Capítulo 3 - Encontro

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Pov's Jiraiya

Eu estou alguns segundos encarando o segurança a minha frente. Ele tem quase a mesma altura que eu, sendo um pouco mais baixo, seus cabelos são negros, como meus olhos. Ele fixa seu olhar, diretamente no meu, com um olhar severo, mas o meu consegue ser  bem pior. Se ele pensa que eu vou sair daqui, sem falar com aquela mulher antes, ele está muito enganado!

- Eu vou passar, saia da minha frente! - Digo austero, mantendo-me firme.

- E mais uma vez vou te dizer, essa área é restrita, vaza!

- Eu preciso entrar. - E o segurança segue irredutível. Inspiro pesadamente, tentando manter meu controle. - Por um acaso, você sabe quem eu sou? - Sorrio de canto. - Eu sou o presidente da Empresa de Serviços Financeiros Ogata. Então, muito cuidado, ao falar comigo dessa maneira! - Não desvio minhas orbes nenhum momento se quer, o fitando sombrio, com um olhar completamente corrosivo.

O outro segurança que se manterá calado até então, se aproximou de nós cautelosamente, segurando em meu ombro.

- Por favor, Sr. Ogata, peço que tenha calma, e se controle. - O encaro por meros segundos, fazendo engolir a seco.

- Saia!

- Escuta aqui, meu Sr.! Nesse estabelecimento, não importa se você é presidente de empresa ou até mesmo do país. Daqui não passa, sem a permissão ou convite da Srt. Yoshida! - Eu não ouvi isso.

Totalmente indignado , começo a gargalhar, enquanto o segurança de cabelos negros ainda me olhava sério, e o outro suspirava apreensivo.

- Quer saber? - Que se dane essa merda. - Foda-se! Eu vou entrar. - Sem quaisquer resquício de maturidade e postura ao qual me restará, fui para cima de ambos decidido a passar.

Mas para minha infelicidade, estou embriagado e minha visão não estar uma das melhores, o que me dificulta pra caralho. Então, ambos percebendo meu estado, segura em cada lado dos meus braços, e me levam para fora.

Tento a todo custo me desvencilhar de seus braços, mas é inútil nesse estado deplorável de embriaguez em que me encontro. Ótimo hora para o whisky e a tequila começar a fazer efeito. Que homem de sorte eu sou, não é mesmo?

Me levam para fora do estabelecimento, me jogando com agressividade para fora. Para meu azar, tropeço nos próprios pés, e escorrego, caindo da escada de entrada. Termino caído de barriga para cima, na pista, respirando ofegante.

- Não permitam a entrada dele, eu fui claro? - Escuto a voz daquele arrombado, falando com os seguranças da entrada, antes de sumir da vista de meus olhos.

Me forço a ficar de pé, mesmo que todos os músculos do meu corpo estejam me repudiando pelo meu ato inconsequente, e parar como um idiota no meio da rua. A primeira coisa a qual faço, quando finalmente estou de pé, é gritar altos insultos e xingamentos, fazendo os olhares das pessoas na fila, mirarem em mim.

Esbravejo incansavelmente, até minha voz morrer. Quando apoio em meus joelhos , respirando ofegante, determinado a continuar meu segundo roud, escuto a buzina de um carro logo atrás de mim. Me viro encontrando aquela cabeleira prateada e aquele olhar reprovador, desanimado, entediante. Mas até que o último eu já estou acostumado a ver quase todo dia.

Ele suspira, à espera que eu vá até ele. Eu seria até birrento e continuaria a passar vergonha, mas estou cansado e muito irritado. Se eu continuar, vou acabar parando na delegacia, e isso é o que eu não devo arranjar no momento. Vou em sua direção, apoiando meus braços na janela de seu carro.

- Fala.

- Que porra você tá fazendo, imbecil? - Exclama exasperado e eu rio.

- Por acaso virou meu pai, foi? - Questiono zombeteiro. Não perco a oportunidade mesmo!

𝗣𝗢𝗥 𝗧𝗥Á𝗦 𝗗𝗔𝗦 𝗠Á𝗦𝗖𝗔𝗥𝗔𝗦Where stories live. Discover now