Epílogo.

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Era férias de verão, poucos eram os dias em que verdadeiramente fazia-se sol, mas o clima estava calmo e fresco. Naquele dia em específico Louis havia decidido fazer hambúrgueres caseiros no quintal de casa e chamar seus amigos para uma manhã tranquila na piscina. Poppy o ajudava a amassar as carnes com os temperos que fariam aquela carne de hambúrguer cadeira ficar deliciosa. Niall por outro lado cortava os tomates para a salada que iriam servir.

— Mamãe, o Dom bateu com a bicicleta na casa da senhora Davis e o pneu entortou. - Julian entrou correndo em meio a gargalhadas na cozinha e o ômega se apressou em limpar as mãos no pano de prato, dando a volta no balcão preocupado se não tinha acontecido alguma coisa com o seu filhote.

— E ele se machucou? Cadê ele? - Perguntou alisando o cabelo liso do seu filhote número dois e o garotinho riu ainda mais com as mãozinhas na barriga.

— Ele caiu igual a uma gelatina mole mamãe. E ele começou a chorar igual um bebê - E Louis arregalou os olhos, porque seu filhote provavelmente tinha sim se machucado.

— E porque você não o ajudou? - Louis começou a caminhar até a saída da casa atrás de Dominic.

— Mas eu ajudei, mamãe. Eu vim chamar você. - Falou como se fosse óbvio e Louis suspirou, aquelas crianças tinham a quem puxar, obviamente a Harry.

Quando ele abriu a porta de entrada, deu de cara com o seu filhote sentado segurando o joelho enquanto lágrimas gordas caiam de seu rosto, a bicicleta jogada ao lado de seu corpo com o pneu torto, como o irmão havia descrito e a mamãe sentiu um aperto em seu coração se agachando de frente ao filhote.

— Mamãe, eu caí.

— Eu vejo, amor. - Tirou a franja grande de frente dos olhos azuis do menino. — E está doendo em algum lugar?

— Meu joelho tá sangrando e minha bunda dói. – Os olhinhos encheram de lágrima novamente e Louis o pegou no colo caminhando calmamente de volta pra casa.

— Jools, leve a bicicleta do seu irmão até a garagem e entre para tomar banho. - Louis avisou olhando o pequeno garoto de seis anos bufar começando a levantar a bicicleta do irmão.

— Esse bunda mole, não aguenta um arranhão. - Falou vendo sua mãe e irmão se afastarem de si.

— Quem é bunda mole?

A voz surgiu atrás de si e em um pulo a criança arregalou os olhos, por que era o seu alfa perguntando e ele estava encrencado.

— Eu sou um bunda mole, papai. - Sorriu sem graça e seu pai revirou os olhos.

— Guarde logo essas coisas e faça o que sua mãe pediu, garoto bobo. – Apontou passando a caminhar em direção a casa também, e Julian somente assentiu suspirando aliviado que seu pai acreditou no que tinha falado.

Foi por pouco.

Dentro de casa Dominic era mimado com beijinhos na bochecha pela mamãe enquanto um curativo com desenhos do Homem aranha era colocado no pequeno corte do joelho. O menino só havia perdido o controle da bicicleta e não conseguiu frear a tempo de não bater no muro da senhora vizinha. Com um beijinho amoroso no dodói e lágrimas secas, Louis liberou sua criança para assistir televisão na sala enquanto voltava para terminar a refeição.

— Engraçado que absolutamente ninguém aqui sabe onde as minhas crianças estão - Poppy soltou um riso nervoso e Niall gargalhou porque quando aqueles pestinhas se juntavam, era um caos.

— Eles falaram que iriam até o outra rua, apostaram uma corrida. - Julian sentou na cadeira ao lado de seu tio Niall roubando um tomate da vasilha. — Mamãe lindo, o papai chegou, eu posso jogar videogame com ele? Por favorzinho – Aqueles olhos pidões e travessos atacaram novamente e Louis concordou, porque eles estavam de férias e era um dia especial com os amigos, não tinha problema.

— Chame sua gangue de pestinhas para brincar com você também. – E não precisava nem a mamãe pedir, os filhos de Poppy invadiram a cozinha gritando, prontos para começarem a apostar seus brinquedos em mais uma partida de videogame.

Seis anos tinham se passado e suas crianças estavam tão inteligentes e grandes. Louis tinha dado à luz a dois alfinhas espertos e extremamente sapecas, Julian definitivamente era o garoto pra frente, curioso e que não tinha freio. Dominic era mais calmo em alguns aspectos, mas junto do seu irmão eram as dores de cabeça diárias do papai e da mamãe.

— A fila do mercado estava enorme, todo mundo decidiu comprar hoje. – Harry adentrou a cozinha indo direto abraçar o corpo do seu ômega, enfiando seu nariz no pescoço bonito e bronzeado. — Esses dias de sol estão deixando você ainda mais quente. – E Louis sorriu virando para deixar um beijo nos lábios de seu alfa. Ouvindo um " Vocês são nojentos" de Julian que saiu correndo até a sala encontrar com sua turma.

— O filhote de vocês tem razão, me salvem. - Niall exclamou alto com o nariz franzido.

— Você diz isso até seu alfa atravessar aquela porta, eu nunca vi tanta melação, Deus. - Poppy revirou os olhos lembrando de como Niall era nojento com o alfa.

— Poppy tem razão. – Louis deixou um beijo no maxiliar do seu alfa. — Aliás, Zayn disse que traria as cervejas e Liam estava saindo de casa a 10 minutos atrás.

— Papai, Dominic não quer me deixar jogar - Eles ouviram o grito do filhote soar pela casa e os adultos suspiraram sorrindo.

Seria um dia longo.

X

Mais tarde os adultos estavam sentados na grande mesa de madeira no quintal, as crianças se divertiam pulando na piscina e fazendo guerra com a arminha de água que Liam havia trazido de presente. Todos estavam enchendo suas barrigas com a comida deliciosa que Harry havia feito, barra Louis tinha ajudado em muita coisa.

O alfa abriu a quinta unidade de restaurante, ele sempre estava viajando agora já que precisava ter diversas reuniões porque sim, haviam disputas para abrirem um restaure do famoso Styles em suas cidades e países, Harry estava gigante. E o seu ômega sentia tanto orgulho dele, porque ele trabalhou muito para chegar onde estava e nada no mundo aquecia mais o coração deles do que ter seus sonhos se realizando.

E eles se sentiam tão sortudos por estarem com a casa cheia de pessoas que amam, com seus filhotes espertos e saudáveis, tão inteligentes. Como sua vida tinha mudado, como ele tinha mudado. E então ele tinha um anúncio a fazer, com todos os olhares em cima de si.

— Estou grávido. – Sorriu com suas ruguinhas ao redor dos olhos e Harry deu grito com um xingamento.

— Papaie não pode xingar. - Dominic apontou bravo para o pai.

— 5 libras no nosso potinho! - Julian saiu correndo para pegar a carteira do pai em cima da mesa.

— Isso é sério, Lou? – O alfa sorriu com os olhos lacrimejados e Louis concordou sendo abraçado pelo seu esposo. E então todos brindaram em comemoração a mais um filhote a caminho.






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Oi

*Aceno*

É isto? O fim de Here Comes The Sun.

Foi um prazer escrever essa história para vocês. Espero que tenham gostado tanto quanto eu.

HCTS está oficialmente concluída.

Em breve meus agradecimentos e fic nova! 🤍 beijos








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