Capítulo 14 - Permita-se Sentir

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Pov's Tsunade

Eu estava em um sono bem pesado, comparado com as noites mal dormidas dias atrás, finalmente estava tendo um bom descanso. Se um terremoto acontecesse nesse exato momento, tenho certeza que não ousaria em acordar. Bom, isso se o terremoto não fosse um certo Ogata de cabelos esbranquiçados, e olhos negros como carvão. Meu Deus, eu estou na casa desse miserável irritantemente atraente e que me deixa ridículamente excitada com tamanha facilidade.

—Que vergonha Tsunade, é só ele te lançar uns de seus sorrisos cafajestes com um toque libertino, um olhar faminto e intenso, toca-lá de forma possessa e branda, que sua mente se desfaz e sua postura se arrasta pela lama. Sério, eu esperava mais de você! - Discuto com minha mente e corpo que não entram em um consenso para repudiar essa canalha, puta gostoso! Ah, eu estou perdida, contaminada, só pode ser isso.-

Abro os olhos vagamente, com certa dificuldade, por estar deitada de lado, de frente para a cortina aberta, me dando a visão do céu azul, levemente alaranjado com as nuvens nevadas espalhadas pelo vasto céu. Ao fitar tão minuciosamente, me questiono de que horas isso poderia ser, o que me faz levantar subitamente, por conta da hora. - Meu pai amado, eu tenho compromissos a serem resolvidos e onde me encontro? Na cama desse Ogata maldito que deveria ter me deixando em casa, aí que inferno! -

Sentada sobre a cama, passo as mãos em meu rosto, o deslizando diretamente por minhas madeixas, afim de fazer um coque desajeitado em meu cabelo, e procurar por saber que horas seria. Mas, enquanto eu prendia os fios dourados, atento minha audição, ouvindo o chuveiro sendo desligado. Tiro as mãos do meu cabelo após o coque, o deixando pelo ar, me pondo de joelhos no colchão. De repente, quando fito a porta de vidro escuro se abrindo, um pouco perto da porta de saída , sinto todo ar de meus pulmões se dissiparem como se não fosse absolutamente nada. Meu coração erra tanto as batidas cardíacas que eu juro por Deus, eu vou ter um treco aqui mesmo! Meu corpo tá em um incêndio, que meu querido, isso aqui tá pior que o próprio inferno. Estou em transe, congelada , travada como uma estátua feita a sei lá quantos anos. Minhas mãos estão trêmulas, meu corpo se arrepia por inteiro em cada canto e eu ofego repetitivamente.

Contudo sua pergunta deve ser, que merda está rolando para que eu esteja tão desesperada dessa forma? Ah, nada demais, só pousei meus olhos sobre o corpo de Jiraiya. Calma, eu não disse a melhor ou pior parte. Ele está SEMI-NU, entendeu? SEMI-NU, com apenas uma toalha branca felpuda e macia, em torno de sua cintura, enquanto... Jesus, me ajuda, seu peitoral, ombros largos e bem firme estão completamente expostos. Sua pele é aparentemente macia, o tom bronzeado de seu corpo é caloroso, destacando seus cabelos brancos que estão em um coque desajeitado e molhado. Essa cena o deixou com um ar, puta merda, extremamente sexy e irresistível.

-Seus braços são fortes, bem definido, imagina... Não, não imagina nada Tsunade, se controla! -

Contraio minha mandíbula, quando não resisto em descer minhas orbes por seu abdômen marcado, definido, com alguns gominhos intrigantes, parando minhas íris nos oblíquos que estão na zona lateral do tronco e formam o V na parte inferior de sua barriga. - Ai, meu Deus, isso só pode ser um convite para visitar o capeta! - E para variar, seu corpo está levemente úmido, escorrendo gotas de água por toda sua extensão. Saio do meu transe, pondo a mão em meu rosto, murmurando todo tipo de insultos e palavrões conhecidos pelo dicionário.

- Ah, desculpe, eu não sabia que havia acordado. - Tranco minha respiração ao ouvir seu tom de voz rouca, mantendo uma certa suavidade, adentrar em meus ouvidos. - Eu precisava tomar um banho... Está tudo bem? - Me questiona.

-Está tudo mal, tudo mal Jiraiya! Veste alguma coisa, me ajuda também seu demônio infeliz, causador de orgasmos precoces e sexos contraídos! -

- Tá, tá tudo bem sim... - Digo em um fio de voz. Ouço seus passos se aproximando, então reajo de alguma forma, tirando as mãos que cobria meus olhos, observando minhas orbes sendo perfuradas por aquela imensidão negra e deleitante. - O-o que você está fazendo...? - O questiono, ao senti-lo perto demais.

𝗣𝗢𝗥 𝗧𝗥Á𝗦 𝗗𝗔𝗦 𝗠Á𝗦𝗖𝗔𝗥𝗔𝗦Where stories live. Discover now