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Capítulo 24 - O melhor lugar do mundo

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Louis exibia sua barriga enorme e redonda pelos corredores do mercado, uma feição de orgulho estampada quando todos passavam admirando o tão lindo ômega e seus bebês terminando de se formarem no quentinho da mamãe. Sua barriga estava coberta por um grande moletom amarelo que pertencia ao seu alfa, ele usava uma calça também de moletom branca que o deixava super confortável e amenizava o roçar incomodo de suas coxas, sua franja caia lisa e um pouco oleosa sobre sua testa e seus cílios delicados cobertos por uma fina camada de máscara incolor os deixavam separadinhos dando uma leve impressão de serem maiores. E tinha Harry, que tinha vontade de soltar muitos rosnados insatisfeitos a cada olhada de alfas para o corpo bonito do seu ômega. Mas ele tinha confiança sobre si mesmo, sua mão circulava a pequena e delicada do ômega, tão macia pelo hidratante para mãos de maracujá que tinha passado antes de sair de casa. Era inverno e elas costumavam ficarem secas e ressecadas mais facilmente. As vezes até o alfa usava um pouco de um dos vários hidratantes que o ômega tinha, esse em especifico sempre ficava no hall de entrada da casa deles, assim nunca esqueciam.

— Você viu a parte modificada do projeto do quarto deles? Foi enviada ao meu e-mail noite passada. – Louis perguntou enquanto tirava um molho de tomate pronto de uma das prateleiras, parecia tão delicioso, o manjericão fez sua boca salivar. Ele colocou dentro do carrinho.

— Não usei o seu computador hoje, mas quando chegarmos em casa pode me mostrar. – Harry sugeriu, devolvendo o molho pronto a prateleira que pertencia.

Louis fechou sua cara em uma carranca.

— Por que devolveu? – Cruzou seus braços em cima de sua barriga sentindo um chute leve no lado direito, levando a mão lá dando algumas batidinhas quando a barriga endureceu pela quadragésima vez só naquele dia.

— Se você quer um molho de tomate de manjericão, posso fazer um pra você. – Revirou os olhos.

— Mas eu não quero o seu – Recolocou o molho no carrinho. — Quero esse, deixe de ser assim.

— Tudo bem, ômega. Não vou discutir com você. Mas não é nada saudável.

— Meus pés estão me matando, podemos ir pra casa? – O ômega deixa um suspiro cansado escapar parando de andar com o carrinho olhando nos olhos brilhantes de seu alfa. E Harry concorda, afinal. Tudo pelo seu ômega. Eles dão a volta em um último corredor do mercado indo passar as compras no auto atendimento.

Louis não podia fazer muito esforço nos últimos tempos, seus meninos podiam nascer a qualquer momento a partir de agora, então eles só saiam perto de casa, evitavam lugares muitos movimentados e claro, Louis fazendo muito esforço.

O ômega tem sentindo contrações falsas há uma semana, uns dias atrás eles chegaram a ir até o hospital, mas era só um alarme falso. Louis não tinha sequer um centímetro de dilatação. Entretanto, eles também decidiram que iriam fazer um parto cesárea, seria mais seguro para Louis e os bebês. O ômega também já tinha seus seios prontos para alimentar seus filhotes e ele havia decidido que sim, iria amamentar seus bebês. Era uma de suas vontades desde o começo da gravidez, é um ato lindo e ele queria sentir a ligação com os seus gemêos.