Capítulo 13 - A Beira da Loucura

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Pov's Jiraiya

Assim que cheguei em minha casa, fui direto ao banho, onde demorei certa de 15 minutos até concluir minha higiene. Decidi vestir um conjunto de calça e camisa social preta. Calcei sapatos sociais da cor preto fosco, e no pulso, decidi por um relógio dourado. Meus cabelos deixei em um coque despojado como hoje mais cedo, pois a noite continua com um clima abafado e quente. Passo meu perfume por último , pegando minhas chaves e celular, descendo as escadas, caminhando para a garagem pegando minha Bugatti Centodieci, destinado a seguir pelas ruas de New York, atrás daquela Senju.

Já são 23:00, e como Mei havia comentado, o lugar mais provável que ela pudesse estar era na Hot or Not, agora se ela estava realmente, esse era o X da questão. Quando cheguei próximo, um dos seguranças me apresentou o corredor do estacionando, segui para lá, e logo adentrei no ambiente, a procura dos cabelos dourados da menor. Mesmo que tivesse mais de uma loira no local, a maioria não era natural, e aquela cor, exatamente o da Tsunade era inconfundível. Sempre fui muito observador e ela é única de todas as formas.

Finalmente meus olhos pousam naquela cabeleira loira e naquele corpo esculpido pelo próprio Deus, ou diría pelo próprio Diabo de tão profano era meus pensamentos só de admirar-la. A mesma usava um vestido lilás aveludado, marcando perfeitamente sua silhueta, que só de lembrar do perrengue que passei com aquela seguranças na Verdart por causa disso, eu sorrio do meu próprio vexame. Me aproximo cautelosamente, a observando virar um copo de tequila, e logo pedindo por outra. Paro atrás da mesma, cruzando meus braços.

- Não acha que já chega por hoje? - Pergunto com um sorriso de canto, admirando seu corpo se enrijecer ao ouvir minha voz.

- O que faz aqui? - Retruca áspera, sem virar para mim.

- Sua amiga estava preocupada, e como a mesma não pode vim a sua procura, me prontifiquei para ajudá-la com esse pequeno probleminha... - Deslizo minhas orbes por todo seu corpo, antes de pousar em sua face tentadora que agora me encarava com uma mistura de raiva e curiosidade e levemente embriaguez. - Então aqui estou. - Ela me olha de cima a baixo, e solta uma risada nasal.

- Já me encontrou, agora dê o fora! - Diz virando outra bebida pela garganta.

- Por hoje me parece que já deu sua cota de bebida, pequena. Preciso te informar que não saio daqui sem você.

- Que engraçado, porque eu saio daqui sem você, sem problema algum! - Dá um sorriso debochado. Ela claramente está embriagada só pelas expressões faciais que faz. - Vai embora.

- Tsunade eu estou falando sério. - Digo um pouco rude.

- Ironia seria se você achasse que eu estou brincando.

- Você claramente não está bem, não seja inconsequente.

- Que se dane! Aliás, você não é um exemplo em pessoa, não é verdade? - Argumenta de maneira sarcástica. - A vida é minha, e... eu bebo o quanto eu quiser! - Balbucia arrastado, com seus olhos um pouco fechados. - Se eu quiser, bebo tudo que tem nessa merda, eu que estou pagando. - Dá de ombros, virando-se para bancada novamente.

Suspiro , um tanto irritado com sua teimosia, mas não tanto quanto estou preocupado com sua saúde. Ousadamente, me aproximo do seu corpo, enlaçando minha canhota em sua fina cintura, a trazendo com certa brutalidade para perto de mim, chocando seu pequeno corpo em meu peito. Declino meu rosto vagamente, roçando meus lábios no lóbulo de sua orelha, observando sua respiração levemente irregular, corpo totalmente tensionado e os pelos se arrepiarem por toda sua pele. Ela está quente, ofegante, me deixando extasiado de maneira inexplicável. A forma que mexo com seu corpo, é excitante. Mas, me concentro o suficiente para sussurrar no pé de seu ouvido.

𝗣𝗢𝗥 𝗧𝗥Á𝗦 𝗗𝗔𝗦 𝗠Á𝗦𝗖𝗔𝗥𝗔𝗦Onde histórias criam vida. Descubra agora