Flora é nova na cidade do Rio De Janeiro. Se mudou com sua família para a cidade Maravilhosa assim que ganhou uma bolsa na faculdade. Ela já sabia que sua vida mudaria um pouco, só não sabia que o destino traria seu amor de infância.
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G A B R I E L
Eu tava que nem idiota, com o rosto mais bobão e idiota do mundo e o sorriso então nem se fala. Qualquer um que me visse notava minha felicidade.
Eu estava no vestiário esperando só uma mensagem da Flora pra ir buscar ela na faculdade.
—A cara do Gabriel não nega que ele ta gamadinho na Florinda lá - Matheuzinho sentou do meu lado já pronto pra tirar toda minha paz.
—Flora — Corrigi.
-Desculpa, é Flora claro - Neguei com a cabeça - Vai abandonar nossos rolês.
-Não vou abandonar nada não - Soltei um sorriso fraco. Peguei meu celular olhando pra tela outra vez.
-Olha aqui Filipinho, Gabriel tá laçado. Não para de olhar o celular, aposto que está esperando mensagem da Flora - Chamou atenção do Filipe que estava do outro lado do vestiário e do nada brotou do nosso lado.
-Então você vai ter companhia pra levar na festa junina na casa do minteiro - Filipinho disse.
-Festa junina é? - Perguntei curioso.
-Os caras cismaram em fazer, festa de família mesmo. Um churrasquinho.
-Churrasco em festa junina?, porra essa nova - Dei uma risada - Quero comida típica.
—Vai ter. Vai levar a menina? — Filipinho perguntou erguendo a sobrancelha.
—Se ela quiser ir.
—Gabriel vai ser o típico cara "Só vou se minha mulher for" — Matheuzinho falou.
Até parece que vou agir dessa forma. Tudo bem que eu gosto de agradar a Flora mas acho que não vou deixar de sair com meus amigos.
—Vai ser que dia? — Mudei de assunto.
—Dia 30.
—Ta bom. Vou vê se apareço lá — Me levantei vendo que já havia uma mensagem de Flora no meu celular — Qualquer coisa aviso vocês.
—Lá vai ele atrás de mulher — Mandei um dedo do meio pro Matheuzinho pra não perder o costume e sai dali.
Entrei no meu carro, colocando uma música pra dá uma relaxada porque meus nervos estão a flor da pele. Agora que estava voltando a melhorar no jogos e principalmente no treino.
Joguei minha cabeça para trás e prestei atenção no trânsito, quando vi já estava parado na porta da faculdade dela. Vi que ela conversava com a mesma menina do festival em frente a porta e quando viu meu carro se despediu e veio andando até aqui.
—Oii Bi — Sorri pra ela que bateu a porta do carro e se virou pra mim, meus olhos pararam nas suas pernas que não estava coberta pelo pano do vestido, bem convidativo.
Droga.
—Oii gatinha — Ela se inclinou até mim tomando meus lábios com um selinho — Já comeu?.
—Já, dessa vez minha mãe fez questão de mandar um lanchinho e você — Me olhou por cima do ombro — Já comeu?.
—Ainda não — Saiu em um tom tão maldoso. Não era pra sair assim, ela me olhou com um sorrisinho que me desmontou.
—Porque não comeu?, tem que se alimentar direitinho jogador.
—Vou me alimentar pode ficar tranquila — Ela negou rindo com a cabeça — Um amigo meu do trabalho vai fazer uma festa junina, queria perguntar se você que ir comigo?.
—Você quer que eu vá com você?. Você que tem que saber se quer aparecer comigo, você que é o famoso.
—Claro que eu quero aparecer com você, a não ser que você ache muito cedo esse lance de apresentar pros amigos — Intercalei meu olhar entre o trânsito e ela que tinha sua mão sobre suas grossas coxas.
—Tudo bem por mim — Pegou sua bolsa ficando entra meu banco e o dela e se esticou jogando a bolsa no banco de trás. Sua bunda ficou bem pertinho do meu rosto.
—Quer que eu bata o carro? — Voltou com aquela bunda enorme pro banco.
—Gostou da visão? — Perguntou toda sapeca.
Eu amo essa Flora toda provocativa.
—Você ainda pergunta? — Mordi o lábio inferior tentando me concentrar na porra do trânsito.
Gabriel você tá dirigindo.
Ela se ajeitou no banco e isso fez com que seu vestido subisse mais ainda, deixando aquelas pernas — que eu daria tudo pra estar com minha cabeça entre elas — mais expostas. Seu pelos estavam dourados, se estava dourados quer dizer que ela descoloriu eles e pra descolorir tem que ficar torrando no sol com biquíni, então isso que dizer que provavelmente ela está com marquinha.
—Descoloriu os pelos? — Perguntei passando a mão pela sua coxa.
—Sim, primeira vez que eu faço. Na verdade fui obrigada pela Vic — Assenti descendo e subindo com minha mão na sua coxa fazendo ela se arrepiar.
—Huum.... Usou biquíni? — Perguntei como quem não quer nada.
—Usei, por que?.
—Queria saber se ficou com marquinha.
—Pensei se que quisesse vê — Abriu mais sua perna e eu desci mais minha mão para a parte de dentro da sua coxa.
—Flora — Neguei com a cabeça — Ficou ou não ficou? — Insisti mais um pouco na pergunta.
—Ficou. Na verdade pegou mais na parte de baixo — A porra da minha bermuda começou a apertar.
Ela olhou exatamente pra esse lugar , era óbvio que ela tinha visto a marcação que ali estava. Minha mão começou a apertar sua coxa mais forte, talvez por conta do calor que começou a ficar nesse carro, a tensão estava grande e meu desejo por ela estava maior ainda.
Ela inclinou seu corpo no painel deixando assim seus seios bem na altura do meu olhar e pude tirar prova do quão redondos eles são, e o quão eu amava e sentia falta deles. Flora me olhou com a boca semi aberta e com a cara mais sensual que eu já vi na minha vida — Não sei aonde aperta pra fechar o vidro — Finalmente tirei a mão da sua coxa e apontei para os botões no painel, ela apertou os dois botões que subiram os dois vidro da frente.
Acho que isso seja um sinal e se for eu estou muito pronto.
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