Em estado de alerta.

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ㅡ   Reaja, Kit! Por favor, volte para nós ㅡ   Singto implorou enquanto mantinha seu olhar fixo no rosto de seu amado.

Naquele momento, Krist abriu levemente os olhos. Entretanto, mantê-los aberto era uma tarefa difícil e cansativa para ele, sua mão apertou suavemente a mão de Singto antes de seu coração parar de bater.

Era questão de tempo para os médicos, eles precisavam fazer o coração de Krist voltar a bater. Era tudo ou nada. Os médicos tentavam a todo custo fazê-lo voltar, mas estava sendo impossível, não havia nenhuma reação vinda do corpo de Perawat.

ㅡ   Nós vamos tentar mais uma vez ㅡ  o médico anunciou para os seus enfermeiros.

Ao ouvir o que o médico disse, Singto sentiu seu corpo todo enfraquecer, ele estava vendo o amor da sua vida morrer bem na sua frente sem poder fazer nada. Era o seu fim.

ㅡ   Por favor, Kit... lute por nós! ㅡ  Singto pedia aos prantos enquanto olhava para a cena que estava acontecendo naquele momento ㅡ  Eu ainda preciso de você para viver...

Os pensamentos de Prachaya estavam extremamente turbulentos, seu coração já estava a aceitar que seu destino era viver sozinho. Mas, o som dos aparelhos voltando a funcionar, anunciando que Krist estava vivo foi o suficiente para fazê-lo desabar no chão sem forças.

Afinal, tudo aquilo era sua culpa. Tudo que o outro passou desde seus 18 anos foi sua culpa. O que lhe restava era lamentar por toda a dor que fora causada a Krist.

Duas enfermeiras levaram Singto para o sofá ao lado da cama onde Krist estava e lhe medicaram para que ele se acalmasse.

ㅡ   Senhor, seu filho e genro estão medicados e bem ㅡ  O médico disse para Jack que sorriu enquanto segurava Fiat no colo ㅡ  Peço para que o senhor vá para casa e cuide de Fiat. Os meninos irão receber os cuidados necessários e amanhã Singto já poderá voltar para casa.

ㅡ   Obrigado, doutor ㅡ  Jack concordou e se despediu.
No dia seguinte, ao acordar, Singto não entendeu o que aconteceu, sua cabeça estava levemente dolorida, mas rapidamente olhou em direção a Krist tomando um susto ao vê-lo olhando para ele com um leve sorriso nos lábios mesmo com todos aqueles aparelhos.

ㅡ   Kit! ㅡ  Singto chamou o nome de seu amado e rapidamente se levantou para ir até ele. ㅡ  Me perdoa... ㅡ  Suas lágrimas inevitavelmente começaram a cair ㅡ  Me perdoa... Me perdoa...

Krist ainda não conseguia falar, mas mesmo com dificuldades levou sua mão ao rosto de Singto passando seu polegar em sua bochecha limpando suas lágrimas. Apenas aquele gesto era o bastante para Prachaya entender que Krist pedia para ele não chorar e nem pedir perdão.

Ao ver que Singto parou de falar e segurou seu choro enquanto olhava em seus olhos, Krist deu um leve sorriso como se dissesse: bom menino; enquanto fazia carinho em sua bochecha para lhe confortar.
Ao longo daquele dia, Singto não saiu do lado de Krist, ficando ali para cuidar de seu amado.

Enquanto isso na casa de Perawat, sua família estava mais calma e tendo uma vida um tanto quanto normal já que deveriam esconder que o garoto estava vivo.
Dani era a única pessoa que não aceitava que aquelas coisas aconteceram com seu irmão e sabia que sua família não iria fazer nada para punir Milly e aquilo só a deixava mais irritada. Porém, havia uma pessoa ao seu lado que era Shyro.

ㅡ   Eu não tô conseguindo ficar calada sobre tudo isso ㅡ  Dani reclamava para Shyro ㅡ  Se eu pegar a Milly, arranco a garganta dela...

ㅡ   Você deveria se controlar... ㅡ  Shyro dizia enquanto mexia no computador ㅡ  Se vamos atrás dela, devemos ser cautelosos com tudo, já que sabemos que ela não trabalha sozinha.

ㅡ   Me controlar? Ela quase matou meu irmão duas vezes! ㅡ  Dani gritou irritada ㅡ  Como você diz para eu me acalmar?

ㅡ   Quer um beijo para ficar calma? ㅡ  Shyro ajeitou os óculos enquanto olhava sério para Dani.

ㅡ   Eu vou te matar se fizer isso de novo ㅡ  Dani respondeu furiosa.

ㅡ   Se me matar não vai ter um ajudante e nem um amigo para fazer loucuras com você ㅡ  Shyro sabia que Dani não o machucaria, então usava isso ao seu favor. ㅡ  E nem um companheiro em seus momentos de tesão.

Ao ouvir aquilo, Dani pegou a almofada e jogou em Shyro fazendo ele sorrir ao segurar o objeto que o acertou bem em cheio.

ㅡ   O que foi? Ficou com vergonha? ㅡ  Shyro provocou e apenas recebeu uma ignorada e virada de costas de Dani ㅡ  Ah é?

Shyro rapidamente se levantou e derrubou Dani na cama fazendo cócegas nela enquanto esta ria com vontade, deixando as maçãs de seu rosto vermelhas e seus olhos suavemente fechados.

ㅡ   Para!! Para!!! ㅡ  Dani pedia, mas Shyro continuou da mesma forma ㅡ  Shyro!!! Paraaa!!!! ㅡ  A garota tentava derrubar o outro que estava sobre ela, mas não conseguia. ㅡ  Eu me rendo ㅡ  Dani dizia levemente ofegante o que fez Shyro parar suavemente as cócegas enquanto olhava em seus olhos.

ㅡ   Nunca vire as costas para mim ㅡ  Shyro falou em um tom mais sério o que fez Dani sentir seu coração acelerar e seu corpo todo estremecer.

ㅡ   Desculpa ㅡ  Dani se desculpou após dar um rápido selinho em Shyro. ㅡ  Me perdoa?!

ㅡ   Não ㅡ  Shyro disse com um breve sorriso, mas logo algo chamou sua atenção.

ㅡ   O que foi? ㅡ  Dani percebeu que Shyro havia sentido algo já que o mesmo olhou diretamente para a janela e se levantou indo até a mesma.

Shyro não disse nada apenas pulou a janela e saiu correndo em direção à rua. Naquele momento percebeu que ele havia sentido o cheiro de Milly e iria atrás da mulher.

Dani rapidamente foi até o computador de Shyro e digitou o código de rastreamento do garoto, já que em seu alargador havia um. Assim conseguindo ver todos os lugares que ele passava.

ㅡ   Preciso avisar alguém... ㅡ  Dani pegou o celular, mas logo se lembrou do que aconteceu no dia anterior e desistiu. ㅡ  Eu vou mata-la por eles!

Dani estava determinada, sabia o que iria fazer, agora nada e nem ninguém iria impedi-la de executar sua presa.

•Não se esqueçam de curtir o capítulo •

My Baby Bright Where stories live. Discover now