosf, foram anulados, para conseguir se encaixar na minha história, menos a morte daquela rainha, a amizade entre Emerie, Gwin, e Nestha)

Mas, também me preocupo com o restante da rainhas, estarem muito caladas.

Lucien, ainda está trabalhando para minha corte como Emissário nas Terras Mortais.

Ele, está conseguindo se aproximar aos poucos de Elain, já que a mesma a anos atrás estava muito abalada por conta dos acontecimentos tão recentes na época.

Consegui contornar a situação dela com o Az, fiz tudo ao meu alcance para não acabar, com mais traumas para Elain, um coração partido de Az, e um possível problema com outra corte.

Nesta fez amigas, o que bom quer dizer que ela esta superando, são Gwin e Emerie.

Gwinnett, a fêmea é uma jovem  sacerdotisa, tem traumas por causa do  ataque em Sangravah, que resultou na  perda de duas coisas irrecuperáveis.

Emerie, a fêmea é illyriana, o que por si só quer dizer, que ela já sofreu muito, e hoje dia não pode fazer algo para o restante do Illyrianos é como a morte, não pode mais ganhar os céus.

Quanto a Cassian, ainda tentando se aproximar de Nesta, sem que ela queime a sua bunda.

Az, nosso amigo caladão, está meio aéreo esses dias, e sei o que ou melhor quem o está deixando dessa maneira, e tenho certeza de que não é Mor.

Quanto a Mor, sai toda noite e volta na manhã seguinte descabelado, e com um cheiro muito doce para pertencer a um macho.

A Amren, continua um dragão que coleciona jóias, mas ela vem passando mais tempo na Estival do que na Noturna, não que eu reclame.

Quanto a mim, ainda não encontrei a minha parceira, assim como meus irmãos.

Quanto a Feyre nós já transamos, um envolvimento sem qualquer sentimento, deixei isso claro, ela também falou que depois de Tamlin não queria um relacionamento ao menos por enquanto.

Mas Mor parece não estar ciente disso, já que está tentando bancar a " casamenteira", dizendo coisas como formamos um belo casal e tals.

E diz que a Feyre é melhor que Adália, uma fêmea da Corte Diurna, que faz do círculo íntimo do Hélion.

Mas, não tenho interesse, e não sei qual é dela, a dispensei educadamente, quando veio me enviando sinais nada sutis, não vou me envolver com ela por saber de algumas coisas.

Agora me veio na mente, o dia em que comecei a simplesmente gritar de dor e não sabia o que era, e também da mulher que vi, que estava em trabalho de parto na cama com lençóis encharcado de sangue.

E quando ela fechou os olhos eu senti como se morresse por dentro, mas logo na man-...

Sinto um estremecimento como se fosse um terremoto, logo noto que não se trata disso e sim de uma espécie de surto de poder não muito longe de Velaris.

Chamo meus irmãos pelo laço e aviso, para me encontrarem na fronteira de Velaris.

Quando chego na fronteira e encontro meus irmãos aceno com a cabeça, eles estão nos suas costumeiras armaduras illyrianas , com seus sete sifões.

Quando chegamos no local, qual não é nossa surpresa ao encontrarmos um garotos, que pelo tamanho não deve ter mais de 3 anos, ele está de costas para nós.

Olho ao redor procurando o rastro de algo ou alguém que deixaria uma criança sozinha no meio da neve.

O bebê estava usando uma camisa azul cobalto, uma bermuda de um tecido que não consegui identificar, e algo nos pés que assemelham a botas.

Me agacho.

- Ei garotão cadê seus pais?

Quando o garoto se vira para mim, seus cabelos pretos possuem pequenas ondas e estavam arrumados, e imagina a minha surpresa ao encontrar olhos violetas iguais aos meus me encarando e sorrindo mostrando seus dentes já todos nascidos.

Farejo o ar, assim como os meus irmãos, e pela cara deles chegaram na mesma conclusão que eu.

- Papa!

O garotinho estende os seus bracinhos em minha direção.

O pego no colo, ele olha admirado para meus olhos e minhas orelhas.

Ele as puxa.

- Aí! Não pode puxar viu?_ falo com a voz calma.

Cassian se segura para não rir, olho feio para ele, que levanta as mãos em rendição.

Como ele é um bebê, acho que não vai fazer bem para ele atravessar.

- Vamos voando.

Uso o poder para as minhas asas aparecerem.

O bebê olha admirado para elas.

Mas acaba espirrando, e aparecem pequenas asinhas illyrianas em suas costas.

Ele olha para trás e bate palmas gargalhando.

Sorri.

- Agora vamos pra casa.

Herdeiros Da Escuridão EstreladaWhere stories live. Discover now