|EM BREVE LIVRO FÍSICO PELA EDITORA EUPHORIA|
|EM ANDAMENTO|:
Park Jimin, CEO e cofundador da melhor empresa de segurança digital do oriente, vê-se com o ego completamente ferido quando descobre que seu braço direito, Jeon Jiwoon, mentiu e...
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"Para um Cavalo de Tróia seinstalar, basta a tecla enter, você clicar."
— Tá amor, essa parte eu entendi. Mas o que ir atrás do Jiwoon vai mudar? Ele já não vendeu? — Namjoon pergunta irritado, enfiando um grande pedaço de carne na boca — Além do mais, não vou ficar ajudando ou acobertando vocês como fiz de manhã. Querem a polícia envolvida, então façam um boletim de ocorrência.
Se ele está com esse tom só de pensar na hipótese de rastreamos alguém, imagina quando descobri que já fizemos tudo isso e algumas coisas a mais.
Junto os legumes no prato, sem encarar o casal prestes a discutir. Por alguma razão, que Seokjin fez questão de não me contar, ele resolveu marcar esse almoço com Namjoon para pedir ajuda, o que, na minha opinião, foi uma péssima ideia, pois desde que chegamos, a única coisa que ouvimos de sua boca foram sermões e um arroto que, por Deus, só não morri de vergonha porque prezo muito pela minha vida.
Sem contar que este é o segundo prato de fritas com carne que o Kim coloca para dentro do estômago e, se ele não vomitar tudo isso depois de comer a gorda fatia de cheesecake que o aguarda no centro da mesa, irei levá-lo até os cientistas.
— Ir atrás dele muda as coisas sim, Joonie — comenta, esfregando as mãos pelo rosto. — Ainda não sabemos se ele vendeu o projeto, visto que o contrato veio parar na minha mesa antes de ser despachado. Da mesma forma que não sabemos quantas informações ele pegou do computador do Jimin — o observo cruzar os braços sobre o peito — E não pedi pra nos ajudar, pedi o número do seu amigo... Pra ele nos ajudar — finaliza, torcendo o nariz.
Bufando, encosto na cadeira gelada, completamente sem jeito e perdido nos pensamentos caóticos. Pequena parte de mim não quer ir atrás do Jiwoon; ele tem tanto direito sobre o projeto quanto a mim, talvez até mais, afinal, quem trouxe a papelada com toda a ideia foi ele, porém, a parte rancorosa e egocêntrica, que diga-se de passagem é bem maior, quer esfolar ele vivo por ter feito tudo dessa forma.
Somos adultos, homens de negócios e civilizados, por que ele simplesmente não falou que queria vendê-lo? Eu mesmo teria comprado a sua parte.
— Então por que não chamou ele para almoçar? — retruca, revirando os olhos.
Acho que isso não vai acabar bem.
— Vai ver é porque não tenho o número dele? — rebate em completa ironia.
Quieto, mordo os lábios pousando a destra na testa, escondendo-me dos burburinhos e olhares condenatórios, dos clientes incomodados. Decidido a dar um fim na briga que está prestes a acontecer, espalmo a mão na mesa, fazendo ambos darem um sobressalto antes de finalmente se aquietarem.
