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Já pelo anoitecer, no barco ambos haviam jantado sob a luz do luar e das estrelas, os olhos da garota brilhavam com tudo o que era passado a si sobre tal cultura que estava a ingressar. Assim que ambos terminaram de comer, Park sugeriu uma volta pelo convés, onde sentaram-se no estofado próximo a água, admirando a espuma branca que era deixada na água pela navegação.

Seonghwa: Espero que esteja entendendo aonde e com quem está se envolvendo Sn, posso ser o que sou, mas minha intenção não é te magoar.

Sn: Eu entendo isso, ainda preciso aprender algumas coisas, mas estou compreendendo esse seu mundo de prazeres.

Seonghwa: Sabe que estou para me casar, não sabe? Não quero que entre nisso pensando em tal probabilidade, eu não sou esse tipo de homem, estou apenas fazendo isso por meu pai.

Sn: Fique tranquilo, não espero que me peça em casamento.

Seonghwa: Eu não sou do tipo baunilha, não tenho uma vida baunilha, pra ser honesto absolutamente nada em minha vida chega perto do comum ou do baunilha.

Sn: Eu realmente já entendi Seonghwa, além de já ter notado que você não é exatamente do tipo "normal", mas eu realmente não me importo com isso. Estaria mentindo se dissesse que não chamou minha atenção, ou que não estou interessada, e acredite, realmente não estou esperando que se apaixone por mim.

Seonghwa: Então vamos fazer um trato, sei que a intenção não é se apaixonar, porém não há como mandar em sentimentos, ao menos não por muito tempo, então caso aconteça com um de nós, sem segredos, seremos abertos, conversaremos e veremos o que vamos fazer.

Sn: Eu ainda não disse que topo ser sua sub.

Seonghwa: Se realmente não fosse topar já teria negado, não estaria aqui comigo agora, não estaria fazendo tantas perguntas. - Aproximou -se da orelha da garota e soprou sua respiração levemente, fazendo com que a mesma se arrepiasse. - Sei que a princípio dá medo, sei que está com receio, mas sei que não consegue deixar de lado cada onda de prazer em seu corpo, cada arrepio em sua epiderme, cada mordida de lábio. Você não consegue ignorar cada hormônio liberado como consequência de minhas ações, não só não consegue, como não vai. Falando de forma grotesca agora, você sabe que ao mesmo tempo que o desconhecido dá medo, dá prazer.

Sn: Não cheguei nem perto de sentir seu toque ainda, sei que é tanto físico, quanto psicológica e emocional.

Seonghwa: Está tão desesperada pelo meu toque? Já consegui lhe causar isso sem ao menos o fim de semana ter chegado ao fim? - Perguntou retoricamente. - Parece que a submissa interior de alguém está gritando. - Riu nasal. - Venha comigo, submissa fraca.

Park se levantou e puxou a garota pela mão, ajudando-a levantar-se também, ainda segurando em sua mão, foram até o quarto onde passariam a noite, assim que o adentraram, Seonghwa trancou a porta.

Seonghwa: Vou perguntar mais uma vez… Confia em mim?

Sn: Confio.

Seonghwa: Lhe mostrarei meu toque, mas não irei te foder, não hoje, mas não pense que eu não quero, pois tudo o que eu quero é te jogar nessa cama e te comer que nem a vadia barata que sei que você é, mas tenho que ir com calma, tenho que fazer muita coisa antes de te fazer gritar meu nome.

Sn engoliu seco e ficou em silêncio, como poderia alguém com palavras tão formais e belas, dizer coisas tão sujas e excitantes?

Apenas o som da respiração forte da garota foi ouvido no quarto, por mais que Seonghwa já tivesse qualquer tipo de confirmação , queria ouvir saindo da boca da garota, e certamente o teria.

Between guns and marriage - Park Seonghwa Where stories live. Discover now