Capítulo 37 - Verdades

665 69 83
                                    

VOLTEI, e como prometido: VEM AI

Espero que gostem, não esqueçam de votar no capítulo e de comentar muuuito, quero saber o que estão achando!! 

Sem mais delongas, boa leitura! 

*******************************

Lauren

Mesmo dormindo poucas horas, cedo pela manhã já estava na delegacia lendo o que Keana havia pesquisando noite passada durante seu plantão.

Em suas anotações havia o nome de um rapaz, John Jonas, e uma setinha o apontando como "namorado"; a faculdade em que estudavam, e ainda o nome e endereço dos pais da garota falecida, Elizabeth.

Pelo visto, hoje seria dia de trabalho em campo. Me levantei, recolhi o arquivo sobre Elizabeth, verifiquei a arma no coldre e o distintivo, mas ao sair de minha sala, percebi que ainda estava muito cedo, quase ninguém havia chegado. Olhei no grande relógio de parede e ainda eram 6:35h.

Hoje Lucas não iria me acompanhar pois esteve de plantão noite passada, assim como Keana e Vero. Achei melhor sair sozinha do que esperar a chegada de outro agente.

A Universidade em que Elizabeth estudava era relativamente distante do centro de Nova Iorque, o que, mais uma vez, não colaborava com o raio em que o makeup killer atuava, ele estava sendo muito cuidadoso com a localidade de suas vítimas.

O prédio tinha estruturas conservadoras, revestido por tijolos cor de barro em todos os belíssimos muros da instituição. Era enorme, transmitindo uma ideia de extrema formalidade, parecia um pedacinho da Inglaterra no Estados Unidos.

O amplo estacionamento continha vagas para estudantes, professores e visitantes. Já cedo pela manhã, já estava preenchido com diversos automóveis, mas ainda assim, pela dimensão do local, não faltava vagas para estacionar. Deixei meu carro na vaga de visitantes do outro lado do estacionamento. Desci do veículo, passando os olhos pelo ambiente, e instantaneamente reconheci o carro de Stefanie por conta do seu chaveiro pendurado no retrovisor.

Retornei ao meu carro, dando ré no meu veículo, decidindo o deixar do outro lado, onde ela não poderia me ver. Desci e analisei ao redor, tentando encontrá-la.

Passei pelo portão principal e ao chegar na catraca fui barrada pelo segurança. Mostrei meu distintivo me apresentando como delegada da NYPD e logo pedi permissão para conhecer o local, seria um bom pretexto para procurar Stefanie.

O guarda me olhava curioso, inquieto, e antes que eu pudesse entrar, ele falou:

— Talvez seja cedo para perguntar, mas já existe algum suspeito?

— Se refere a Elizabeth? — Ele assentiu — Estamos investigando. Você a conhecia?

— Ela era uma boa menina, muito educada, sempre cumprimentou todo mundo.

— Então ela era bem conhecida. Tinha muitos amigos?

— Ela tinha o grupinho dela e as vezes era vista com o namorado.

— O namorado não era do mesmo grupo dela?

— Não, acho que tinham amigos diferentes.

— Entendi. Alguém apareceu por aqui para saber sobre Elizabeth?

— Não, a senhora é a primeira.

— Então ninguém diferente apareceu na universidade hoje?

— Sim, sim, uma repórter chegou há poucos minutos, disse que pretendia fazer uma publicação sobre a instituição.

Colecionando CoraçõesWhere stories live. Discover now