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F L O R A

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F L O R A

Gabriel me analisou assim que passei por ele no corredor e deu um sorrisinho — Nunca pensei que ia gostar de vê minha calça em outra pessoa — Me roubou um selinho —  Mas já vou logo avisando que é a primeira e última vez.

—Você é chato hein — Olhei pra baixo analisando o jeans no meu corpo — Essa calça ficou bem melhor em mim, não acha?.

—Se você tá pensando que eu vou te dar minha calça verde você está muito enganada — Esse homem tinha um apego com as roupas dele que só jesus.

—Eu sei que você não vai me dar, mas bem que podia me emprestar suas roupas.

—Já tô emprestando.

—Não só essa calça, outras roupas — Sorri e ele negou, homem difícil.

Assim que chegamos na cozinha o clima até que estava agradável , sentamos a mesa com todos, Peguei meu prato me servindo com arroz, frango e salada.

—Vamos fazer alguma coisa hoje — Dhiovanna puxa assunto.

—A gente estava pensando em ir no centro — Gabriel falou ao meu lado.

—Prefiro ficar em casa então, melhor que ficar de vela pra vocês dois — Dhio disse fazendo careta e eu nego.

—E esse namoro de vocês? — Meu pai aproveitou o assunto pra começar, o olhei negando com os olhos e ele me deu aquele sorriso que dizia "Calma filha, deixa eu me divertir".  Tenho a absoluta certeza que era isso que ele ia fazer nós próximos minutos — Gabriel não foi lá em casa falar nada — Falou todo sério cruzando os braços em sua frente.

O silêncio se instalou sobre a mesa até Gabriel resolver falar — Sua filha não quer namorar, ela disse que é solteira — Não acredito que ele ainda lembra disso.

—Você não me pediu nada — Merda, falei totalmente sem pensar. Ele virou o rosto me fitando surpreso.

—Gabriel tá ficando sem atitude nenhuma — Dhio encarna com ele — Depois que outra pessoa é investir não vai poder reclamar.

—Ta maluca.

É sério que isso está sendo conversado na frente dos nossos pais?, queria abrir um buraco no chão e me enfiar lá se possível.

_Flora é bonita, se eu fosse você eu colocava um anel no dedo dela o mais rápido possível — A tia dele fala.

—Concordo com a Zilda —;Tia linda que estava sentada ao meu lado me puxou para um abraço — Já considero como minha norinha.

Meu Deus, eu vou morrer de tanta vergonha.

—Só falta isso mesmo — Gabriel fala — Porque ela disse que já é minha, não preciso me preocupar com os urubus.

Ainda encostada no colo da tia linda que fazia um carinho em minha cabeça chutei a canela do Gabriel. Ele fez uma careta me olhando de lado e rindo.

Só faltou ele falar que eu falei que era dele no meio da nossa transa, eu sei que ele poderia estar falando da festa junina mas prefiro interferir com meu chute do que pagar pra vê ele falando merda na frente dos nossos pais.

Olhei pra minha frente vendo fabinho dando uma risadinha, talvez o Gabriel tivesse alguma razão sobre oque ele tinha me falado no quarto.

Tia linda me soltou e consegui vê a feição de mamãe e papai, minha mãe tinha um sorriso de orelha a orelha e meu pai fingia estar bravo com Gabriel, mas sabia que aquilo tudo erra só uma farsa.

—Apesar de tudo só espero que você cuide dela — Falou todo sério, busquei a mão do Bi por baixo da mesa e senti o suor, sinal de que estava nervoso. Em seguida meu pai deu um risada e eu vi o Gabriel soltar sua respiração, ele com toda certeza queria matar Gabriel.

—Pode ter certeza que eu vou cuidar muito bem dela — Gabriel bateu de leve com a mão na minha perna — Vamos? — falou baixinho no meu ouvido.

—Vou pegar meu celular que deixei no quarto —Ele concordou.

—Vou te esperar no carro — Me levantei junto do Gabriel.

—Vocês já vão? — Minha mãe perguntou — Concordamos com a cabeça — Tomem cuidado e se cuidem, não quero um netinho agora.

—Mãee — Dou uma risada e saio andando até nosso quarto, assim que pego meu celular troco mensagem com o Gabriel sobre oque aconteceu na cozinha e em seguida pego uma bolsa colocando o aparelho dentro e indo até a garagem.

Entro no carro sendo observada por ele. Não demorou muito pra estarmos no centro, ele deu a volta abrindo a porta do carro pra mim, fiz uma careta estranhando sua atitude.

—Todo cavaleiro, tá querendo alguma coisa — Falo desconfiada e saio do carro.

—Que isso amor? Sempre sou cavaleiro com você - Caminhamos mais um pouco — Mas você sabe que tá me devendo.

—Você não vai esquecer disso não é? — Ele entrelaçou sua mão na minha.

—Não, até você me pagar oque deve — Me puxou e me abraçou — Tô com saudades de você — Virei pra ele encarando seu rosto e sua barba bem feita.

—Também estou com saudades —Ele tomou minha boca pra ele, iniciando um beijo gostoso e terminou dando alguns selinhos. Meu celular em seguida começou a apitar e eu peguei dentro da bolsa vendo a mensagem da Dhio pedindo pastel.

—Dhiovanna pediu pra levar pastel.

—Fala pra ela que eu não vou levar nada não — Digitei e guardei o celular de volta na bolsa.

—Ela disse pra eu te convencer a comprar.

—Pior que você me convence mesmo, você me tem na palma da mão — Parei de andar não acreditando no que ele havia falado.

—Tenho é?.

—Você sabe que tem — Me puxou contra seu corpo me apertando e pousando seu rosto no meu pescoço — Você sempre teve — Depositou um beijo no meu pescoço e senti meu coração acelerar, oque me fez perceber que agora eu sei oque eu sinto.

—Então compra pastel pra ela — Sorri descontraído e ele concordou.

—Não quer comer nada?.

—Não, acabamos de jantar. Você tá com fome é?. Gente tem um buraco no seu estômago só pode.

Ele deu aquela gargalhada gostosa — Tô com fome de outra coisa — Dei um tapa em seu peito e fui andando pro canto rua.

Parecíamos dois loucos andando em ziguezague na rua.

Parecíamos dois loucos andando em ziguezague na rua

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Os refrescos estão vindo.

𝐏𝐞𝐧𝐬𝐞𝐢 𝐌𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 - 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Where stories live. Discover now