Capítulo 25

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Augusto

Felicidade é o meu nome do meio agora, estou tão feliz, Cecília é maravilhosa, seu jeito me encanta, me deixa completamente apaixonado por ela.

Decidimos tentar algo, eu quero muito que isso dê certo. Quero ter um relacionamento com ela, Adam ainda não sabe, não é nada oficial, mas não estou brincando com ela, quero algo sério com ela. Uma família.

- Eu disse, ele não me ouve, fica ai, sem falar nada, somente rindo sozinho. - Ouço a voz de Álvaro. Reviro os olhos pra sua idiotice. Estamos na casa do Eduardo e eles não param de me atormentar. - Será que devemos procurar ajuda psicológica pra ele? Quem saiba o internando ele volte a ficar bom.

- Nossa mãe não deixaria, ela nos mataria. - Eduardo diz e ainda fico mais indignado com o rumo da conversa deles. Onde já se viu, me internar! - Eu sei qual o motivo dele estar assim.

- Qual? Me fala? - Álvaro pede a ele que ri. Eu fico olhando os dois que conversam como se eu não estivesse presente.

- Ele está apaixonado. Um homem apaixonado age assim. - Talvez eu esteja mesmo apaixonado por ela. Mas não irei dizer, não sei quais são os sentimentos dela por mim, não quero ir com pressa, quero que seja perfeito, assim como ela é. - Ele tem filho agora, não pode ficar nos dando atenção direto.

- Verdade, sabe, nosso irmão está embarcando em uma nova vida, mulher, filhos, e mais filhos. - Álvaro diz e os dois riem. - Ele não tem mais tempo pros irmãos. Sabia Eduardo que ele passou dois dias lá na nossa mãe, nem nos convidou.

- Sério? Não fiquei sabendo não, pra você vê, estamos sendo deixados aos poucos de lado.

- Vocês dois estão parecendo duas mulherzinhas falando assim. - Digo a eles que sorriem. - O drama nunca foi o forte de vocês, e sim de mamãe.

- Ah nosso irmão voltou do mundo Cecília e Adam. - Álvaro diz e Eduardo ri com ele.

- Como vai sua nova família? - Eduardo pergunta rindo.

- Vai bem, e parem de agir como dois babacas. - Digo olhando os dois patetas. - Eu só estou tentando algo novo, tanto pra mim quanto pra ela.

- Daqui uns dias o menino irá te chamar de pai. - Álvaro diz e fico pensando. Será que Adam iria aceitar eu e sua mãe juntos? Ou será que ele me chamará de pai um dia? Tenho medo de ele não me querer perto da sua mãe, como além de uma simples amigo. Quero ser parte deles. O porto seguro de cada um.

- Cara tem que parar de pensar um pouco, vejo fumaça saindo da sua cabeça. - Eduardo diz rindo. Eu nem sei porque estou aqui, eles só sabem encher o saco. - Mas agora falando sério, como vocês dois estão?

- Estamos bem, os dia lá no sítio nos fez muito bem. - Sorrio ao lembrar de nós dois lá. - Quase aconteceu uma vez entre nós em minha casa. Eu digo os beijos, mas aí Adam acordou e não rolou mais nada.

- Desde pequeno sendo esperto. - Álvaro ri e só faço mostrar o dedo do meio a ele. Imaturo? Sim.

- E ai? Depois aconteceu? - Eduardo pergunta curioso. Um dia quero ver cada um deles amarrado em alguém.

- Aconteceu, nos beijamos e foi ótimo, maravilhoso, ela é perfeita. Estou viciado nela.

- Isso pode ser contagioso? - Eduardo pergunta a Álvaro que ri.

- Pode às vezes, mas é bom ver você feliz depois do que Carmem fez. Você merece. Quero um dia ter a sorte de encontrar a pessoa certa.

- Você vai, ela deve estar por ai perdida. E vocês vão ser muito felizes com a mulheres certas. - Digo apontando pros dois.

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora