Capítulo 15 - Um Brinde As Vadias

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Pov's Tsunade

Após minha conversa com a Mei, fui para o quarto, onde tomei um banho e comecei a me arrumar para ir a Verdant. Fazia tempo que eu não aparecia por lá, graças aos acontecimentos frequentes envolvendo um certo Ogata, o que me fez literalmente abandonar meu posto como Lady Da Noite. A Terumī adentrou no quarto, assim que eu terminei de me banhar e me ajudou a escolher uma peça de roupa. Optamos por um vestido branco cintilante, acima dos joelhos, tubinho tomara que caia, assim como as mangas longas, com a parte de cima do vestido a partir da cintura pra cima sendo de Corset. Detalhes em pedras prateadas na parte de cima do decote e na parte superior das mangas.

Meus cabelos ficaram soltos, e ondulados, por conta do babyliss que a ruiva fizera em minha madeixas

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Meus cabelos ficaram soltos, e ondulados, por conta do babyliss que a ruiva fizera em minha madeixas. No rosto, uma maquiagem leve, nada pesado como um nude claro como sombra, delineado, máscara de cílios, iluminador e um batom rosa claro, fraco em meus lábios, quase atingindo a cor original de minha boca.

- Eu... ainda tô tentando digerir tudo que você me contou. - Sussurra a ruiva ainda desacreditada.

- As vezes nem eu mesma acredito que tudo isso aconteceu.

- Eu só queria que você tivesse desabafado comigo, que não tivesse carregado todo esse peso nas costas, sozinha. - Seu tom era fraco e chateado.

Me afastei do espelho, peguei meus saltos vermelho fosco, de bico fino no guarda-roupa, e segui para sentar ao lado da Terumī na cama.

- Como eu havia lhe dito, eu não queria te envolver. Tinha toda a questão com Kakashi, de vocês namorarem, deles serem amigos. Mas mesmo depois de tudo isso, da ameaça, da proposta... Eu ainda sinto que ele não é assim, que essa não é sua verdadeira personalidade, sabe? - Ela me fita nos olhos. - Essa personalidade sombria, tenebrosa, prepotente e vazia do Jiraiya, não o pertence. Tem alguém por trás desse homem frio que ele criou, por trás dessa máscara, e sinto como se me pedisse ajuda. Ah, de verdade mesmo? Não sei o que pensar... - Suspiro em derrota, com meus pensamentos e devaneios embaralhos e completamente confusos.

- Acha que o pai dele, pode ter uma certa culpa nisso tudo?

- Em parte, talvez indiretamente? - Oscilo com a cabeça, terminando de calçar os saltos. - Ele foi quem criou o Jiraiya, então necessariamente moldou a personalidade do filho em si. - Me levanto. - Mas não com o intuito de transformá-lo em um bom homem, nisso eu tenho total certeza.

- Como o Kakashi me disse, o Jiraiya nunca se permitiu amar ninguém, graças aos "conselhos" do pai. - Faz aspas com os dedos.

- Esse homem só o faz mal, e isso me revolta tanto. - Exclamo exaltada. - Por quê, por culpa desse ser desprezível, eu vejo o Jiraiya criando uma armadura para se proteger, para evitar o que sente. - Ou talvez seja nisso que eu queira acreditar. Verdadeiramente eu não sei, ele não desmentiu as minhas falas, quando insinuei que ele me via apenas como um objeto. - E mesmo que por trás dessa máscara ao qual criou, ele seja um homem extremamente incrível, atencioso, cheio de dons, eu ainda vejo vazio em seus olhos, eu não vejo vida. - Talvez, quando estamos juntos, eu consigo sentir calor daqueles olhos opacos quando me perfuram intensamente, podendo dissipar todo o meu ar. - Diria que ele é um homem reprimido.

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