Canções Para Você

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Na escuridão de seu quarto vazio, Perawat encarou o número de Singto salvo em seu celular enquanto aquele bilhete que recebera naquela noite estava guardado em seu diário.

Sua mente estava deixando ele cada vez mais triste ao saber que não tinha sido determinado o suficiente para ir atrás da pessoa que tanto ama desde a sua infância como foi quando decidiu ir embora por medo.

Sabia que tinha sido muito covarde por ter ido embora e deixado toda a sua vida para trás devido a sua fraqueza e insegurança.

E como um poeta transmite seus sentimentos em poemas, em seu bloco de notas do celular passou a escrever aquilo que vinha em sua mente sobre como se sentia naquele momento.

Assim que terminou de escrever, deixou seu celular de lado soltando um longo suspiro ao encarar a escuridão de seu quarto.

— Tente dormir, Krist — murmurava Perawat para si mesmo, sabendo que apenas ele poderia resolver seus próprios erros no dia seguinte, porque era ele e para sempre seria apenas ele.

Quando menos esperava, as primeiras luzes do dia adentraram seu quarto iluminando delicadamente as paredes de seu quarto dizendo para ele que era hora de colocar sua máscara diária e viver mais um dia.

Por sorte, era seu dia de folga, então decidiu passar o tempo dedicando-se a si mesmo fazendo aquilo que gostava, que era gravar alguns vídeos cantando suas músicas e algumas outras que gostava de ouvir.

Mas antes, levou seu filho para a escola, comprou algumas coisas para a sua casa e algumas coisas que Fiat precisava já que estava crescendo.

— Como é bom te ver, meu filho — disse Dona God sorrindo. — Visto por tudo isso, já é um homem formado!

— Vida adulta, né? — Krist respondeu para a senhora que lhe atendeu dando uma breve risada, já que teve sua vida adulta desde os seus 14 anos de idade. — E também é bom te ver novamente, Dona God.

— Você realmente cresceu. — Uma voz feminina falou atrás dele, fazendoㅡo olhar em sua direção.

— Milly! — Krist disse sorrindo enquanto cumprimentava a garota. — Vejo que você também cresceu e está mais bela.

— Quanto tempo que não te vejo... — Milly disse com um breve sorriso. — Por onde você esteve?

— Foram seis anos que eu tive que ir embora. — Krist retribuiu o sorriso. — Você lembra que eu não tinha uma saúde boa, não é?

— Sim, eu lembro — respondeu Milly. —  Singto tinha me contado sobre isso.

— Ah sim, por causa disso tive que ir para outro país fazer meu tratamento – falou Perawat  enquanto guardava as coisas em seu carro.

— Então decidiu voltar depois de terminar o tratamento? — Milly questionou. — Presumo que seja por isso que está de volta.

— Eu ainda faço o tratamento, mas agora não estou correndo risco de vida — explicou Krist calmamente. — E também, minha família queria voltar a morar aqui, então estamos de volta.

— Eu espero que você se cure logo. — Milly sorriu delicadamente. — Aliás, como vai seu coração? Alguém ocupa ele?

— Meu coração está bem, mesmo que não tenha ninguém nele além da minha família. — Krist havia entendido o que Milly quis dizer, já que quando ele foi embora, ela era a namorada de Singto. — E o seu?

— Ah... está bem, mesmo depois de ser quebrado por Singto — disse Milly dando uma breve risada com aquilo.

— Oh, sinto muito por isso — murmurou Krist.

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