|EM BREVE LIVRO FÍSICO PELA EDITORA EUPHORIA|
|EM ANDAMENTO|:
Park Jimin, CEO e cofundador da melhor empresa de segurança digital do oriente, vê-se com o ego completamente ferido quando descobre que seu braço direito, Jeon Jiwoon, mentiu e...
Conectando cabos... Ajustando sistemas e configurando cálculos...
Programação em 80%.
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24 de setembro de 2022, sábado | 12:34.
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Sou apaixonado por física. Embora para muitos seus cálculos sejam enormes, com termos rebuscados e até incompreensíveis, sempre consegui enxergar simplicidade em cada teoria, uma vez que a maioria delas inicia-se no princípio básico da ação e reação. Todas as atitudes, forças e colisões geram resultados, e, de acordo com um velho estranho chamado Newton, as consequências seriam diferentes em cada corpo, dado que suas peculiaridades e estruturas internas também são.
A parte, a meu ver, mais interessante nisso tudo é que, assim como as leis da física, o Karma e alguns aspectos da vida agem da mesma maneira. Estamos fadados a enfrentar aquilo que um dia nossos corpos e mentes impulsionaram ao Universo. Portanto, quando tomamos uma decisão e agimos, não adianta mais retroceder, logo, devemos aceitar e lidar com aquilo que nos é entregue em seguida.
Naquela noite, fizemos uma escolha e agora estamos arcando com os reflexos de nossas posturas. Ceder aos desejos e dormir com Jungkook realmente não foi uma boa ideia, principalmente porque após a pseudo invasão e o anúncio a respeito da caçada à senhora Park, ele ficou ainda mais estranho e inquieto. Na verdade, nós mal conversamos ou nos vimos desde então.
Sinceramente, não sei quanto tempo conseguirei aguentar esse looping de emoções. Investigar o sumiço daquele cretino e lidar com os novos problemas enquanto tento manter a empresa de pé, está me deixando doente. Encontro-me no limite, exausto, com dores de cabeça e totalmente perdido. Sequer tenho um dia de folga, há sempre algo a analisar, alguém para encontrar ou papéis a serem assinados. E, o pior de tudo é que, mesmo dando o meu melhor, ainda não é o suficiente.
Parece que quando organizo os naipes em minhas mãos, um novo golpe surge e me vejo obrigado a devolver as cartas à mesa para serem embaralhadas mais uma vez.
É enlouquecedor e a cada dia que passa, percebo o quão estúpido sou. Nem de longe estava nos meus planos demorar tanto tempo assim. Desde o princípio acreditei que conseguiria recuperar o Kalac sozinho, mas olha só para mim agora: ameaçado, fraco, perdido e envolvendo-me com tanta gente de caráter duvidoso que ando questionando o meu.
— Animador poderem cair na valeta... — repito a sua charada aos sussurros, perdendo-me ainda mais nos pensamentos.
"Cair na valeta". Novamente me questiono a respeito do sentido desta única parte. Será que foi uma analogia ou ele está me provocando apenas para ver até onde descerei para encontrá-lo?
