|EM BREVE LIVRO FÍSICO PELA EDITORA EUPHORIA|
|EM ANDAMENTO|:
Park Jimin, CEO e cofundador da melhor empresa de segurança digital do oriente, vê-se com o ego completamente ferido quando descobre que seu braço direito, Jeon Jiwoon, mentiu e...
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"Se não está pronto para um speedrun, é melhor ficar atento a todos os detalhes antes de entrar em uma partida."
Como um looping cruel, a voz de Jungkook surge novamente. "Aqui não tem nada!".
Tento abrir os olhos, porém o peso das pálpebras parece ter triplicado depois que engoli o comprimido amargo que Seokjin enfiou em minha boca. Com o corpo quente, esfrego o nariz na almofada e me permito afundar na escuridão de meu sonho.
"Eu devia te dar um murro, isso sim! Sem contar que, não falamos para você deixar esse cara pra lá?", a voz seca profere irritada, fazendo-me questionar se isso foi uma pergunta ou afirmação. Suspirando fundo, viro meu tronco no sofá e observo o feixe de luz vindo da cozinha.
— Hyung, aqui não é hora e nem lugar! — sussurra — Vai acordá-lo assim.
— Com o que você deu para ele? — ri nasalado — Acho difícil.
Lentamente, coço os lumes e espio as horas na tela do celular. Quero levantar. Preciso fazer isso! No entanto, a gravidade ao meu redor parece ter sumido e, para ser sincero, não é como se quisesse lutar contra. Há anos não conseguia um descanso desses, portanto não serão pesadelos estranhos com a voz de Jungkook que me farão interrompê-lo.
— Não acredito, deixa eu pegar o celular para tirar uma foto disso! — gargalha baixinho.
Foto? Mas o que...
Cansado, ignoro o diálogo inventado por minha cabeça entorpecida de remédios e me enrolo mais no tecido felpudo. Mesmo que tudo seja peculiar, Jin não permitiria que algum estranho entrasse aqui sem minha permissão, então é nisso que me apego.
"Melhor levá-lo pra cama", o sussurro longínquo é tudo que escuto antes de adormecer.
Com sede, passo a língua sobre os lábios ressecados, desejando que isto seja suficiente para hidratá-los. Graças às tosses insistentes e descontroladas, minha garganta está em frangalhos, queimando a cada nova expiração e, embora saiba que preciso ir beber água, estou com preguiça de levantar. Então apenas abraço o travesseiro gelado e relaxo.
Contudo, para minha tristeza, Feijão, a gata que tenho como filha, não está nada satisfeita com o descanso demasiadamente longo, já que os miados desesperados rompem o silêncio novamente.
— Só mais alguns minutinhos — resmungo manhoso, cobrindo a cabeça para que ela pare.
Mas o assunto não está em discussão e logo o som fica ainda mais alto e eufórico atrás da porta.
