Testament

472 37 2
                                    

O dia estava chuvoso em Sacheon, Coreia do Sul, o líder de uma das máfias mais poderosas do país, havia falecido. Sua esposa e herdeiros, estavam no escritório de advocacia para a leitura do testamento, a qual era feita por Oh SeokJun, o advogado da família.

SeokJun: Senhora Park, ficará com a casa, a fazenda e vinte por cento da fortuna acumulada, a fim de que possa ter uma vida confortável. Park SeongJi, o filho mais novo, ficará com trinta por cento da fortuna acumulada, e quarenta por cento dos negócios e ações. E para o herdeiro Park Seonghwa, cinquenta por cento da fortuna acumulada, e sessenta por cento dos negócios e ações, além do jato particular, e o conversível preto. – Fez uma breve pausa. – No entanto senhor Park, seu pai lhe impôs uma condição, em um ano terá que se casar e fundar um novo império.

Por breves momentos, a famosa “poker face” de Seonghwa, deu lugar a uma bela expressão de surpresa e indignação, afinal, o jovem não se interessava por ninguém desde seus dezessete anos.

SeongJi: Seonghwa, se casar?! Até parece. – Exclamou em tom cômico, recebendo um tapa na cabeça de sua mãe.

Sra.Park: Seonghwa é um belo rapaz, não duvido que tenha uma fila de garotas que gostariam de se casar com ele.

Seonghwa: SeongJi está certo, eu não me interesso por ninguém já faz tempo.

SeokJun: Se me permite senhor Park, seu pai o amava muito, e sempre quis que se casasse, era o maior desejo dele, inclusive, ele guardou uma boa quantia para seu casamento, e ele gostaria que fosse no Castelo de Miramare na Itália.

Seonghwa pensou por um tempo, mesmo que o rapaz não fosse muito de demonstrar sentimentos, amava e admirava seu pai imensamente.

Seonghwa: Está bem, mas quero sair do país, já que o jato é meu, quero finalizar meus estudos e começar meu império em outro país.

SeokJun: Tenho certeza que seu pai concordaria com sua condição.

O Park mais velho suspirou e ajeitou a postura. Não havendo mais assuntos a serem tratados, foram dispensados. Sem dizer nada a sua mãe e irmão, Seonghwa foi ao encontro de seus amigos, sendo eles Jongho e Yunho, aproveitando para informa-los de sua saída do país.

Jongho: Eu entendo que tenha que ir, e em um ano se casar, mas precisa ser essa noite?

Yunho: Jongho está certo, entendo sua luta contra o tempo, mas poderia ir amanhã, além do mais, nem sabemos para onde você vai.

Seonghwa: Realmente não posso dizer para onde vou, mas fiquem tranquilos, tenho um amigo de extrema confiança lá. Aliás, preciso de um favor de vocês, o primeiro, quero que se tornem amigos do meu irmão e próximos de minha mãe, e o segundo, uma vez por semana me passem um relatório deles.

Yunho: Por que isso Seonghwa? – Indagou após estranhar o pedido do amigo.

Seonghwa: Vão entender conforme forem fazendo, então apenas façam e não se esqueçam de que ainda estão me devendo. – Suspirou. – É importante pra mim ok? Agora tenho que ir, tenho muito a fazer.

Se levantou e despediu-se de seus amigos com um abraço, indo para sua casa.

                                    QUEBRA DE TEMPO

Em Nova York, um grupo de seis amigos, estavam reunidos.

Sn: Por que convocou essa reunião Hong? – Indagou de forma curiosa ao amigo, sentada no meio de San e Mingi.

Hongjoong: Um amigo meu da Coreia vem pra cá, ele chega amanhã e vamos encontra-lo pela tarde, após a faculdade.

Mingi: Ele vai estudar em qual curso? 

Between guns and marriage - Park Seonghwa Where stories live. Discover now