Flora é nova na cidade do Rio De Janeiro. Se mudou com sua família para a cidade Maravilhosa assim que ganhou uma bolsa na faculdade. Ela já sabia que sua vida mudaria um pouco, só não sabia que o destino traria seu amor de infância.
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G A B R I E L
Assim que sentamos na mesa Flora abriu o cardápio.
Hoje ela estava espetacular de linda, eu deveria estar que nem um idiota parado olhando para a mulher a minha frente que se encontrava com os olhos arregalados diante do cardápio.
—Esses sorvetes são muito caros.
—Eu falei que ia te trazer em uma sorveteria boa, não se importe com o valor.
—Como não se importar?. O de flocos é quarenta reais — Disse totalmente frustada deixando de lado o cardápio e cruzando seus braços de baixo do decote fazendo assim seus peitos saltarem. Concentra Gabriel — Meu orçamento não permite.
—Se eu te chamei é porque eu vou pagar.
—A gente pode dividir — Eu amo o jeito que ela sempre foi independente desde pequena sempre dividíamos a conta, só que nesse momento eu tô odiando — Não quero parecer interesseira.
—Interesseira por conta de um sorvete Flora? — Neguei com a cabeça rindo — Eu tenho certeza que você é a pessoa menos interesseira que eu conheço. Eu quero te proporcionar algo bom que eu não pude proporcionar na nossa infância, isso aqui não diz sobre dinheiro, diz mais sobre uma forma de carinho.
Ela me olhou com um sorriso enorme que tinha acabado de descobrir que amava vê — Tudo bem — Fala cedendo.
Chamei o atendente — Me vê um sorvete de flocos e um de doce de leite.
—O de 490ml senhor? — Apenas concordo com a cabeça.
—Eu acho um absurdo esse preço — Dou um risada fraca — É sério, esse sorvete tem que ser muito bom.
—E ele é, aposto que vai adorar — Ela pegou seu celular e começou a mexer , aparentava está respondendo alguém.
Esperei por mais algum tempo até que Flora voltou sua atenção pra mim. Eu estava tentando me concentrar e não descer meu olhar para seus seios que estão me chamando bastante atenção, porém era quase impossível.
Por milésimos meu olhar desceu até o decote e oque não entrava na minha mente era : como ela ganhou tanto corpo de um tempo pra cá?. Será que seus seios eram naturais mesmo?.
—Seu irmão tá em casa? — Puxo assunto balançando a cabeça levemente tentando tirar imagens impuras que se formavam em minha mente.
—Não, ele tá resolvendo o tcc dele.
—Se ele souber que a gente saiu juntos ele não fica com ciúmes? — Fabinho sempre foi ciumento com Flora, ciumento não, insuportável é a palavra certa.
—Na real eu nem sei. Ele te vê como irmão pra mim.
—Odeio esse papo de me vê como irmão — Falo sincero.
