Capítulo 6 - Reconciliação?

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Pov's Tsunade

- Que eu não me importaria de ouvir. - Eu respiro fundo, pensando nas palavras certas para dize-lá o que aconteceu.

- Conhece o presidente da Empresa Ogata? -  A pergunto de forma cautelosa.

- Se bem estou informada, seria o primogênito do Hiroshi Ogata, Jiraiya Ogata, estou certa? - Aceno em concordância.

- Eu estava prestes a fazer negócios com ele envolvendo um bom contrato, mas digamos que somos como água e óleo, não nos misturamos. - Mas ao mesmo tempo somos como fósforo e gasolina, capazes de causar um grande incêndio. - A questão aqui é que tivemos problemas, e eu desisti que entrar em qualquer acordo com ele, mas precisamente, com sua empresa. No entanto, por ironia, eu o encontrei na Verdant. Ele me ofereceu o dobro para fechamos contrato, então...

- Ele descobriu seu segredo? - Sua perspicaz é como sempre impressionante. Exalo uma respiração trêmula.

- Descobriu sim.

- E você tentou falar com ele?

- Obviamente.

- Então como ele parou deitado na cama de hóspedes da sua casa, queimando de febre? - Perguntou intercalando seu olhar entre nós.

- Eu nem disse que é ele, como sabe?

- Está bem óbvio, minha querida.

- Mas poderia ser qualquer outra pessoa. - Não sei porque ainda tento.

- Mas não é. O foi que aconteceu? - Suspiro em derrota.

- Eu estava meio que... tendo um ataque de surto pela proposta ao qual me ofereceu em troca de guardar meu segredo. De repente, no meio dos meus berros ele desmaiou. Não tive coragem de deixá-lo a mercê de sua própria sorte, não consigo ser alguém de coração tão frio, você sabe. - Ela acena com um sorriso. - Minha única opção foi trazê-lo para casa, e quando vim vê-lo, ele estava com uma alta febre, e pressão baixa. E parando para pensar com calma, sua voz parecia meio embargada, o que significa que provavelmente estava bêbado.

- Talvez ele não esteja-se se alimentando corretamente, provável que só tivesse álcool no organismo, podia ser disso para pior.

O fito, mordendo o interior de minha bochecha. Como pode ser tão idiota desse jeito, até mesmo em questão de saúde?

- Pretende ficar com ele até que a febre passe? - Sua pergunta me pegou de jeito, totalmente desprevenida. Sinto minhas bochechas esquentarem demais.

- E-eu não estava cogitando...

- Se quiser, eu posso cuidar do rapaz. Você deveria descansar, amanhã irá trabalhar, não? - Abaixo o olhar pensativa, encarando-o mais uma vez.

Porra! Maldito seja, Ogata.

- Eu fico. - Não me diga? - Não precisa se preocupar, eu arranjei trabalho no momento que o trouxe para cá. - Como se não tivesse gostado disso, como sou hipócrita. - Me viro com esse idiota, ele não é problema seu. - Ela sorrir modernamente, fitando-me nos olhos.

- Como quiser Srt. Senju, tenha uma boa noite. - Como se eu pudesse.

Sem demora, se retira e eu aproveito a oportunidade para expirar aliviada.

Retorno o olhar para ele, tocando seu rosto ainda quente. E acredite se quiser, foi assim o resto da noite. Bom, boa parte dela já que quando menos esperava, pisquei os olhos e adormeci.

                                    ***

Jiraiya despertava aos poucos de seu sono. Sentou-se na cama, ainda de olhos fechados, sentindo uma forte dor da nuca para cabeça. Abriu os olhos vagarosamente, com a mão pressionada contra a testa. Observou o edredom ao qual estava o cobrindo , e estranhou, pois nunca havia usado ele.

𝗣𝗢𝗥 𝗧𝗥Á𝗦 𝗗𝗔𝗦 𝗠Á𝗦𝗖𝗔𝗥𝗔𝗦Where stories live. Discover now