Parte 2: Capítulo 03

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E vai ter att de Resistência Z também! (AE CARACA OBRIGADO MEU DEUS)
Bora acordar que já são 8h da matina ✨sim, e eu to aqui soltando capítulo

Prometi que meu foco ficaria em AASA por um tempo para que eu pudesse terminá-la e, bom, isso aconteceu. Depois de 3 meses sem conseguir escrever uma única linha sem travar, eu ressurgi das cinzas. Amém!

Ia esperar para postar pq eu literalmente finalizei esse capítulo ontem e revisei agora mesmo, ou seja, não escrevi nada além ainda, mas to com umas ideias frescas aí na cabeça e vou pegar firme nos próximos dias. Tenho fé que vai rolar. Además, estamos ansiosos para continuar nossa aventura aqui nessa segunda parte de RZ, certo? Certo. Então, bora lá!

Boa leitura!
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Novembro de 2158
Em algum lugar no meio do deserto...

   Camila começou a despertar e a primeira coisa que sentiu foi a dor aguda em sua nuca. Estava deitada no chão em uma posição nada favorável ao seu pescoço e coluna, todo seu corpo doía. Quando abriu os olhos, o ambiente estava escuro e havia um zumbido em seus ouvidos que demorou a passar e só fez com que ela ouvisse as vozes baixas ao seu redor alguns instantes depois de permanecer imóvel ali, tentando recuperar suas forças.

   — Camila? — escutou alguém chamar seu nome. Sentiu um toque leve em seu braço, viu a silhueta de alguém sobre si. — Ela está acordando... Camila, está me ouvindo?

   Quando seus olhos se adaptaram ao ambiente de baixa luz e ela viu a pessoa próxima, assustou-se por achar que era algum desconhecido, pois a primeira coisa que percebeu foi a máscara que cobria sua boca e nariz — semelhante a uma máscara de gás com dois filtros laterais, feita de plástico preto, couro e metal. Em um impulso, apoiou-se no cotovelo e tentou se afastar.

   — Ei, calma. Calma, sou eu... Dinah.

   O movimento fez Camila perceber que uma máscara parecida com aquela cobria também seu rosto e levou a mão até ela, tentando tirá-la. Dinah se adiantou e segurou seus pulsos. Toda aquela movimentação lançou uma dor aguda em seu antebraço direito.

   — Não faça isso, não tire a máscara. Olhe para mim. — A comandante dos Corvos recolocou a proteção sobre o nariz e a boca dela, segurando seu rosto por um instante a fim de atrair sua atenção. — Tem alguma coisa no ar desse lugar, é melhor ficar com a máscara. Algo me diz que isso é o que está nos mantendo vivos aqui.

   A curadora não estava conseguindo assimilar tudo, sua cabeça girava e seu coração batia acelerado. A dor em seu braço atraiu sua atenção, o local que ardia estava coberto por um pano surrado sujo de sangue. O que tinha acontecido?

   — Onde estamos? — encontrou a voz para finalmente perguntar.

   — Não faço a menor ideia — Dinah foi sincera. — A última coisa que todos lembramos é de estarmos naquele corredor... Então havia fumaça e gritos. E acordamos aqui, com essas coisas bizarras na cara e nesse lugar estranho que parece uma masmorra. Alguns de nós estão até com escoriações pelo corpo.

   Camila engoliu em seco. Sua respiração ofegante estava ajudando a piorar a dor que sentia nas costelas, dor que se intensificou quando ela impulsionou o corpo para sentar.

(Hiatus) Resistência Z | CamrenWhere stories live. Discover now