Chapter 12

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LUÍSA 

Samuel não deu tempo para que eu respondesse, apenas foi se juntar ao pessoal para almoçar. Ele não queria uma resposta? Apenas jogou a bomba e saiu?

 Fui atrás dele e sentei ao seu lado, começando a me servir e a conversar com o pessoal, que puxava assuntos aleatórios, brincadeiras.

Noah então começa a incomodar, impedindo que Maya ou seu marido comam, já que davam atenção ao pequeno e aos nossos amigos ao mesmo tempo. Afastei minha cadeira com todos me olhando, fiz a volta na mesa e ofereci meus braços, para pegar o pequeno.

— Pode comer, Maya. Eu cuido dele.

— Claro que não, Luísa. Pode comer, consigo dar conta.

Eu sei que consegue.

— Eu insisto, já experimentei diversas vezes a comida enquanto eu fazia, minha barriga está cheia e lembra as dificuldades da gravidez? Faz com que eu fique enjoada.

Tentei justificar, apenas para ajudá-la.

Maya olhou para o Chase, pedindo uma confirmação. Olhei também para ele e o mesmo assentiu para que a irmã me entregasse o bebê. Noah começou a rir nos meus braços e eu saí de perto de todas aquelas pessoas.

Ele fica quietinho observando tudo em sua volta, como um completo curioso. Acho que era a sala cheia que o estava fazendo se sentir desconfortável. Eu meio que estava sentindo o mesmo, nunca tive tantos amigos ou uma casa lotada, Chase é acostumado com isso desde pequeno.

Me sentei no sofá e coloquei algo aleatório para a criança se entreter na televisão. Eu o observava atentamente, isso também foi uma desculpa para segurar Noah.

Cada dia que passa, fico com mais medo. Tenho medo de não saber segurar meus filhos, não saber cuidar. Percebo que à noite, Samuel lê sobre bebês, conversa com eles. Até mesmo quando estou dormindo. Ele terá grande experiencia. Falta apenas quatro meses para eu tentar tirar essa pressão de mim.

Surge em minha mente ele falando que está me amando. Eu não consegui respondê-lo. Por que Samuel não esperou minha resposta? Eu conseguiria responder o mesmo que ele? Isso está me assombrando.

Droga, ele faz tanto por mim e eu ainda não consigo me acostumar com todo amor e atenção que ele me proporciona.

Falando nele, o mesmo apareceu na sala e se sentou ao meu lado. Tocou no meu cabelo, tirando do rosto. Noah já dormia tranquilamente no meu peito.

— Tem algo incomodando você, meu amor? 

— Nada, relaxa. Queria só ajudar a Maya e olha só. — mostrei a criança dormindo nos meus braços e Samuel sorri, arrumando a roupinha do bebê — Dormiu já. Podemos voltar para a mesa.

Deixei Noah no bebê conforto e próximo à sala de jantar, para escutarmos qualquer choro. Chase entrelaçou nossos dedos, segurou meu rosto e deixou um beijo nos meus lábios.

Em seguida, voltou a me puxar e voltamos a comer. Por sorte Chase tem tipo um aquecedor interno na mesa, deixando que a comida não esfriasse. Tecnologia está avançando muito.

— E então, pessoal, quero abrir uma discussão importante. 

Tanner solta e todos já suspiram, sabendo que vai vir algo sem importância e mesmo assim ele está chamando a atenção de todos, percebi que ele faz bastante isso. Chase foi o único que interrompeu, antes mesmo que seu amigo começasse a falar algo.

— Não vem com discussão sobre padrinhos dos meus filhos novamente, por favor.

 — Na verdade não farei isso, já sei que sou escolhido. Mas envolve eles. Nomes, pessoal, precisamos de nomes.

Grávida de um desconhecido Where stories live. Discover now